PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde é país subsariano com mais empresas lideradas por mulheres
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde lidera a lista de18 países da África Subsariana com mais empresas lideradas por mulheres (mais de 50 por cento), apurou a PANA de fonte segura.
De acordo com um estudo apresentado no âmbito da assembleia anual do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), que termina,sexta-feira em Lisboa (Portugal), depois de Cabo Verde seguem Botswana e Moçambique, países onde mais de 40 por cento das empresas são dirigidas por mulheres.
O estudo foi realizado por uma organização designada New faces, New Voices (Novos Rostos, Novas Vozes), em parceria com o Banco Africano de Desenvolvimento, junto de 28 bancos para saber a forma como o setor financeiro africano responde às necessidades de financiamento das mulheres empresárias.
A pesquisa revela que 48 por cento das Pequenas e Médias Empresas (PME) da África Subsariana, entre 17 e 21 milhões, pertencem a mulheres e cerca de 10 por cento destas têm mais de 10 empregados.
Apesar de as mulheres deterem quase metade das PME na África Subsariana, elas têm necessidades de financiamento de 19 mil milhões de dólares que não estão a ser satisfeitas pelos bancos, confirma a pesquisa da New faces, New Voices.
O documento assinala, igualmente, que o tecido empresarial feminino é constituído, sobretudo, por microempresas, na sua maioria, negócios informais.
Na apresentação do estudo, feita sexta-feira na capital portuguesa, Nomsa Daniels, da New Faces, New Voices, defendeu que o desafio do futuro passa por "tornar os pequenos negócios em médios e grandes", sendo crucial o papel dos bancos no financiamento de projetos.
O financiamento das PME detidas por mulheres, como disse, tem sido assegurado em grande parte (cerca de 80 porcento) por Organizações Não Governamentais, representando o financiamento dos bancos apenas 40 porcento dos empréstimos a mulheres.
A falta de formação e de confiança das empresárias, constrangimentos legais, que em alguns países impedem às mulheres de serem proprietárias, bem como a falta de especialização dos bancos para lidarem com as necessidades financeiras das empresárias têm impedido o crescimento dos seus negócios.
Concluindo, o estudo diz que apenas quatro dos 30 bancos da África Subsariana (Senegal, Tanzânia, Uganda e Quénia) oferecem produtos especializados às mulheres empresárias.
-0- PANA CS/DD 11junho2011
De acordo com um estudo apresentado no âmbito da assembleia anual do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), que termina,sexta-feira em Lisboa (Portugal), depois de Cabo Verde seguem Botswana e Moçambique, países onde mais de 40 por cento das empresas são dirigidas por mulheres.
O estudo foi realizado por uma organização designada New faces, New Voices (Novos Rostos, Novas Vozes), em parceria com o Banco Africano de Desenvolvimento, junto de 28 bancos para saber a forma como o setor financeiro africano responde às necessidades de financiamento das mulheres empresárias.
A pesquisa revela que 48 por cento das Pequenas e Médias Empresas (PME) da África Subsariana, entre 17 e 21 milhões, pertencem a mulheres e cerca de 10 por cento destas têm mais de 10 empregados.
Apesar de as mulheres deterem quase metade das PME na África Subsariana, elas têm necessidades de financiamento de 19 mil milhões de dólares que não estão a ser satisfeitas pelos bancos, confirma a pesquisa da New faces, New Voices.
O documento assinala, igualmente, que o tecido empresarial feminino é constituído, sobretudo, por microempresas, na sua maioria, negócios informais.
Na apresentação do estudo, feita sexta-feira na capital portuguesa, Nomsa Daniels, da New Faces, New Voices, defendeu que o desafio do futuro passa por "tornar os pequenos negócios em médios e grandes", sendo crucial o papel dos bancos no financiamento de projetos.
O financiamento das PME detidas por mulheres, como disse, tem sido assegurado em grande parte (cerca de 80 porcento) por Organizações Não Governamentais, representando o financiamento dos bancos apenas 40 porcento dos empréstimos a mulheres.
A falta de formação e de confiança das empresárias, constrangimentos legais, que em alguns países impedem às mulheres de serem proprietárias, bem como a falta de especialização dos bancos para lidarem com as necessidades financeiras das empresárias têm impedido o crescimento dos seus negócios.
Concluindo, o estudo diz que apenas quatro dos 30 bancos da África Subsariana (Senegal, Tanzânia, Uganda e Quénia) oferecem produtos especializados às mulheres empresárias.
-0- PANA CS/DD 11junho2011