PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde cria rede para melhorar comunicação com diáspora
Praia, Cabo Verde (PANA) - A criação de uma rede de comunicadores para melhorar a comunicação e informação de Cabo Verde com a sua diáspora figura entre as recomendações saídas de um encontro de dois dias de profissionais dos média cabo-verdianos que trabalham no país e no estrangeiro, apurou a PANA, na cidade da Praia, de fonte oficial.
Este encontro, denominado “Cabo Verde, país de emigração: os desafios da informação/comunicação”, reuniu jornalistas locais e outros agentes que trabalham em estações de rádio, televisão, jornais e órgãos online dedicados à emigração cabo-verdiana.
Em destaque esteve a emigração cabo-verdiana em países como a Alemanha, Argentina, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, Luxemburgo, Portugal, Senegal e São Tomé e Príncipe.
Esta reunião, promovida pelo Ministério das Comunidades com o objetivo de debater temas relacionados com a comunicação entre Cabo Verde e a sua diáspora, recomendou também a utilização das tecnologias de informação para melhorar a comunicação entre Cabo Verde e a sua diáspora.
Os participantes recomendaram ainda o reforço do uso da língua cabo-verdiana pelos profissionais de comunicação, “sem pôr de parte” a língua do país de acolhimento.
A criação de um Centro Multimédia para a África Ocidental, o aproveitamento de quadros da diáspora na produção dos conteúdos educativos, a elaboração de estudos de suporte aos serviços públicos de comunicação que sirvam os interesses do povo cabo-verdiano, figuram também na lista das recomendações.
O encontro reconheceu ainda a necessidade de os médias priorizarem a produção de conteúdos educativos, que facilitem a aprendizagem e ajudem no desenvolvimento social e mental dos Cabo-verdianos da diáspora.
Os participantes reconheceram que as tecnologias informacionais trouxeram “enormes ganhos” nas possibilidades de comunicação entre a diáspora cabo-verdiana e os residentes no país de origem, e que os meios de comunicação social têm um “grande potencial” para apoiar no processo educativo da comunidade emigrada.
O Ministério das Comunidades justificou a realização do evento com o facto de, apesar de Cabo Verde ter “avançado grandemente” no domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), ainda existir o desafio de uma comunicação “mais eficiente” entre os Cabo-verdianos, no país e na diáspora, tendo em conta a dispersão e diversidade da sua população.
“Com o desenvolvimento de Cabo Verde regista-se a necessidade de uma melhor circulação de informação, para valorizar ainda mais as potencialidades da diáspora e o seu envolvimento no desenvolvimento do país”, afirmou a ministra das Comunidades, Fernanda Fernandes na abertura do encontro.
Foram abordados no encontro temas como “A comunicação entre a diáspora e Cabo Verde esteve, desde sempre, no topo da agenda dos governos de Cabo Verde”, “A nação cabo-verdiana é por excelência uma nação diaspórica, constituindo a marca identitária cabo-verdiana”.
-0- PANA CS/IZ 01maio2015
Este encontro, denominado “Cabo Verde, país de emigração: os desafios da informação/comunicação”, reuniu jornalistas locais e outros agentes que trabalham em estações de rádio, televisão, jornais e órgãos online dedicados à emigração cabo-verdiana.
Em destaque esteve a emigração cabo-verdiana em países como a Alemanha, Argentina, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, Luxemburgo, Portugal, Senegal e São Tomé e Príncipe.
Esta reunião, promovida pelo Ministério das Comunidades com o objetivo de debater temas relacionados com a comunicação entre Cabo Verde e a sua diáspora, recomendou também a utilização das tecnologias de informação para melhorar a comunicação entre Cabo Verde e a sua diáspora.
Os participantes recomendaram ainda o reforço do uso da língua cabo-verdiana pelos profissionais de comunicação, “sem pôr de parte” a língua do país de acolhimento.
A criação de um Centro Multimédia para a África Ocidental, o aproveitamento de quadros da diáspora na produção dos conteúdos educativos, a elaboração de estudos de suporte aos serviços públicos de comunicação que sirvam os interesses do povo cabo-verdiano, figuram também na lista das recomendações.
O encontro reconheceu ainda a necessidade de os médias priorizarem a produção de conteúdos educativos, que facilitem a aprendizagem e ajudem no desenvolvimento social e mental dos Cabo-verdianos da diáspora.
Os participantes reconheceram que as tecnologias informacionais trouxeram “enormes ganhos” nas possibilidades de comunicação entre a diáspora cabo-verdiana e os residentes no país de origem, e que os meios de comunicação social têm um “grande potencial” para apoiar no processo educativo da comunidade emigrada.
O Ministério das Comunidades justificou a realização do evento com o facto de, apesar de Cabo Verde ter “avançado grandemente” no domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), ainda existir o desafio de uma comunicação “mais eficiente” entre os Cabo-verdianos, no país e na diáspora, tendo em conta a dispersão e diversidade da sua população.
“Com o desenvolvimento de Cabo Verde regista-se a necessidade de uma melhor circulação de informação, para valorizar ainda mais as potencialidades da diáspora e o seu envolvimento no desenvolvimento do país”, afirmou a ministra das Comunidades, Fernanda Fernandes na abertura do encontro.
Foram abordados no encontro temas como “A comunicação entre a diáspora e Cabo Verde esteve, desde sempre, no topo da agenda dos governos de Cabo Verde”, “A nação cabo-verdiana é por excelência uma nação diaspórica, constituindo a marca identitária cabo-verdiana”.
-0- PANA CS/IZ 01maio2015