PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde cria gabinete de crise para fazer face à erupção vulcânica
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde decidiu criar um gabinete de crise a partir desta terça-feira sob dependência direta do primeiro-ministro, José Maria Neves, com a missão de elaborar um plano de ação imediata para fazer face à grave situação resultante da erupção vulcânica na ilha do Fogo registada domingo passado, soube a PANA, na cidade da Praia, de fonte oficial.
O gabinete, dirigido pelo general Antero Matos e integrado por vários diretores-gerais de quase todos os departamentos do Estado, da Polícia Nacional e da Agência Nacional de Aviação Civil, tem como propósito apoiar as pessoas afetadas, garantir a sua alimentação, o abastecimento de água e energia, bem como as condições de saneamento e assistência médica e medicamentosa aos sinistrados.
Entretanto, aguarda-se a chegada, a partir desta terça-feira, de especialistas provenientes das ilhas Canárias, Espanha, Estados Unidos da América e Portugal para, juntamente com os técnicos nacionais, fazerem o acompanhamento e o monitoramento das atividades vulcânicas que têm vindo a aumentar de intensidade, causando destruição pelas lavas da sede do Parque Natural do Fogo, de casas e terrenos agrícolas situados nas imediações do vulcão.
Para além da criação do gabinete de crise, o Governo admitiu a possibilidade de mobilizar a comunidade internacional com vista a minorar os efeitos desta tragédia que se abateu sobre os habitantes de Chã das Caldeiras, que tiveram de deixar as suas casas e os seus bens perante o avanço das lavas expelidas pelo vulcão.
Ao fazer uma avaliação da situação, o primeiro-ministro José Maria Neves disse que o pedido de ajuda internacional vai depender do tempo que irá demorar a erupção, do volume dos estragos e dos cenários que resultarãodos enormes danos materiais registados em
Chã das Caldeiras.
Segundo ele, o Governo já pensa numa nova vila para albergar 1.200 pessoas residentes naquela localidade emblemática da ilha do Fogo, que tem na produção de vinho, a pecuária e o turismo como das suas principais fontes de rendimento.
José Maria Neves garantiu também que, se houver interrupção dos voos aéreos e for necessário a utilização de helicópteros, meio de transporte que o país ainda não dispõe, o Governo irá mobilizar a comunidade internacional para a sua aquisição.
O chefe do Governo cabo-verdiano considera, entretanto, que o “importante” a fazer neste momento já está feito, isto é, a evacuação das pessoas e garantir-lhes apoio em termos de alimentação, água, assistência médica e psicológica.
A ilha do Fogo está a ser afetada por cortes de energia elétrica justificados pela Empresa de Abastecimento e Distribuição de Água e Energia (Electra) pelo facto de a cinza expelida pela erupção vulcânica estar a cobrir as linhas de abastecimento que se encontram suspensas.
As ligações aéreas de e para a ilha foram também suspensas “indefinidamente” pelas autoridades aeronáuticas devido à elevada quantidade de cinzas e poeiras provocadas pela erupção vulcânica.
A ligação à ilha, que dispõe de um aeródromo onde aterram apenas aviões de pequeno porte, fica agora confinada ao acesso por via marítima a partir da cidade da Praia, asseguradas neste momento por um barco de uma companhia privada que opera às segundas, quartas e sextas-feiras.
-0- PANA CS/TON 25novembro2014
O gabinete, dirigido pelo general Antero Matos e integrado por vários diretores-gerais de quase todos os departamentos do Estado, da Polícia Nacional e da Agência Nacional de Aviação Civil, tem como propósito apoiar as pessoas afetadas, garantir a sua alimentação, o abastecimento de água e energia, bem como as condições de saneamento e assistência médica e medicamentosa aos sinistrados.
Entretanto, aguarda-se a chegada, a partir desta terça-feira, de especialistas provenientes das ilhas Canárias, Espanha, Estados Unidos da América e Portugal para, juntamente com os técnicos nacionais, fazerem o acompanhamento e o monitoramento das atividades vulcânicas que têm vindo a aumentar de intensidade, causando destruição pelas lavas da sede do Parque Natural do Fogo, de casas e terrenos agrícolas situados nas imediações do vulcão.
Para além da criação do gabinete de crise, o Governo admitiu a possibilidade de mobilizar a comunidade internacional com vista a minorar os efeitos desta tragédia que se abateu sobre os habitantes de Chã das Caldeiras, que tiveram de deixar as suas casas e os seus bens perante o avanço das lavas expelidas pelo vulcão.
Ao fazer uma avaliação da situação, o primeiro-ministro José Maria Neves disse que o pedido de ajuda internacional vai depender do tempo que irá demorar a erupção, do volume dos estragos e dos cenários que resultarãodos enormes danos materiais registados em
Chã das Caldeiras.
Segundo ele, o Governo já pensa numa nova vila para albergar 1.200 pessoas residentes naquela localidade emblemática da ilha do Fogo, que tem na produção de vinho, a pecuária e o turismo como das suas principais fontes de rendimento.
José Maria Neves garantiu também que, se houver interrupção dos voos aéreos e for necessário a utilização de helicópteros, meio de transporte que o país ainda não dispõe, o Governo irá mobilizar a comunidade internacional para a sua aquisição.
O chefe do Governo cabo-verdiano considera, entretanto, que o “importante” a fazer neste momento já está feito, isto é, a evacuação das pessoas e garantir-lhes apoio em termos de alimentação, água, assistência médica e psicológica.
A ilha do Fogo está a ser afetada por cortes de energia elétrica justificados pela Empresa de Abastecimento e Distribuição de Água e Energia (Electra) pelo facto de a cinza expelida pela erupção vulcânica estar a cobrir as linhas de abastecimento que se encontram suspensas.
As ligações aéreas de e para a ilha foram também suspensas “indefinidamente” pelas autoridades aeronáuticas devido à elevada quantidade de cinzas e poeiras provocadas pela erupção vulcânica.
A ligação à ilha, que dispõe de um aeródromo onde aterram apenas aviões de pequeno porte, fica agora confinada ao acesso por via marítima a partir da cidade da Praia, asseguradas neste momento por um barco de uma companhia privada que opera às segundas, quartas e sextas-feiras.
-0- PANA CS/TON 25novembro2014