PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde em “alerta máximo” face a derrame de combustíveis nas Canárias
Praia, Cabo Verde (PANA) – As autoridades cabo-verdianas estão em “alerta máximo” face ao derrame de combustíveis no mar, ocorrido nas imediações das ilhas espanholas das Canárias e suscetível de afetar o espaço marítimo de Cabo Verde e pôr em risco diversas espécies marinhas no arquipélago, apurou a PANA, de fonte autorizada.
Em declarações à imprensa, na ilha do Sal, durante um workshop de apresentação da nova fase de programação do Fundo Mundial para o Ambiente, o diretor-geral do Ambiente, Moisés Borges, disse que, embora a mancha provocada pelo derrame esteja a muitos quilómetros do território cabo-verdiano, o país pode vir a ser atingido, ainda que o risco seja “limitado”.
“Estamos em contacto com as Canárias, através do nosso cônsul honorário. Sabemos que já foi contactado um navio norueguês que está a proceder à retirada do combustível que está na embarcação afundada”, afirmou Moisés Borges, precisando que o risco ainda não é elevado por a corrente não ser forte nessa altura do ano.
“Mas corremos o risco e a vida marinha é sensível”, reconheceu.
O diretor-geral do Ambiente alerta ainda que, mesmo que o risco de o arquipélago ser atingido pelo derrame resultante do afundamento do navio russo ser ainda limitado, no caso de isso vier a acontecer, os recursos do país para fazer face a uma situação desta natureza são “limitados”.
Neste sentido, ele garantiu que as autoridades cabo-verdianas estão em contacto permanente, tanto com o Governo regional das Canárias como com as autoridades internacionais para fazer face a este problema, caso isso for necessário.
De recordar que a embarcação pesca “Oleg Naydenov” se afundou a 30 km das ilhas Canárias com 400 toneladas de combustível nos seus depósitos, causando um derrame que já alcançou 70 km de extensão, que está a ser monitorada pelas autoridades espanholas.
O porta-voz da organização ambientalista, Juande Fernández, considerou urgente iniciar um plano de limpeza para a remoção de combustível dos tanques do navio afundado.
A Greenpeace teme que o vazamento chegue à costa de Cabo Verde, “um arquipélago onde a população depende de suas margens e onde também nidifica uma das populações de tartarugas marinas mais ameaçadas, a tartaruga cabeçuda”.
-0- PANA CS/IZ 23abril2015
Em declarações à imprensa, na ilha do Sal, durante um workshop de apresentação da nova fase de programação do Fundo Mundial para o Ambiente, o diretor-geral do Ambiente, Moisés Borges, disse que, embora a mancha provocada pelo derrame esteja a muitos quilómetros do território cabo-verdiano, o país pode vir a ser atingido, ainda que o risco seja “limitado”.
“Estamos em contacto com as Canárias, através do nosso cônsul honorário. Sabemos que já foi contactado um navio norueguês que está a proceder à retirada do combustível que está na embarcação afundada”, afirmou Moisés Borges, precisando que o risco ainda não é elevado por a corrente não ser forte nessa altura do ano.
“Mas corremos o risco e a vida marinha é sensível”, reconheceu.
O diretor-geral do Ambiente alerta ainda que, mesmo que o risco de o arquipélago ser atingido pelo derrame resultante do afundamento do navio russo ser ainda limitado, no caso de isso vier a acontecer, os recursos do país para fazer face a uma situação desta natureza são “limitados”.
Neste sentido, ele garantiu que as autoridades cabo-verdianas estão em contacto permanente, tanto com o Governo regional das Canárias como com as autoridades internacionais para fazer face a este problema, caso isso for necessário.
De recordar que a embarcação pesca “Oleg Naydenov” se afundou a 30 km das ilhas Canárias com 400 toneladas de combustível nos seus depósitos, causando um derrame que já alcançou 70 km de extensão, que está a ser monitorada pelas autoridades espanholas.
O porta-voz da organização ambientalista, Juande Fernández, considerou urgente iniciar um plano de limpeza para a remoção de combustível dos tanques do navio afundado.
A Greenpeace teme que o vazamento chegue à costa de Cabo Verde, “um arquipélago onde a população depende de suas margens e onde também nidifica uma das populações de tartarugas marinas mais ameaçadas, a tartaruga cabeçuda”.
-0- PANA CS/IZ 23abril2015