PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde elimina gases prejudiciais à camada de ozono
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde tem vindo a eliminar, desde 2010, todos os gases que afetam a camada do ozono, em conformidade com o compromissos assumido pelo arquipélago com a sua adesão ao Protocolo de Montreal, soube a PANA, quinta-feira, na cidade da Praia de fonte oficial.
Em declarações à agência cabo-verdiana de notíciais (Inforpress), o coordenador do Programa Ozono de Cabo Verde, Adilson Fragoso, recordou que o arquipélago tem vindo, desde de 2010, a eliminar todos os gases que afetam a camada do ozono, cumprindo assim os objetivos do Protocolo de Montreal, “sendo que um deles é sempre informar as pessoas sobre os novos equipamentos que saem no mercado”.
Neste âmbito, a capital cabo-verdiana acolher desde esta quinta-feira uma ação de formação sobre controlo das substâncias que empobrecem a camada do ozono, dirigida aos profissionais de empresas importadoras que lidam com elas.
Adilson Fragoso esclareceu que com esta ação de formação pretende-se mostrar aos participantes os novos gases que estão a ser utilizados pelas Nações Unidades para substituir os que agridem a camada do ozono.
Neste sentido, os formandos vão saber como estes gases que vão passar a ser utilizados também em Cabo Verde funcionam e que, por serem novos, as pessoas têm de se inteirar das suas formas de manuseio.
“Como Cabo Verde fez a sua adesão ao Protocolo de Montreal, o país tem que cumprir com os seus objetivos, que consistem em eliminar os gases que destroem a camada do ozono do país”, disse o especialista.
Adilson Fragoso precisou que, durante os dois dias de formação, serão debatidos, entre outros assuntos, temas ligados à migração forçada por causa da elevação do nível do mar e aos direitos humanos.
A título de exemplo ele aponta o facto de o acesso as curas médicas para cegueira, provocada pelo aumento de raios ultravioletas, resultado de uma camada do ozono empobrecida “não é fácil para quem vive nos países pobres”.
No âmbito da Convenção de Viena para a proteção da camada do ozono e o Protocolo de Montreal relativo às substâncias que empobrecem a camada do ozono, o Governo de Cabo Verde assinou um memorando de entendimento com o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), visando a implementação no arquipélago das medidas preconizadas.
O Protocolo de Montreal é um acordo internacional firmado em setembro de 1985 no âmbito da Convenção de Viena para a proteção da camada de ozono, onde os países signatários se comprometeram em trocar informações, estudar e proteger a camada de ozono.
Este tratado internacional tem também como objetivo fazer com que os países se comprometam a acabar e substituir o uso do CFC (cloro-flúor-carbono) e de outras substâncias que contribuem para a destruição da camada de ozono.
Ele ficou aberto para adesão a partir de 16 de setembro de 1987 e entrou em vigor a 1 de janeiro de 1989. Mais de 150 países aderiram ao protocolo e foram estipulados 10 anos para diminuir de forma significante ou acabar com o uso das substâncias que afetam a camada de ozono.
-0- PANA CS/TON 12março2015
Em declarações à agência cabo-verdiana de notíciais (Inforpress), o coordenador do Programa Ozono de Cabo Verde, Adilson Fragoso, recordou que o arquipélago tem vindo, desde de 2010, a eliminar todos os gases que afetam a camada do ozono, cumprindo assim os objetivos do Protocolo de Montreal, “sendo que um deles é sempre informar as pessoas sobre os novos equipamentos que saem no mercado”.
Neste âmbito, a capital cabo-verdiana acolher desde esta quinta-feira uma ação de formação sobre controlo das substâncias que empobrecem a camada do ozono, dirigida aos profissionais de empresas importadoras que lidam com elas.
Adilson Fragoso esclareceu que com esta ação de formação pretende-se mostrar aos participantes os novos gases que estão a ser utilizados pelas Nações Unidades para substituir os que agridem a camada do ozono.
Neste sentido, os formandos vão saber como estes gases que vão passar a ser utilizados também em Cabo Verde funcionam e que, por serem novos, as pessoas têm de se inteirar das suas formas de manuseio.
“Como Cabo Verde fez a sua adesão ao Protocolo de Montreal, o país tem que cumprir com os seus objetivos, que consistem em eliminar os gases que destroem a camada do ozono do país”, disse o especialista.
Adilson Fragoso precisou que, durante os dois dias de formação, serão debatidos, entre outros assuntos, temas ligados à migração forçada por causa da elevação do nível do mar e aos direitos humanos.
A título de exemplo ele aponta o facto de o acesso as curas médicas para cegueira, provocada pelo aumento de raios ultravioletas, resultado de uma camada do ozono empobrecida “não é fácil para quem vive nos países pobres”.
No âmbito da Convenção de Viena para a proteção da camada do ozono e o Protocolo de Montreal relativo às substâncias que empobrecem a camada do ozono, o Governo de Cabo Verde assinou um memorando de entendimento com o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), visando a implementação no arquipélago das medidas preconizadas.
O Protocolo de Montreal é um acordo internacional firmado em setembro de 1985 no âmbito da Convenção de Viena para a proteção da camada de ozono, onde os países signatários se comprometeram em trocar informações, estudar e proteger a camada de ozono.
Este tratado internacional tem também como objetivo fazer com que os países se comprometam a acabar e substituir o uso do CFC (cloro-flúor-carbono) e de outras substâncias que contribuem para a destruição da camada de ozono.
Ele ficou aberto para adesão a partir de 16 de setembro de 1987 e entrou em vigor a 1 de janeiro de 1989. Mais de 150 países aderiram ao protocolo e foram estipulados 10 anos para diminuir de forma significante ou acabar com o uso das substâncias que afetam a camada de ozono.
-0- PANA CS/TON 12março2015