PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde e Portugal preocupados com instabilidade política na Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) - Os primeiros-ministros de Cabo Verde e de Portugal, José Maria Neves e António Costa, respetivamente, manifestaram-se preocupados, terça-feira com a instabilidade política na Guiné-Bissau, soube a PANA de fonte oficial na cidade da Praia.
Os dois responsáveis aludiam a ameaças à estabilidade política e governativa na Guiné-Bissau depois de 15 deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e de Cabo Verde (PAIGC, no poder) terem deixado de responder pelo partido, vencedor das eleições de 2014.
Os dois interlocutores desejaram que se encontre rapidamente o caminho da estabilidade democrática naquele país onde o líder do principal partido da oposição, Alberto Nambeia, assumiu-se, terça-feira, como presidente do Parlamento do país, na sequência da suspensão dos trabalhos, pelo seu efetivo presidente, Cipriano Cassamá, alegadamente por falta de condições para continuar a sessão em que deveria ser discutido um programa do Governo.
Numa conferência de imprensa conjunta, no âmbito da primeira deslocação oficial de António Costa, como primeiro-ministro português, a Cabo Verde, os dois lançaram um apelo veemente a todos os agentes políticos da Guiné-Bissau para que se encontre rapidamente um novo caminho de estabilidade num quadro democrático.
O chefe de Governo português apontou Cabo Verde como "o melhor exemplo" pela "qualidade das suas instituições e da democracia, bem como pela estabilidade do seu quadro governativo".
Reforçou os apelos para que seja possível, na Guiné-Bissau, "reencontrar-se um caminho de tranquilidade, de paz, de boa cooperação e de relacionamento entre diferentes órgãos de soberania".
Do seu lado, José Maria Neves também se mostrou "muito preocupado" com a situação na Guiné-Bissau, depois de os 15 deputados expulsos do PAIGC, a que se juntaram 41 da bancada do Partido de Renovação Social (PRS, oposição), terem aprovado, no Parlamento, uma moção de rejeição dum programa do Governo e uma moção de censura contra este último.
"Todos nós estamos muito preocupados com o que se está a passar na Guiné-Bissau, com as condições de instabilidade, e esperamos que o grupo de contacto possa reunir-se e contribuir para o encontro das partes", desejou José Maria Neves.
A CPLP e também Portugal e Cabo Verde continuarão a trabalhar para que haja estabilidade e paz, prosseguiu José Maria Neves, manifestando um forte apoio ao povo da Guiné-Bissau "neste momento mais complexo e mais difícil" neste país lusófono oeste-africano.
-0- PANA CS/DD 20jan2016
Os dois responsáveis aludiam a ameaças à estabilidade política e governativa na Guiné-Bissau depois de 15 deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e de Cabo Verde (PAIGC, no poder) terem deixado de responder pelo partido, vencedor das eleições de 2014.
Os dois interlocutores desejaram que se encontre rapidamente o caminho da estabilidade democrática naquele país onde o líder do principal partido da oposição, Alberto Nambeia, assumiu-se, terça-feira, como presidente do Parlamento do país, na sequência da suspensão dos trabalhos, pelo seu efetivo presidente, Cipriano Cassamá, alegadamente por falta de condições para continuar a sessão em que deveria ser discutido um programa do Governo.
Numa conferência de imprensa conjunta, no âmbito da primeira deslocação oficial de António Costa, como primeiro-ministro português, a Cabo Verde, os dois lançaram um apelo veemente a todos os agentes políticos da Guiné-Bissau para que se encontre rapidamente um novo caminho de estabilidade num quadro democrático.
O chefe de Governo português apontou Cabo Verde como "o melhor exemplo" pela "qualidade das suas instituições e da democracia, bem como pela estabilidade do seu quadro governativo".
Reforçou os apelos para que seja possível, na Guiné-Bissau, "reencontrar-se um caminho de tranquilidade, de paz, de boa cooperação e de relacionamento entre diferentes órgãos de soberania".
Do seu lado, José Maria Neves também se mostrou "muito preocupado" com a situação na Guiné-Bissau, depois de os 15 deputados expulsos do PAIGC, a que se juntaram 41 da bancada do Partido de Renovação Social (PRS, oposição), terem aprovado, no Parlamento, uma moção de rejeição dum programa do Governo e uma moção de censura contra este último.
"Todos nós estamos muito preocupados com o que se está a passar na Guiné-Bissau, com as condições de instabilidade, e esperamos que o grupo de contacto possa reunir-se e contribuir para o encontro das partes", desejou José Maria Neves.
A CPLP e também Portugal e Cabo Verde continuarão a trabalhar para que haja estabilidade e paz, prosseguiu José Maria Neves, manifestando um forte apoio ao povo da Guiné-Bissau "neste momento mais complexo e mais difícil" neste país lusófono oeste-africano.
-0- PANA CS/DD 20jan2016