PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde distingue primeiros vencedores do Prémio Nacional de Jornalismo
Praia, Cabo Verde (PANA) – Os jornalistas Odair Santos, na categoria de televisão, e Carlos Santos (rádio) foram os vencedores da primeira edição do Prémio Nacional de Jornalismo (PNJ), criado este ano pelo Governo de Cabo Verde, apurou a PANA segunda-feira de fonte autorizada.
O prémio foi criado para galardoar os melhores trabalhos jornalísticos publicados nos órgãos de comunicação nacional, regionais e locais.
Nesta primeira edição do PNJ, o prémio destinado a distinguir o melhor trabalho na categoria da imprensa escrita não registou nenhum concorrente.
O autor dos trabalhos selecionados como grandes vencedores em cada uma das categorias é premiado com um valor de 400 mil escudos cabo-verdianos (cerca de seis mil 636 euros) para a categoria imprensa escrita; 500 mil escudos (quatro mil 545 euros) para o vencedor da categoria radiodifusão sonora e 600 mil escudos (cinco mil 454 euros) para a categoria televisão.
Os trabalhos foram avaliados por um júri, segundo os critérios de qualidade técnica, originalidade, criatividade e profundidade do tema abordado; adaptação da narrativa ao meio escolhido pertinência e atualidade, assim como potenciais impactos.
A entrega dos prémios aos galardoados, que foram também os únicos dois concorrentes que a nível da televisão e da rádio, teve lugar na segunda-feira, no Palácio do Governo, coincidindo com as comemorações do “13 de janeiro”, data da realização, em 1991, das primeiras eleições pluralistas em Cabo Verde e por isso consagrado como o Dia da Liberdade e Democracia.
Ao presidir ao ato de entrega dos galardões, o primeiro-ministro, José Maria Neves, aproveitou a ocasião para homenagear os jornalistas de Cabo Verde que, com o seu trabalho, têm contribuído para que o arquipélago seja efetivamente um Estado de Direito e Democrático.
“É através da imprensa que os dissensos irrompem na esfera pública, é através da imprensa que a sociedade civil e os cidadãos têm mais oportunidades e mais possibilidades de participar no exercício do poder e controlar os seus governantes”, disse José Maria Neves.
Segundo ele, é também através da imprensa que “nós podemos formatar uma opinião pública livre, autónoma e interveniente e que possa contribuir para a formação de uma vontade política nacional”.
O chefe do Governo cabo-verdiano considera também que a qualidade do jornalismo cabo-verdiano tem valido, inclusive, o reconhecimento internacional, seja através da Freedom House ou mesmo dos Repórteres Sem Fronteiras que classificam Cabo Verde entre os países de “categoria livre de primeira”, o que, segundo ele, “a todos nos orgulha e nos interpela a aplaudir, o desempenho dos jornalistas de Cabo Verde”.
Por isso, o Governo considera que nada é mais natural do que, com essa iniciativa da atribuição anual do PNJ, “reconhecer e estimular a qualidade do jornalismo nas ilhas, nas mais diversas vertentes".
-0- PANA CS/IZ 15jan2014
O prémio foi criado para galardoar os melhores trabalhos jornalísticos publicados nos órgãos de comunicação nacional, regionais e locais.
Nesta primeira edição do PNJ, o prémio destinado a distinguir o melhor trabalho na categoria da imprensa escrita não registou nenhum concorrente.
O autor dos trabalhos selecionados como grandes vencedores em cada uma das categorias é premiado com um valor de 400 mil escudos cabo-verdianos (cerca de seis mil 636 euros) para a categoria imprensa escrita; 500 mil escudos (quatro mil 545 euros) para o vencedor da categoria radiodifusão sonora e 600 mil escudos (cinco mil 454 euros) para a categoria televisão.
Os trabalhos foram avaliados por um júri, segundo os critérios de qualidade técnica, originalidade, criatividade e profundidade do tema abordado; adaptação da narrativa ao meio escolhido pertinência e atualidade, assim como potenciais impactos.
A entrega dos prémios aos galardoados, que foram também os únicos dois concorrentes que a nível da televisão e da rádio, teve lugar na segunda-feira, no Palácio do Governo, coincidindo com as comemorações do “13 de janeiro”, data da realização, em 1991, das primeiras eleições pluralistas em Cabo Verde e por isso consagrado como o Dia da Liberdade e Democracia.
Ao presidir ao ato de entrega dos galardões, o primeiro-ministro, José Maria Neves, aproveitou a ocasião para homenagear os jornalistas de Cabo Verde que, com o seu trabalho, têm contribuído para que o arquipélago seja efetivamente um Estado de Direito e Democrático.
“É através da imprensa que os dissensos irrompem na esfera pública, é através da imprensa que a sociedade civil e os cidadãos têm mais oportunidades e mais possibilidades de participar no exercício do poder e controlar os seus governantes”, disse José Maria Neves.
Segundo ele, é também através da imprensa que “nós podemos formatar uma opinião pública livre, autónoma e interveniente e que possa contribuir para a formação de uma vontade política nacional”.
O chefe do Governo cabo-verdiano considera também que a qualidade do jornalismo cabo-verdiano tem valido, inclusive, o reconhecimento internacional, seja através da Freedom House ou mesmo dos Repórteres Sem Fronteiras que classificam Cabo Verde entre os países de “categoria livre de primeira”, o que, segundo ele, “a todos nos orgulha e nos interpela a aplaudir, o desempenho dos jornalistas de Cabo Verde”.
Por isso, o Governo considera que nada é mais natural do que, com essa iniciativa da atribuição anual do PNJ, “reconhecer e estimular a qualidade do jornalismo nas ilhas, nas mais diversas vertentes".
-0- PANA CS/IZ 15jan2014