PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde defende lugar permanente de África no Conselho de Segurança da ONU
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, defendeu, sexta-feira, nas Nações Unidas, uma representação permanente de África no Conselho de Segurança, "no âmbito de uma reforma desse órgão que possa refletir a evolução do mundo de hoje", apurou a PANA de fonte segura.
Ulisses Correia e Silva, que discursava na 72ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque (Estados Unidos), sublinhou que os fenómenos que ameaçam atualmentee a paz global e causam sofrimento, sem poupar nenhuma região, justificam uma representação permanente de África no Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas.
Ele manifestou, na ocasião, a sua preocupação com o atual contexto internacional, onde "não só persistem disputas antigas como proliferam novas crises políticas internas, conflitos armados, ações terroristas, o crime organizado, bem como outras manifestações transnacionais de cariz ideológico como o populismo, a supremacia racial, a xenofobia e a intolerância à diversidade humana e cultural".
Manifestou também apoio às reformas que o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, pretende introduzir na organização com vista a responder aos desafios da agenda de desenvolvimento 2030, reclamando por uma maior atenção à situação dos países de rendimento médio como Cabo Verde.
"Deve-se colocar intenso foco sobre a situação particular de países de rendimento médio, incluindo os países ao mesmo tempo Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, como Cabo Verde. Falta uma abordagem comum de resposta à essa categoria de países em termos de novas métricas de avaliação mais sistémica das suas necessidades de financiamento e vulnerabilidades estruturais", referiu.
O chefe do Governo cabo-verdiano considerou igualmente,que "prioritária", para os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, “uma implementação acertada e célere do Acordo de Paris sobre as Mudanças Climáticas”.
Ulissses Correiaa e Silva, que considera també ser prioritária para o mundo inteiro a implementação do acordo de Paris, manifestou a solidariedade de Cabo Verde às populações afetadas pelos recentes furacões.
Congratulou-se igualmente com o início dos trabalhos para a criação de um instrumento jurídico internacional sobre a conservação e uso sustentado da biodiversidade marinha em áreas fora da jurisdição nacional.
"Apoiamos, igualmente, a convocação de uma conferência diplomática no decurso de 2018 para a conclusão de uma convenção nesse âmbito, a qual deve salvaguardar a situação específica dos Pequenos Estados Insulares", disse.
O primeirio-minisstro cabo-verdiano expressou também o "mais firme apoio" do seu país ao Tribunal Penal Internacional (TPI), considerando que "o reforço desse Tribunal constitui uma obrigação da geração atual para com as gerações futuras".
Ulissses Correia aproveitou a tribuna das Nações Unidas para manifestar a intenção do seu Governo de "posicionar Cabo Verde como uma plataforma de circulação no Atlântico Médio" em áreas como o turismo, transportes aéreos, operações portuárias, financeiras e de investimentos, a economia digital e nanotecnológica bem como a atração de investimentos.
"Cabo Verde quer posicionar-se também como um interlocutor útil no concerto das nações para o diálogo, paz e tolerância. A história e a localização fizeram de Cabo Verde um país resultante de fusões entre a Europa e a África; um país de relações fáceis com todos os países do mundo. Queremos valorizar e desenvolver estas valências de forma estratégica", precisou.
-0- PANA CS/DD 24set2017
Ulisses Correia e Silva, que discursava na 72ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque (Estados Unidos), sublinhou que os fenómenos que ameaçam atualmentee a paz global e causam sofrimento, sem poupar nenhuma região, justificam uma representação permanente de África no Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas.
Ele manifestou, na ocasião, a sua preocupação com o atual contexto internacional, onde "não só persistem disputas antigas como proliferam novas crises políticas internas, conflitos armados, ações terroristas, o crime organizado, bem como outras manifestações transnacionais de cariz ideológico como o populismo, a supremacia racial, a xenofobia e a intolerância à diversidade humana e cultural".
Manifestou também apoio às reformas que o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, pretende introduzir na organização com vista a responder aos desafios da agenda de desenvolvimento 2030, reclamando por uma maior atenção à situação dos países de rendimento médio como Cabo Verde.
"Deve-se colocar intenso foco sobre a situação particular de países de rendimento médio, incluindo os países ao mesmo tempo Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, como Cabo Verde. Falta uma abordagem comum de resposta à essa categoria de países em termos de novas métricas de avaliação mais sistémica das suas necessidades de financiamento e vulnerabilidades estruturais", referiu.
O chefe do Governo cabo-verdiano considerou igualmente,que "prioritária", para os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, “uma implementação acertada e célere do Acordo de Paris sobre as Mudanças Climáticas”.
Ulissses Correiaa e Silva, que considera també ser prioritária para o mundo inteiro a implementação do acordo de Paris, manifestou a solidariedade de Cabo Verde às populações afetadas pelos recentes furacões.
Congratulou-se igualmente com o início dos trabalhos para a criação de um instrumento jurídico internacional sobre a conservação e uso sustentado da biodiversidade marinha em áreas fora da jurisdição nacional.
"Apoiamos, igualmente, a convocação de uma conferência diplomática no decurso de 2018 para a conclusão de uma convenção nesse âmbito, a qual deve salvaguardar a situação específica dos Pequenos Estados Insulares", disse.
O primeirio-minisstro cabo-verdiano expressou também o "mais firme apoio" do seu país ao Tribunal Penal Internacional (TPI), considerando que "o reforço desse Tribunal constitui uma obrigação da geração atual para com as gerações futuras".
Ulissses Correia aproveitou a tribuna das Nações Unidas para manifestar a intenção do seu Governo de "posicionar Cabo Verde como uma plataforma de circulação no Atlântico Médio" em áreas como o turismo, transportes aéreos, operações portuárias, financeiras e de investimentos, a economia digital e nanotecnológica bem como a atração de investimentos.
"Cabo Verde quer posicionar-se também como um interlocutor útil no concerto das nações para o diálogo, paz e tolerância. A história e a localização fizeram de Cabo Verde um país resultante de fusões entre a Europa e a África; um país de relações fáceis com todos os países do mundo. Queremos valorizar e desenvolver estas valências de forma estratégica", precisou.
-0- PANA CS/DD 24set2017