PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde defende crescimento “amigo do ambiente” para África
Praia, Cabo Verde (PANA) – O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, defendeu ser tempo para África priorizar “um crescimento amigo do ambiente, simultaneamente sustentável e resiliente”, soube a PANA de fonte oficial.
O chefe do Governo cabo-verdiano, que intervinha domingo no segundo dia da V Conferência Internacional de Tóquio para o Desenvolvimento de África (TICAD V), advogou que os países africanos devem pensar numa “transição a longo prazo” para uma economia “verde”, diminuindo ou suprimindo o peso das energias fósseis.
José Maria Neves apontou o caso de Cabo Verde, que está a fazer uma forte aposta nas energias renováveis.
“De 3 por cento em 2008, passamos para 25 por cento atualmente, mas a nossa meta é chegar a 100 por cento” de energias limpas, precisou.
O primeiro-ministro cabo-verdiano referiu-se também à mobilização e à gestão da água como “elementos críticos” para reforçar a segurança e prevenir as crises alimentares que assolam o continente africano, particularmente a zona saheliana a que Cabo Verde pertence.
No entender de José Maria Neves, África, com cerca de 60% por cento das terras aráveis do planeta, tem “enorme potencial” para alimentar-se a si própria e também o mundo, pelo que ela deve encarar a agricultura como fonte de crescimento e de criação de riqueza, e não somente como recurso de subsistência.
Na opinião do chefe do Executivo cabo-verdiano, a aposta no reforço do desenvolvimento humano deve estar no topo das prioridades da TICAD, através de investimentos na educação, na formação profissional, no desenvolvimento do empreendedorismo no seio dos jovens e em políticas facilitadoras de criação de micro e pequenas empresas, áreas em que “o Japão poderá ser de grande utilidade”.
“Por último, e na linha de dar sustentabilidade ao crescimento em África, diria que temos que ultrapassar o imediato e olhar para mais longe e encarar como sendo de extrema importância que África coloque o enfoque na inovação, alargada a todas as áreas de atividade”, concluiu o primeiro-ministro cabo-verdiano.
-0- PANA CS/TON 03junho2013
O chefe do Governo cabo-verdiano, que intervinha domingo no segundo dia da V Conferência Internacional de Tóquio para o Desenvolvimento de África (TICAD V), advogou que os países africanos devem pensar numa “transição a longo prazo” para uma economia “verde”, diminuindo ou suprimindo o peso das energias fósseis.
José Maria Neves apontou o caso de Cabo Verde, que está a fazer uma forte aposta nas energias renováveis.
“De 3 por cento em 2008, passamos para 25 por cento atualmente, mas a nossa meta é chegar a 100 por cento” de energias limpas, precisou.
O primeiro-ministro cabo-verdiano referiu-se também à mobilização e à gestão da água como “elementos críticos” para reforçar a segurança e prevenir as crises alimentares que assolam o continente africano, particularmente a zona saheliana a que Cabo Verde pertence.
No entender de José Maria Neves, África, com cerca de 60% por cento das terras aráveis do planeta, tem “enorme potencial” para alimentar-se a si própria e também o mundo, pelo que ela deve encarar a agricultura como fonte de crescimento e de criação de riqueza, e não somente como recurso de subsistência.
Na opinião do chefe do Executivo cabo-verdiano, a aposta no reforço do desenvolvimento humano deve estar no topo das prioridades da TICAD, através de investimentos na educação, na formação profissional, no desenvolvimento do empreendedorismo no seio dos jovens e em políticas facilitadoras de criação de micro e pequenas empresas, áreas em que “o Japão poderá ser de grande utilidade”.
“Por último, e na linha de dar sustentabilidade ao crescimento em África, diria que temos que ultrapassar o imediato e olhar para mais longe e encarar como sendo de extrema importância que África coloque o enfoque na inovação, alargada a todas as áreas de atividade”, concluiu o primeiro-ministro cabo-verdiano.
-0- PANA CS/TON 03junho2013