PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde cria Museu Amílcar Cabral
Praia, Cabo Verde (PANA) – Um museu em homenagem a Amílcar Cabral será fundado em Cabo Verde com o objetivo de valorizar e divulgar o legado escrito do pai da identidade cabo-verdiana, soube-se de fonte segura quarta-feira na capital cabo-verdiana.
O anúncio foi feito pelo presidente da Fundação Amílcar Cabral, o ex-chefe de Estado cabo-verdiano Pedro Pires, durante a apresentação pública do “Memória sem Confins - A Descoberta de Cabo Verde”, que vai ser levado a cabo pela instituição em parceria com a Fundação Lelio e Lisli Basso da Itália.
Este projeto é financiado pela União Europeia (UE) num montante de 274 mil e 500 euros no âmbito do programa temático para atores não estatais e autoridades locais no desenvolvimento (Promoção da Cultura 2013).
Pedro Pires revelou que o Museu Amílcar Cabral contribuirá para dignificar, valorizar e prestar a devida atenção à divulgação do legado escrito do fundador e líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), a força política que conduziu à luta de libertação dos dois países contra o colonialismo português.
Cumulativamente, pretende-se também dotar a cidade da Praia de mais um centro de atração dos seus munícipes e dos seus visitantes, disse Pedro Pires, esclarecendo que o projeto será promovido em parceria com a Câmara Municipal da Praia (CMP) com o apoio do Governo.
O antigo Presidente da República de Cabo Verde (2001-2011) esclareceu que o museu é o contributo que a Fundação Amílcar Cabral pretende dar para a “superação” dos diversos e “complexos” desafios que o desenvolvimento turístico cultural coloca e faz parte de um conjunto de ações que o projeto “Memória sem Confins - A Descoberta de Cabo Verde” pretende levar a cabo em 24 meses da sua implementação.
“Neste projeto há o lado da preservação e tratamento da documentação e, por outro lado, há o fornecimento pela Fundação Lelio e Lisli Basso da documentação adicional que não tínhamos, sem esquecer o lado formativo que é fundamental, porque ainda os nossos guias turísticos não dominam certos conhecimentos do turismo cultural em relação à própria história”, explicou.
Neste sentido, ele aponta que a criação duma seção museológica sobre a memória, formações, realização de um itinerário turístico cultural são algumas das atividades que o projeto pretende levar a cabo para preservar a memória e combater as dificuldades económicas no país, ao contribuir para o “reforço” da valorização cultural e, por outro lado, oferecendo novos recursos culturais e turísticos culturalmente “atrativos e competitivos”.
“O objetivo é agir junto dos atores na área do turismo para que o façam da melhor maneira, apresentem Cabo Verde da melhor maneira e que a identidade e a cultura cabo-verdiana sejam melhor conhecidas”, precisou o ex-Presidente cabo-verdiano.
-0- PANA CS/TON 02julho2014
O anúncio foi feito pelo presidente da Fundação Amílcar Cabral, o ex-chefe de Estado cabo-verdiano Pedro Pires, durante a apresentação pública do “Memória sem Confins - A Descoberta de Cabo Verde”, que vai ser levado a cabo pela instituição em parceria com a Fundação Lelio e Lisli Basso da Itália.
Este projeto é financiado pela União Europeia (UE) num montante de 274 mil e 500 euros no âmbito do programa temático para atores não estatais e autoridades locais no desenvolvimento (Promoção da Cultura 2013).
Pedro Pires revelou que o Museu Amílcar Cabral contribuirá para dignificar, valorizar e prestar a devida atenção à divulgação do legado escrito do fundador e líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), a força política que conduziu à luta de libertação dos dois países contra o colonialismo português.
Cumulativamente, pretende-se também dotar a cidade da Praia de mais um centro de atração dos seus munícipes e dos seus visitantes, disse Pedro Pires, esclarecendo que o projeto será promovido em parceria com a Câmara Municipal da Praia (CMP) com o apoio do Governo.
O antigo Presidente da República de Cabo Verde (2001-2011) esclareceu que o museu é o contributo que a Fundação Amílcar Cabral pretende dar para a “superação” dos diversos e “complexos” desafios que o desenvolvimento turístico cultural coloca e faz parte de um conjunto de ações que o projeto “Memória sem Confins - A Descoberta de Cabo Verde” pretende levar a cabo em 24 meses da sua implementação.
“Neste projeto há o lado da preservação e tratamento da documentação e, por outro lado, há o fornecimento pela Fundação Lelio e Lisli Basso da documentação adicional que não tínhamos, sem esquecer o lado formativo que é fundamental, porque ainda os nossos guias turísticos não dominam certos conhecimentos do turismo cultural em relação à própria história”, explicou.
Neste sentido, ele aponta que a criação duma seção museológica sobre a memória, formações, realização de um itinerário turístico cultural são algumas das atividades que o projeto pretende levar a cabo para preservar a memória e combater as dificuldades económicas no país, ao contribuir para o “reforço” da valorização cultural e, por outro lado, oferecendo novos recursos culturais e turísticos culturalmente “atrativos e competitivos”.
“O objetivo é agir junto dos atores na área do turismo para que o façam da melhor maneira, apresentem Cabo Verde da melhor maneira e que a identidade e a cultura cabo-verdiana sejam melhor conhecidas”, precisou o ex-Presidente cabo-verdiano.
-0- PANA CS/TON 02julho2014