PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde dedica menos de 1 porcento do PIB ao financiamento de projetos científicos
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde dedica menos de um porcento do seu Produto Interno Bruto (PIB) a financiar atividades científicas no país, anunciou terça-feira o ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação, António Correia e Silva.
Numa declaração à imprensa, o governante justificou o fato de Cabo Verde estar ainda a este nível pelas suas dificuldades orçamentais.
No entanto, Silva advertiu que o país tem de contornar esta situação porque “a ciência é o futuro”.
A seu ver, a única via para o arquipélago cabo-verdiano adquirir competitividade e construir uma economia não assente na ajuda pública é ter a capacidade de adicionar a inovação àquilo que produz em termos de produtos e serviços.
“Daí a necessidade de mobilizarmos parceiros externos para compensarmos a dificuldade em financiar o arranque científico em Cabo Verde”, disse Correia e Silva, reconhece, entretanto, que, para o país ter cientistas, tem também de pôr de pé programas de formação científica.
Daí que, segundo ele, o Governo de Cabo Verde esteja a trabalhar na mobilização de meios para formar cientistas no quadro das universidades, de institutos, laboratórios e centros de pesquisas.
“As nossas universidades têm claramente um défice de cientistas e, neste momento, estamos a mobilizar meios para constituir um fundo de apoio à investigação”, precisou.
Durante uma visita em finais de junho último a Cabo Verde, o delegado da União Europeia (UE) junto da União Africana (UA) para Pesquisa e Inovação, Stéphane Hogan, garantiu que a UE vai ajudar o arquipélago cabo-verdiano a formar cientistas para estimular a investigação.
Durante um encontro, na capital cabo-verdiana, com o ministro cabo-verdiano do Ensino Superior, Ciências e Inovação, Hogan informou, na ocasião, o seu interlocutor, António Correia e Silva, sobre programas europeus existentes no setor da investigação suscetíveis de beneficiar Cabo Verde e outros países africanos interessados.
Por sua vez, O ministro cabo-verdiano do Ensino Superior, Ciência e Inovação disse que o país vai aproveitar as oportunidades proporcionadas pela UE para acelerar a formação de cientistas, uma vez que não se pode falar de investigação sem cientistas.
António Correia e Silva disse que o objetivo é aumentar a massa de cientistas nas áreas fundamentais para o país, como a agricultura, o mar e as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
“São áreas que vão emprestar ao esforço de desenvolvimento do país um maior valor”, sublinhou.
-0- PANA CS/DD 10jul2014
Numa declaração à imprensa, o governante justificou o fato de Cabo Verde estar ainda a este nível pelas suas dificuldades orçamentais.
No entanto, Silva advertiu que o país tem de contornar esta situação porque “a ciência é o futuro”.
A seu ver, a única via para o arquipélago cabo-verdiano adquirir competitividade e construir uma economia não assente na ajuda pública é ter a capacidade de adicionar a inovação àquilo que produz em termos de produtos e serviços.
“Daí a necessidade de mobilizarmos parceiros externos para compensarmos a dificuldade em financiar o arranque científico em Cabo Verde”, disse Correia e Silva, reconhece, entretanto, que, para o país ter cientistas, tem também de pôr de pé programas de formação científica.
Daí que, segundo ele, o Governo de Cabo Verde esteja a trabalhar na mobilização de meios para formar cientistas no quadro das universidades, de institutos, laboratórios e centros de pesquisas.
“As nossas universidades têm claramente um défice de cientistas e, neste momento, estamos a mobilizar meios para constituir um fundo de apoio à investigação”, precisou.
Durante uma visita em finais de junho último a Cabo Verde, o delegado da União Europeia (UE) junto da União Africana (UA) para Pesquisa e Inovação, Stéphane Hogan, garantiu que a UE vai ajudar o arquipélago cabo-verdiano a formar cientistas para estimular a investigação.
Durante um encontro, na capital cabo-verdiana, com o ministro cabo-verdiano do Ensino Superior, Ciências e Inovação, Hogan informou, na ocasião, o seu interlocutor, António Correia e Silva, sobre programas europeus existentes no setor da investigação suscetíveis de beneficiar Cabo Verde e outros países africanos interessados.
Por sua vez, O ministro cabo-verdiano do Ensino Superior, Ciência e Inovação disse que o país vai aproveitar as oportunidades proporcionadas pela UE para acelerar a formação de cientistas, uma vez que não se pode falar de investigação sem cientistas.
António Correia e Silva disse que o objetivo é aumentar a massa de cientistas nas áreas fundamentais para o país, como a agricultura, o mar e as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
“São áreas que vão emprestar ao esforço de desenvolvimento do país um maior valor”, sublinhou.
-0- PANA CS/DD 10jul2014