PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde cria banco para concessão de microcrédito
Praia- Cabo Verde (PANA) -- Cabo Verde vai criar, no primeiro semestre deste ano, um banco vocacionado para crédito a famílias carenciadas e pequenas e médias empresas, anunciou quinta-feira, na Praia, a ministra cabo-verdiana das Finanças, Cristina Duarte.
O projecto está "praticamente concluído" e o dossiê será enviado nas próximas semanas ao Banco Central, entidade que autoriza a actividade das instituições financeiras em Cabo Verde, garantiu a ministra.
Além de combater a exclusão financeira, disse, o novo banco (ainda sem nome) irá também apoiar as instituições vocacionadas para a economia social e conceder crédito aos serviços técnicos para as actividades empresariais com projectos que podem contribuir para o desenvolvimento económico sustentado de Cabo Verde.
Cristina Duarte explicou que o seu Governo decidiu criar essa instituição por constatar que a sociedade civil cabo-verdiana se depara com grandes problemas de exclusão financeira e tem sérios problemas em aceder a financiamentos.
Com esta iniciativa, o Governo procura reforçar o sistema bancário cabo-verdiano “com uma melhor resposta para actividades como as microfinanças, o crédito ao arranque das actividades de capital, o capital de risco, o fundo de maneio de instituições da economia social ou mesmo o fomento à habitação social”.
Numa primeira fase, revelou, o novo banco vai ter um capital social de 300 mil contos cabo-verdianos (dois milhões 700 mil euros), sendo 10 por cento do Banco Português de Gestão.
O Ministério das Finanças está a trabalhar no projecto há já dois anos, sendo intenção do Governo, numa segunda fase, convidar instituições financeiras e sociais, como algumas Organizações não Governamentais, para fazerem parte da estrutura financeira do banco.
Cristina Duarte avançou que o banco se destina também a apoiar a diáspora cabo-verdiana, porque “cada emigrante é um potencial empresário”.
O projecto está "praticamente concluído" e o dossiê será enviado nas próximas semanas ao Banco Central, entidade que autoriza a actividade das instituições financeiras em Cabo Verde, garantiu a ministra.
Além de combater a exclusão financeira, disse, o novo banco (ainda sem nome) irá também apoiar as instituições vocacionadas para a economia social e conceder crédito aos serviços técnicos para as actividades empresariais com projectos que podem contribuir para o desenvolvimento económico sustentado de Cabo Verde.
Cristina Duarte explicou que o seu Governo decidiu criar essa instituição por constatar que a sociedade civil cabo-verdiana se depara com grandes problemas de exclusão financeira e tem sérios problemas em aceder a financiamentos.
Com esta iniciativa, o Governo procura reforçar o sistema bancário cabo-verdiano “com uma melhor resposta para actividades como as microfinanças, o crédito ao arranque das actividades de capital, o capital de risco, o fundo de maneio de instituições da economia social ou mesmo o fomento à habitação social”.
Numa primeira fase, revelou, o novo banco vai ter um capital social de 300 mil contos cabo-verdianos (dois milhões 700 mil euros), sendo 10 por cento do Banco Português de Gestão.
O Ministério das Finanças está a trabalhar no projecto há já dois anos, sendo intenção do Governo, numa segunda fase, convidar instituições financeiras e sociais, como algumas Organizações não Governamentais, para fazerem parte da estrutura financeira do banco.
Cristina Duarte avançou que o banco se destina também a apoiar a diáspora cabo-verdiana, porque “cada emigrante é um potencial empresário”.