PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde cria Observatório de Migrações
Praia, Cabo Verde (PANA) - Um Observatório das Migrações acaba de ser criado em Cabo Verde com o fito de obter informações e indicadores que permitam a formulação e o acompanhamento de políticas públicas nesta área, apurou a PANA, na cidade da Praia, de fonte segura.
Em declarações à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o diretor-geral da Comunidades, Francisco Carvalho, explicou que o Observatório irá acompanhar e seguir de perto a problemática das migrações através de estudos, conferências e outros espaços de reflexão e recolha de dados sobre o fenómeno.
Francisco Carvalho espera que, com a implementação destas atribuições, se venha a atingir outros objetivos, designadamente a criação de uma base de elementos que depois possam sustentar a definição de políticas públicas para as migrações e também contribuir para a sensibilização da sociedade cabo-verdiana ao fenómeno e ao seu impacto no desenvolvimento do país.
Outra grande mais valia que se espera deste empreendimento é a construção de uma base de dados para investigadores e centros de investigação que, a nível mundial, trabalham a temática das migrações na sub-região african, disse.
Garantiu que o Observatório vai especializar-se, “ainda mais” em reforçar a participação direta dos emigrantes no desenvolvimento do país, permitindo igualmente que estudiosos se dediquem a tempo inteiro à investigação nesta temática.
A ideia do Observatório das Migrações surgiu em 2011, no âmbito de um projeto financiado pelo Fundo CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental)/Espanha, no com 10 milhões de escudos cabo-verdianos (cerca de 91 mil euros) dos quais 10 porcento disponibilizados pelo Governo de Cabo Verde.
A primeira fase do referido projeto, já concluído, possibilitou a realização de mais de duas centenas de investigações sobre as migrações por investigadores e centros de investigação, além da mobilização de milhares de livros e da atualização da base de dados das associações de emigrantes cabo-verdianas na diáspora, frisou.
Francisco Carvalho anunciou que, nesta nova fase, o Observatório vai dar prosseguimento ao trabalho que vem sendo realizado até agora, fazendo com que os materiais de que dispõe sejam utilizados por investigadores e por centros de investigação para a sua divulgação.
Também vai fomentar o contacto e a troca de experiência entre estudiosos do fenómeno.
Neste momento, acrescentou, está a ser instalada a comissão consultiva que vai traçar um plano para a investigação, do qual vão fazer parte o estudo para a caracterização das comunidades cabo-verdianas na diáspora e a identificação de uma linha mais específica de investigação para o Observatório.
“Temos de nos especializar numa vertente de investigação para podermos eleger uma ou duas linhas de investigação de fundo para que o Observatório das Migrações de Cabo Verde se possa afirmar dentro do contexto da investigação a nível africano e mundial", afirmou.
-0- PANA CS/DD 02abr2014
Em declarações à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o diretor-geral da Comunidades, Francisco Carvalho, explicou que o Observatório irá acompanhar e seguir de perto a problemática das migrações através de estudos, conferências e outros espaços de reflexão e recolha de dados sobre o fenómeno.
Francisco Carvalho espera que, com a implementação destas atribuições, se venha a atingir outros objetivos, designadamente a criação de uma base de elementos que depois possam sustentar a definição de políticas públicas para as migrações e também contribuir para a sensibilização da sociedade cabo-verdiana ao fenómeno e ao seu impacto no desenvolvimento do país.
Outra grande mais valia que se espera deste empreendimento é a construção de uma base de dados para investigadores e centros de investigação que, a nível mundial, trabalham a temática das migrações na sub-região african, disse.
Garantiu que o Observatório vai especializar-se, “ainda mais” em reforçar a participação direta dos emigrantes no desenvolvimento do país, permitindo igualmente que estudiosos se dediquem a tempo inteiro à investigação nesta temática.
A ideia do Observatório das Migrações surgiu em 2011, no âmbito de um projeto financiado pelo Fundo CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental)/Espanha, no com 10 milhões de escudos cabo-verdianos (cerca de 91 mil euros) dos quais 10 porcento disponibilizados pelo Governo de Cabo Verde.
A primeira fase do referido projeto, já concluído, possibilitou a realização de mais de duas centenas de investigações sobre as migrações por investigadores e centros de investigação, além da mobilização de milhares de livros e da atualização da base de dados das associações de emigrantes cabo-verdianas na diáspora, frisou.
Francisco Carvalho anunciou que, nesta nova fase, o Observatório vai dar prosseguimento ao trabalho que vem sendo realizado até agora, fazendo com que os materiais de que dispõe sejam utilizados por investigadores e por centros de investigação para a sua divulgação.
Também vai fomentar o contacto e a troca de experiência entre estudiosos do fenómeno.
Neste momento, acrescentou, está a ser instalada a comissão consultiva que vai traçar um plano para a investigação, do qual vão fazer parte o estudo para a caracterização das comunidades cabo-verdianas na diáspora e a identificação de uma linha mais específica de investigação para o Observatório.
“Temos de nos especializar numa vertente de investigação para podermos eleger uma ou duas linhas de investigação de fundo para que o Observatório das Migrações de Cabo Verde se possa afirmar dentro do contexto da investigação a nível africano e mundial", afirmou.
-0- PANA CS/DD 02abr2014