PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde cria plano para prevenir corrupção no seio da Polícia
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo cabo-verdiano vai implementar este ano um plano de prevenção de riscos de corrupção e infrações conexas a fim de combater qualquer prática incorreta no seio das forças policiais, anunciou quinta-feira na cidade da Praia a ministra da Administração Interna, Marisa Morais.
Procedendo à abertura do VIII Encontro de Comandos e Chefias da Polícia Nacional (PN), a governante explicou que se trata de um plano que amplia a transparência e o controlo social no seio das forças policiais.
Ela revelou ainda que, com este plano, se pretende também incorporar nos processos de controlo interno uma abordagem baseada no risco e que promova elevados padrões de conduta para os agentes e funcionários, e que é essencial para consolidar a modernização da polícia e fortalecer a confiança na instituição.
Isto porque, segundo Marisa Morais, não se pode ignorar nem considerar que Cabo Verde está também "imune à globalização dos riscos e das ameaças, em especial das redes de criminalidade organizada e da conexão com o terrorismo, o crime económico, a lavagem de capitais ou a corrupção, que contribuem para a insegurança e para o desmoronamento do Estado".
O plano visa ainda a divulgação, por toda a administração interna, de uma "cultura de valores", sustentada na integridade, o respeito absoluto pelo cumprimento da lei, a procura da máxima eficiência na gestão dos recursos públicos e a manutenção da mais estrita isenção e objetividade.
O anúncio da ministra da Administração Interna sobre a implementação deste plano acontece numa altura em que decorre no Tribunal da Comarca da Praia o julgamento de 13 arguidos, entre eles sete agentes policiais, supostamente envolvidos num caso de desvio de droga ocorrido na costa e em três praias no concelho de São Miguel, no interior da ilha de Santiago, em julho de 2011.
Os agentes são ainda acusados de terem tirado, no mesmo ano, três pacotes de cocaína das instalações da Brigada Anti-Crime (BAC), na cidade da Praia, de acordo com a responsável.
Marisa Morais recordou que esses agentes Polícia Nacional foram demitidos da corporação, tendo, no entanto, admitido que o seu comportamento se terá refletido negativamente sobre a imagem da corporação.
“Todos nós sabemos que não é a árvore que faz a floresta. Sabemos todos que a esmagadora maioria dos profissionais da Polícia Nacional são profissionais sérios, competentes e que trabalham no seu dia-a-dia com esforço. O comportamento de uns quantos elementos, de facto, atinge toda a instituição e o bom desempenho da mesma”, reiterou a ministra da Administração Interna.
-0- PANA CS/DD 08fev2013
Procedendo à abertura do VIII Encontro de Comandos e Chefias da Polícia Nacional (PN), a governante explicou que se trata de um plano que amplia a transparência e o controlo social no seio das forças policiais.
Ela revelou ainda que, com este plano, se pretende também incorporar nos processos de controlo interno uma abordagem baseada no risco e que promova elevados padrões de conduta para os agentes e funcionários, e que é essencial para consolidar a modernização da polícia e fortalecer a confiança na instituição.
Isto porque, segundo Marisa Morais, não se pode ignorar nem considerar que Cabo Verde está também "imune à globalização dos riscos e das ameaças, em especial das redes de criminalidade organizada e da conexão com o terrorismo, o crime económico, a lavagem de capitais ou a corrupção, que contribuem para a insegurança e para o desmoronamento do Estado".
O plano visa ainda a divulgação, por toda a administração interna, de uma "cultura de valores", sustentada na integridade, o respeito absoluto pelo cumprimento da lei, a procura da máxima eficiência na gestão dos recursos públicos e a manutenção da mais estrita isenção e objetividade.
O anúncio da ministra da Administração Interna sobre a implementação deste plano acontece numa altura em que decorre no Tribunal da Comarca da Praia o julgamento de 13 arguidos, entre eles sete agentes policiais, supostamente envolvidos num caso de desvio de droga ocorrido na costa e em três praias no concelho de São Miguel, no interior da ilha de Santiago, em julho de 2011.
Os agentes são ainda acusados de terem tirado, no mesmo ano, três pacotes de cocaína das instalações da Brigada Anti-Crime (BAC), na cidade da Praia, de acordo com a responsável.
Marisa Morais recordou que esses agentes Polícia Nacional foram demitidos da corporação, tendo, no entanto, admitido que o seu comportamento se terá refletido negativamente sobre a imagem da corporação.
“Todos nós sabemos que não é a árvore que faz a floresta. Sabemos todos que a esmagadora maioria dos profissionais da Polícia Nacional são profissionais sérios, competentes e que trabalham no seu dia-a-dia com esforço. O comportamento de uns quantos elementos, de facto, atinge toda a instituição e o bom desempenho da mesma”, reiterou a ministra da Administração Interna.
-0- PANA CS/DD 08fev2013