PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde embarga carne de porco para evitar propagação de peste suína africana
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde decretou a proibição da circulação e do transporte de suínos, sua carne e derivados das ilhas do Fogo, Santiago e Maio para as restantes ilhas do país, segundo uma portaria governamental publicada no Boletim Oficial.
Trata-se de uma medida tomada pelo Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) com o propósito de estancar o risco de propagação da Peste Suína Africana (PSA) detetada nestas três ilhas do sul do arquipélago.
Na nota explicativa do diploma, o MDR sublinha que “sendo a PSA uma doença altamente contagiosa, virémica, de elevada morbiletalidade que evolui de forma sobre-aguda, algumas vezes sub-aguda ou crónica, é imprescindível impedir a disseminação desta doença”.
Com a publicação da portaria, o MDR diz que pretende munir a Administração Veterinária de um instrumento normativo que contenha a propagação da doença, em prol da saúde animal e da saúde pública.
Foi igualmente determinado que os animais também devem ficar circunscritos às zonas de foco da doença, sendo que os proprietários devem manter os animais em recintos fechados.
“A circulação e o transporte de suínos, suas carnes e derivados podem ser, excecionalmente, autorizadas pela autoridade veterinária por decisão fundamentada”, precisa a portaria.
As autoridades das três ilhas, nomeadamente as Câmaras Municipais, devem colaborar no sentido de impedir o transporte para o resto do arquipélago e as Autoridades Veterinárias, perante qualquer eventualidade, terão a incumbência, se necessário, de apreender, abater porcos infetados ou que se suspeite tenham a peste suína africana.
Os primeiros sinais da PSA surgiram em Cabo Verde em 1998, mais concretamente nas ilhas de Santiago e Maio, tendo chegado à ilha do Fogo em 2011.
No ano passado, o Governo pediu apoio da Agência das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) no controle da doença, tendo ela disponibilizado 300 mil euros para um projeto de controlo da PSA.
Contudo, a ministra do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet, reconheceu que as recomendações feitas para eliminar a a doença "não foram totalmente cumpridas".
No entanto, o MDR e as suas delegações espalhadas pelas ilhas têm-se desdobrado, desde então, na realização de palestras e formações para prevenir e controlar com eficiência uma possível epidemia da doença no arquipélago.
-0- PANA CS/TON 04março2014
Trata-se de uma medida tomada pelo Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) com o propósito de estancar o risco de propagação da Peste Suína Africana (PSA) detetada nestas três ilhas do sul do arquipélago.
Na nota explicativa do diploma, o MDR sublinha que “sendo a PSA uma doença altamente contagiosa, virémica, de elevada morbiletalidade que evolui de forma sobre-aguda, algumas vezes sub-aguda ou crónica, é imprescindível impedir a disseminação desta doença”.
Com a publicação da portaria, o MDR diz que pretende munir a Administração Veterinária de um instrumento normativo que contenha a propagação da doença, em prol da saúde animal e da saúde pública.
Foi igualmente determinado que os animais também devem ficar circunscritos às zonas de foco da doença, sendo que os proprietários devem manter os animais em recintos fechados.
“A circulação e o transporte de suínos, suas carnes e derivados podem ser, excecionalmente, autorizadas pela autoridade veterinária por decisão fundamentada”, precisa a portaria.
As autoridades das três ilhas, nomeadamente as Câmaras Municipais, devem colaborar no sentido de impedir o transporte para o resto do arquipélago e as Autoridades Veterinárias, perante qualquer eventualidade, terão a incumbência, se necessário, de apreender, abater porcos infetados ou que se suspeite tenham a peste suína africana.
Os primeiros sinais da PSA surgiram em Cabo Verde em 1998, mais concretamente nas ilhas de Santiago e Maio, tendo chegado à ilha do Fogo em 2011.
No ano passado, o Governo pediu apoio da Agência das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) no controle da doença, tendo ela disponibilizado 300 mil euros para um projeto de controlo da PSA.
Contudo, a ministra do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet, reconheceu que as recomendações feitas para eliminar a a doença "não foram totalmente cumpridas".
No entanto, o MDR e as suas delegações espalhadas pelas ilhas têm-se desdobrado, desde então, na realização de palestras e formações para prevenir e controlar com eficiência uma possível epidemia da doença no arquipélago.
-0- PANA CS/TON 04março2014