PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde em terceiro lugar no índice Ibrahim de Governação Africana
Praia, Cabo Verde (PANA) – O índice Ibrahim de Governação Africana de 2013, divulgado esta segunda-feira em Londres (Inglaterra), coloca Cabo Verde no terceiro lugar entre os 52 países de África avaliados em fatores como educação, saúde, segurança, direitos humanos, desenvolvimento e economia, soube a PANA de fonte segura.
Em relação à anterior avaliação, Cabo Verde desceu um lugar, somando agora 76,7 pontos, num total de 100, contra 77,2 no ano passado.
O Botswana, com 77,6 pontos, ascendeu para o segundo lugar enquanto no topo da lista continuam as ilhas Maurícias, país classificado com os mesmos 82,9 pontos do ano passado.
O grupo dos primeiros cinco é completado pelas ilhas Seicheles e pela África do Sul, ao passo que no fim da tabela estão a Somália, a República Democrática do Congo, a Eritreia, a República Centro-Africana e o Tchad.
No cômputo geral, o índice mostra que os níveis de governação em África continuam a melhorar, nomeadamente nas categorias de desenvolvimento humano, oportunidade económica sustentável e, num grau menor, participação e direitos humanos.
As provisões para o acesso ao tratamento anti-retroviral, a conetividade digital, as convenções internacionais de direitos humanos e as tensões transfronteiriças são apontadas como exemplos das melhorias registadas no continente africano em relação à anterior avaliação.
Contudo, o estudo dá conta que a média de resultados em segurança e Estado de Direito registaram um declínio, aumentando o risco de mais conflitos sociais a nível nacional.
As categorias com pior prestação foram os direitos humanos, a liberdade de expressão, a criminalidade violenta, a instabilidade social e o tráfico humano.
A Fundação Mo Ibrahim, criada pelo empresário e multimilinário sudanês do mesmo nome, anunciou também esta segunda-feira ter decidido não atribuir, pelo segundo ano consecutivo, o Prémio Mo Ibrahim por considerar inadequado o desempenho dos ex-Presidentes, após analisar os candidatos elegíveis.
Para ser galardoado, o vencedor tem de ser um antigo chefe de Estado ou de Governo africano eleito democraticamente que tenha cessado funções nos últimos três anos e que serviu o mandato para o qual foi constitucionalmente mandatado com comprovada excelência.
O Prémio Mo Ibrahim foi criado com o "intuito de reconhecer e celebrar a excelência na liderança africana e proporcionar aos laureados a oportunidade de prosseguirem o seu compromisso para com o continente africano após a saída dos seus cargos".
Ele totaliza cinco milhões de dólares americanos, pagos em tranches de 500 mil dólares americanos ao longo de 10 anos, seguidos por uma atribuição anual vitalícia de 200 mil dólares.
Em 2011, o Prémio Mo Ibrahim foi atribuído ao Presidente Pedro Pires de Cabo Verde pela sua "visão de transformar Cabo Verde num modelo de democracia, de estabilidade e de crescente prosperidade", sucedendo aos ex-Presidentes de Moçambique, Joaquim Chissano (2007), e do Botswana, Festus Mogae (2008).
-0- PANA CS/TON 14outubro2013
Em relação à anterior avaliação, Cabo Verde desceu um lugar, somando agora 76,7 pontos, num total de 100, contra 77,2 no ano passado.
O Botswana, com 77,6 pontos, ascendeu para o segundo lugar enquanto no topo da lista continuam as ilhas Maurícias, país classificado com os mesmos 82,9 pontos do ano passado.
O grupo dos primeiros cinco é completado pelas ilhas Seicheles e pela África do Sul, ao passo que no fim da tabela estão a Somália, a República Democrática do Congo, a Eritreia, a República Centro-Africana e o Tchad.
No cômputo geral, o índice mostra que os níveis de governação em África continuam a melhorar, nomeadamente nas categorias de desenvolvimento humano, oportunidade económica sustentável e, num grau menor, participação e direitos humanos.
As provisões para o acesso ao tratamento anti-retroviral, a conetividade digital, as convenções internacionais de direitos humanos e as tensões transfronteiriças são apontadas como exemplos das melhorias registadas no continente africano em relação à anterior avaliação.
Contudo, o estudo dá conta que a média de resultados em segurança e Estado de Direito registaram um declínio, aumentando o risco de mais conflitos sociais a nível nacional.
As categorias com pior prestação foram os direitos humanos, a liberdade de expressão, a criminalidade violenta, a instabilidade social e o tráfico humano.
A Fundação Mo Ibrahim, criada pelo empresário e multimilinário sudanês do mesmo nome, anunciou também esta segunda-feira ter decidido não atribuir, pelo segundo ano consecutivo, o Prémio Mo Ibrahim por considerar inadequado o desempenho dos ex-Presidentes, após analisar os candidatos elegíveis.
Para ser galardoado, o vencedor tem de ser um antigo chefe de Estado ou de Governo africano eleito democraticamente que tenha cessado funções nos últimos três anos e que serviu o mandato para o qual foi constitucionalmente mandatado com comprovada excelência.
O Prémio Mo Ibrahim foi criado com o "intuito de reconhecer e celebrar a excelência na liderança africana e proporcionar aos laureados a oportunidade de prosseguirem o seu compromisso para com o continente africano após a saída dos seus cargos".
Ele totaliza cinco milhões de dólares americanos, pagos em tranches de 500 mil dólares americanos ao longo de 10 anos, seguidos por uma atribuição anual vitalícia de 200 mil dólares.
Em 2011, o Prémio Mo Ibrahim foi atribuído ao Presidente Pedro Pires de Cabo Verde pela sua "visão de transformar Cabo Verde num modelo de democracia, de estabilidade e de crescente prosperidade", sucedendo aos ex-Presidentes de Moçambique, Joaquim Chissano (2007), e do Botswana, Festus Mogae (2008).
-0- PANA CS/TON 14outubro2013