PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde defende solução digna para crise dos refugiados na Europa
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, defendeu, esta quinta-feira, na cidade da Praia, uma "solução digna e razoável" para a crise dos refugiados e para o drama das migrações na Europa, sublinhado que todos os países, incluindo Cabo Verde, devem contribuir para isso.
Para o chefe de Estado cabo-verdiano, que falava aos jornalistas a dois dias da sua partida para Malta, onde irá participar na cimeira União Europeia-África, de 11 a 12 de novembro corrente, "todos devemos contribuir na medida das nossas possibilidades e de acordo com o nosso posicionamento no contexto internacional".
Jorge Carlos Fonseca defende também que qualquer que seja a solução encontrada, terá que ter sempre em conta "o respeito pela dignidade humana".
"Qualquer solução que viole essa ideia não será bem-vinda", disse o Presidente cabo-verdiano.
O chefe de Estado cabo-verdiano lembrou que, nos pontos de partida dos migrantes e refugiados, há pessoas que sofrem com a guerra e perseguições de toda a ordem, nomeadamente política, e que, por isso, apela para a solidariedade dos países de destino.
"Esse é um problema que não pode ser resolvido de imediato do ponto de vista dos países de origem e, portanto, deve haver por parte dos países de destino considerações de ordem humanística, mas também de solidariedade já que vivemos todos neste mesmo mundo e as causas de fundo deste problema encontram raízes em todos nós", precisou.
Sobre o papel de Cabo Verde neste esforço, Jorge Carlos Fonseca anotou que o seu país tem procurado gerir os fluxos migratórios através de acordos e parcerias, nomeadamente com a União Europeia.
"Esses acordos obedecem a regras que são a responsabilidade, disciplina, regulação, mas também exigem corresponsabilidade e parcerias estratégicas em nome das nossas relações com outros espaços do mundo, nomeadamente o espaço europeu", afirmou.
A cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia-África, que tem como lema “As grandes temáticas das migrações”, irá debater e analisar esta temática e a hipótese da criação de um fundo especial de cerca de mil milhões de dólares para financiar programas que permitam reduzir os fluxos migratórios rumo à Europa.
A Comissão Europeia estimou esta quinta-feira que, até 2017, devem chegar à Europa três milhões de refugiados, devendo, a partir dessa data, haver uma "normalização gradual dos fluxos".
Bruxelas prevê um milhão de chegadas durante 2015, um milhão e meio no próximo ano e meio milhão em 2017.
-0- PANA CS/IZ 05nov2015
Para o chefe de Estado cabo-verdiano, que falava aos jornalistas a dois dias da sua partida para Malta, onde irá participar na cimeira União Europeia-África, de 11 a 12 de novembro corrente, "todos devemos contribuir na medida das nossas possibilidades e de acordo com o nosso posicionamento no contexto internacional".
Jorge Carlos Fonseca defende também que qualquer que seja a solução encontrada, terá que ter sempre em conta "o respeito pela dignidade humana".
"Qualquer solução que viole essa ideia não será bem-vinda", disse o Presidente cabo-verdiano.
O chefe de Estado cabo-verdiano lembrou que, nos pontos de partida dos migrantes e refugiados, há pessoas que sofrem com a guerra e perseguições de toda a ordem, nomeadamente política, e que, por isso, apela para a solidariedade dos países de destino.
"Esse é um problema que não pode ser resolvido de imediato do ponto de vista dos países de origem e, portanto, deve haver por parte dos países de destino considerações de ordem humanística, mas também de solidariedade já que vivemos todos neste mesmo mundo e as causas de fundo deste problema encontram raízes em todos nós", precisou.
Sobre o papel de Cabo Verde neste esforço, Jorge Carlos Fonseca anotou que o seu país tem procurado gerir os fluxos migratórios através de acordos e parcerias, nomeadamente com a União Europeia.
"Esses acordos obedecem a regras que são a responsabilidade, disciplina, regulação, mas também exigem corresponsabilidade e parcerias estratégicas em nome das nossas relações com outros espaços do mundo, nomeadamente o espaço europeu", afirmou.
A cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia-África, que tem como lema “As grandes temáticas das migrações”, irá debater e analisar esta temática e a hipótese da criação de um fundo especial de cerca de mil milhões de dólares para financiar programas que permitam reduzir os fluxos migratórios rumo à Europa.
A Comissão Europeia estimou esta quinta-feira que, até 2017, devem chegar à Europa três milhões de refugiados, devendo, a partir dessa data, haver uma "normalização gradual dos fluxos".
Bruxelas prevê um milhão de chegadas durante 2015, um milhão e meio no próximo ano e meio milhão em 2017.
-0- PANA CS/IZ 05nov2015