PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde desce 2 posições no Índice de Desenvolvimento Humano
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde desceu duas posições no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado quinta-feira pelas Nações Unidas, estando agora classificado na 123ª posição, num ranking que abrange um total de 187 países.
Com uma classificação de 0,636 pontos (numa escala de 0 a 1), Cabo Verde figura no grupo dos países de “desenvolvimento médio”, em termos do IDH.
O índice é calculado com base em três dimensões do desenvolvimento humano, designadamente uma vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e um padrão de vida decente.
Para isso, são tidos em conta fatores como a esperança média de vida, os anos de escolaridade de cada cidadão e o Produto Interno Bruto (PIB) per capita.
No caso de Cabo Verde, a igualdade de género é um dos pontos que desfavorece o arquipélago, uma vez que, se se excetuar a esperança média de vida (78,8 anos para as mulheres e 71,1 para os homens), em todos os outros campos os homens são beneficiados em relação às mulheres.
Os homens têm um rendimento médio que é quase o dobro do que as mulheres auferem (8480 dólares per capita contra 4266 dólares per capita das mulheres).
No que respeita à economia, o relatório assinala que o PIB cabo-verdiano atinge um valor de 3,1 biliões de dólares, o que significa um PIB per capita de 6,311 dólares.
A taxa de emprego situa-se nos 66,8 porcento, sendo que 3,2 porcento da mão-de-obra é considerada pela ONU trabalho infantil.
O relatório do Desenvolvimento Humano 2014, que tem como lema “Reduzir as Vulnerabilidades e Reforçar a Resiliência”, alerta para o facto de 2200 milhões de pessoas viverem em situação de pobreza ou quase pobreza.
No texto do relatório, a ONU apela para a prestação universal de serviços sociais básicos e políticas mais enérgicas de proteção social e de promoção do pleno emprego, para promover e consolidar o progresso em matéria de desenvolvimento humano.
Nesta ótica, o IDH realça que o desenvolvimento humano está ameaçado pela vulnerabilidade persistente, que caso não for enfrentada de forma sistemática, através de políticas e normas sociais, o progresso não será equitativo, nem sustentável.
O documento aponta para um abrandamento do crescimento do desenvolvimento humano em todas as regiões, expresso no IDH e assinala que ameaças como as crises financeiras, as flutuações dos preços dos produtos alimentares, as catástrofes naturais e os conflitos violentos constituem obstáculos significativos ao progresso.
A publicação do Relatório do Desenvolvimento Humano 2014 acontece num "momento crucial", quando as atenções se viram para a definição de uma nova agenda de desenvolvimento para o período pós-2015, na sequência da expiração do prazo para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio.
Os dados constam do Relatório do Desenvolvimento Humano (RDH) 2014 divulgado, quinta-feira, em Tóquio (Japão), pelas Nações Unidas, e sexta-feira na cidade da Praia.
-0- PANA CS/IZ 24julho2014
Com uma classificação de 0,636 pontos (numa escala de 0 a 1), Cabo Verde figura no grupo dos países de “desenvolvimento médio”, em termos do IDH.
O índice é calculado com base em três dimensões do desenvolvimento humano, designadamente uma vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e um padrão de vida decente.
Para isso, são tidos em conta fatores como a esperança média de vida, os anos de escolaridade de cada cidadão e o Produto Interno Bruto (PIB) per capita.
No caso de Cabo Verde, a igualdade de género é um dos pontos que desfavorece o arquipélago, uma vez que, se se excetuar a esperança média de vida (78,8 anos para as mulheres e 71,1 para os homens), em todos os outros campos os homens são beneficiados em relação às mulheres.
Os homens têm um rendimento médio que é quase o dobro do que as mulheres auferem (8480 dólares per capita contra 4266 dólares per capita das mulheres).
No que respeita à economia, o relatório assinala que o PIB cabo-verdiano atinge um valor de 3,1 biliões de dólares, o que significa um PIB per capita de 6,311 dólares.
A taxa de emprego situa-se nos 66,8 porcento, sendo que 3,2 porcento da mão-de-obra é considerada pela ONU trabalho infantil.
O relatório do Desenvolvimento Humano 2014, que tem como lema “Reduzir as Vulnerabilidades e Reforçar a Resiliência”, alerta para o facto de 2200 milhões de pessoas viverem em situação de pobreza ou quase pobreza.
No texto do relatório, a ONU apela para a prestação universal de serviços sociais básicos e políticas mais enérgicas de proteção social e de promoção do pleno emprego, para promover e consolidar o progresso em matéria de desenvolvimento humano.
Nesta ótica, o IDH realça que o desenvolvimento humano está ameaçado pela vulnerabilidade persistente, que caso não for enfrentada de forma sistemática, através de políticas e normas sociais, o progresso não será equitativo, nem sustentável.
O documento aponta para um abrandamento do crescimento do desenvolvimento humano em todas as regiões, expresso no IDH e assinala que ameaças como as crises financeiras, as flutuações dos preços dos produtos alimentares, as catástrofes naturais e os conflitos violentos constituem obstáculos significativos ao progresso.
A publicação do Relatório do Desenvolvimento Humano 2014 acontece num "momento crucial", quando as atenções se viram para a definição de uma nova agenda de desenvolvimento para o período pós-2015, na sequência da expiração do prazo para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio.
Os dados constam do Relatório do Desenvolvimento Humano (RDH) 2014 divulgado, quinta-feira, em Tóquio (Japão), pelas Nações Unidas, e sexta-feira na cidade da Praia.
-0- PANA CS/IZ 24julho2014