PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde defende respeito pelas regras democráticas no Egito
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo de Cabo Verde defende o respeito das regras do jogo democrático no Egito onde o Presidente eleito, Mohamed Morsi, foi afastado pelos militares, na sequência de manifestações populares a exigirem a sua demissão, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.
Numa primeira reação à situação político-militar no Egito, o secretário de Estado cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, José Luís Rocha, disse aos jornalistas que no caso Egito e nos países que se envolveram na "Primavera Árabe", existem "outros parâmetros" de análise que têm de ser tomados em conta.
"Na situação no Egito, em particular, e nos países da Primavera Árabe, em geral, há outros parâmetros que têm de ser levados em consideração e estamos a acompanhar", referiu.
José Luís Rocha disse que o Governo de Cabo Verde está a acompanhar o evoluir da situação naquele país do Médio Oriente, onde os confrontos entre os apoiantes de Morsi e as forças de ordem provocaram, só na segunda-feira, mais de 40 mortos.
“Em termos geopolíticos, não nos diz diretamente respeito, mas sim em termos da valorização da democracia”, explicou o governante cabo-verdiano, sublinhando que a situação naquele país tem de ser apaziguada, assente nos “valores de um Estado de Direito”, de luta contra a violência e, sobretudo, de modo a permitir que “as regras constitucionais sejam respeitadas".
No entanto, a posição de Cabo Verde está refletida na posição da União Africana (UA) que condenou a intervenção dos militares na destituição, na semana passada, do Presidente Mohamed Morsi, depois de mais uma onda de manifestações civis de protesto na Praça Tahrir.
-0- PANA CS/IZ 09julho2013
Numa primeira reação à situação político-militar no Egito, o secretário de Estado cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, José Luís Rocha, disse aos jornalistas que no caso Egito e nos países que se envolveram na "Primavera Árabe", existem "outros parâmetros" de análise que têm de ser tomados em conta.
"Na situação no Egito, em particular, e nos países da Primavera Árabe, em geral, há outros parâmetros que têm de ser levados em consideração e estamos a acompanhar", referiu.
José Luís Rocha disse que o Governo de Cabo Verde está a acompanhar o evoluir da situação naquele país do Médio Oriente, onde os confrontos entre os apoiantes de Morsi e as forças de ordem provocaram, só na segunda-feira, mais de 40 mortos.
“Em termos geopolíticos, não nos diz diretamente respeito, mas sim em termos da valorização da democracia”, explicou o governante cabo-verdiano, sublinhando que a situação naquele país tem de ser apaziguada, assente nos “valores de um Estado de Direito”, de luta contra a violência e, sobretudo, de modo a permitir que “as regras constitucionais sejam respeitadas".
No entanto, a posição de Cabo Verde está refletida na posição da União Africana (UA) que condenou a intervenção dos militares na destituição, na semana passada, do Presidente Mohamed Morsi, depois de mais uma onda de manifestações civis de protesto na Praça Tahrir.
-0- PANA CS/IZ 09julho2013