PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde cria empresa para gerir setor das energias renováveis
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo cabo-verdiano vai criar, até ao final deste ano, uma empresa pública denominada Electra/Renovável, que terá como objetivo gerir o setor das energias renováveis em Cabo Verde, anunciou a ministra cabo-verdiana do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial, Leonesa Fortes.
A governante, que tutela o setor da energia, fez este anúncio no final de uma reunião com o conselho de administração da Electra e a Direção-Geral de Energia (DGE).
Sublinhou que a criação da Electra/Renovável é “fundamental”, uma vez que, frisou, para além de gerir o setor das energias renováveis, a empresa deverá também trabalhar para “o cumprimento das metas traçadas e que visam a materialização do projeto de fazer de Cabo Verde um país que utilize 100 porcento de energia renovável.
Revelou também que a nova empresa, independente dos dois ramos da empresa pública de eletricidade e água (Electra Norte e da Electra Sul), terá também a tarefa de cuidar da produção e de todo o trabalho que visa o aumento de penetração das energias renováveis noutras ilhas onde ainda não exista.
Explicou que a Electra/Renovável terá igualmente como incumbência cumprir dois eixos fundamentais, designadamente a estabilização das redes e a criação da capacidade de armazenagem de modo a permitir um aumento da taxa de penetração das energias renováveis em Cabo Verde.
A Electra/Renovável deverá ainda trabalhar para desenvolver parcerias, particularmente a nível do setor privado, contribuindo assim para que haja um mercado de produtores independentes para as energias renováveis, segundo a ministra.
“Queremos que o setor privado faça parte deste mercado”, disse Leonesa Fortes, lembrando que, de acordo com o plano estratégico 2015/2020, recentemente aprovado pelo Governo, o alcance das metas propostas exige um conjunto de medidas, designadamente a elaboração e aprovação de um conjunto de regulamentos para possibilitar a criação de três mercados de produção independente de energias renováveis.
A seu ver, estes mercados será composto por produtores independentes, pela microgeração e pelas microredes em zonas isoladas.
A criação da Electra/Renovável, a implementação do programa de eficiência energética, estabilização das redes e o armazenamento de energia, a extensão da iluminação pública e a substituição das lâmpadas, nomeadamente as incandescentes, até 2020, são entre outros eixos estratégicos da política energética do país que Leonesa Fortes discutiu com as duas entidades supracitadas.
O encontro versou ainda sobre a criação de mecanismos de penalização à importação de equipamentos elétricos pouco eficientes e a criação de incentivos à instalação de equipamentos de microgeração, preparação e implementação de planos conjuntos de combate à fraude e ao roubo de energia.
Foram também debatidos o papel da Electra na melhoria do ambiente de negócios e a diminuição dos custos de energia na indústria, bem como a criação de um mercado associado de prestação de serviços.
A política energética definida pelo Governo passa pela utilização, cada vez maior, das energias renováveis em detrimento dos combustíveis fósseis, para que, em 2020, o abastecimento de Cabo Verde pelas renováveis atinja os 100 porcento, contra, segundo dados oficiais, a atual taxa de penetração de energias renováveis que varia entre os 25 e 30 porcento.
-0- PANA CS/DD 10nov2015
A governante, que tutela o setor da energia, fez este anúncio no final de uma reunião com o conselho de administração da Electra e a Direção-Geral de Energia (DGE).
Sublinhou que a criação da Electra/Renovável é “fundamental”, uma vez que, frisou, para além de gerir o setor das energias renováveis, a empresa deverá também trabalhar para “o cumprimento das metas traçadas e que visam a materialização do projeto de fazer de Cabo Verde um país que utilize 100 porcento de energia renovável.
Revelou também que a nova empresa, independente dos dois ramos da empresa pública de eletricidade e água (Electra Norte e da Electra Sul), terá também a tarefa de cuidar da produção e de todo o trabalho que visa o aumento de penetração das energias renováveis noutras ilhas onde ainda não exista.
Explicou que a Electra/Renovável terá igualmente como incumbência cumprir dois eixos fundamentais, designadamente a estabilização das redes e a criação da capacidade de armazenagem de modo a permitir um aumento da taxa de penetração das energias renováveis em Cabo Verde.
A Electra/Renovável deverá ainda trabalhar para desenvolver parcerias, particularmente a nível do setor privado, contribuindo assim para que haja um mercado de produtores independentes para as energias renováveis, segundo a ministra.
“Queremos que o setor privado faça parte deste mercado”, disse Leonesa Fortes, lembrando que, de acordo com o plano estratégico 2015/2020, recentemente aprovado pelo Governo, o alcance das metas propostas exige um conjunto de medidas, designadamente a elaboração e aprovação de um conjunto de regulamentos para possibilitar a criação de três mercados de produção independente de energias renováveis.
A seu ver, estes mercados será composto por produtores independentes, pela microgeração e pelas microredes em zonas isoladas.
A criação da Electra/Renovável, a implementação do programa de eficiência energética, estabilização das redes e o armazenamento de energia, a extensão da iluminação pública e a substituição das lâmpadas, nomeadamente as incandescentes, até 2020, são entre outros eixos estratégicos da política energética do país que Leonesa Fortes discutiu com as duas entidades supracitadas.
O encontro versou ainda sobre a criação de mecanismos de penalização à importação de equipamentos elétricos pouco eficientes e a criação de incentivos à instalação de equipamentos de microgeração, preparação e implementação de planos conjuntos de combate à fraude e ao roubo de energia.
Foram também debatidos o papel da Electra na melhoria do ambiente de negócios e a diminuição dos custos de energia na indústria, bem como a criação de um mercado associado de prestação de serviços.
A política energética definida pelo Governo passa pela utilização, cada vez maior, das energias renováveis em detrimento dos combustíveis fósseis, para que, em 2020, o abastecimento de Cabo Verde pelas renováveis atinja os 100 porcento, contra, segundo dados oficiais, a atual taxa de penetração de energias renováveis que varia entre os 25 e 30 porcento.
-0- PANA CS/DD 10nov2015