PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde cria 47 áreas protegidas e identifica 587 espécies endémicas
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde está assinalar o décimo aniversário da criação das áreas protegidas que, até ao momento, já levou à identificação de 47 espaços aos quais foram atribuídos esta classificação e 587 espécies endémicas do arquipélago, apurou a PANA quinta-feira, na cidade da Praia, de fonte oficial.
Segundo o ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território, Antero Veiga, nesta primeira década de implementação da legislação referente a esta matéria, o país registou “avanços significativos” na política nacional de conservação da natureza, consoante os princípios postulados pela Convenção de Diversidade Biológica.
Sublinhou que a criação das áreas protegidas permitiu constatar que a biodiversidade terrestre cabo-verdiana é “muito rica e generosa”, conforme se pode constatar pela identificação de perto de seis centenas de espécies endémicas, das quais 231 exclusivas da ilha de Santiago, onde vive mais de metade da população do arquipélago.
Falando na abertura da Conferência Nacional Sobre Áreas Protegidas, que assinalou a efeméride, o ministro acrescentou que o arquipélago possui ainda “muitas áreas que merecem ser identificadas e bem protegidas”.
A presente conjuntura, prosseguiu, exige mudanças de paradigmas e as novas tecnologias irão permitir delimitar e georreferenciar todas as áreas protegidas no país.
Antero Veiga disse que o país já avançou muito e que a esperança e perseverança cabo-verdiana na proteção ambiental têm permitido ao país obter “resultados encorajadores” com reflexos “em mais água, mais pão e mais palavra”.
No entanto, ele reconheceu que Cabo Verde tem ainda novos desafios, sobretudo quando se aborda o ambiente na perspetiva do desenvolvimento sustentável.
Os responsáveis pela implementação do programa da identificação e conservação das áreas protegidas destacam o trabalho levado a cabo nestes 10 anos, como a fiscalização e a criação dos instrumentos de gestão e a participação das comunidades neste processo, assim como o envolvimento dos parceiros.
Entretanto, o diretor-geral do Ambiente, Moisés Borges, entende ser oportuno encontrar mecanismos de financiamento destes espaços, com vista a rentabilizá-las ao máximo e permitir que as empresas cabo-verdianas aproveitem os recursos naturais, enquanto potencial de geração de negócios.
Moisés Borges assegurou que a nova legislação sobre a matéria ultrapassa a dimensão das áreas protegidas, uma vez que vem abranger os recursos naturais de uma forma mais ampla.
Neste sentido, a mesma vai ser socializada junto das câmaras municipais para que possa servir os interesses da conservação da biodiversidade e dos recursos naturais cabo-verdianos.
-0- PANA CS/IZ 20dez2013
Segundo o ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território, Antero Veiga, nesta primeira década de implementação da legislação referente a esta matéria, o país registou “avanços significativos” na política nacional de conservação da natureza, consoante os princípios postulados pela Convenção de Diversidade Biológica.
Sublinhou que a criação das áreas protegidas permitiu constatar que a biodiversidade terrestre cabo-verdiana é “muito rica e generosa”, conforme se pode constatar pela identificação de perto de seis centenas de espécies endémicas, das quais 231 exclusivas da ilha de Santiago, onde vive mais de metade da população do arquipélago.
Falando na abertura da Conferência Nacional Sobre Áreas Protegidas, que assinalou a efeméride, o ministro acrescentou que o arquipélago possui ainda “muitas áreas que merecem ser identificadas e bem protegidas”.
A presente conjuntura, prosseguiu, exige mudanças de paradigmas e as novas tecnologias irão permitir delimitar e georreferenciar todas as áreas protegidas no país.
Antero Veiga disse que o país já avançou muito e que a esperança e perseverança cabo-verdiana na proteção ambiental têm permitido ao país obter “resultados encorajadores” com reflexos “em mais água, mais pão e mais palavra”.
No entanto, ele reconheceu que Cabo Verde tem ainda novos desafios, sobretudo quando se aborda o ambiente na perspetiva do desenvolvimento sustentável.
Os responsáveis pela implementação do programa da identificação e conservação das áreas protegidas destacam o trabalho levado a cabo nestes 10 anos, como a fiscalização e a criação dos instrumentos de gestão e a participação das comunidades neste processo, assim como o envolvimento dos parceiros.
Entretanto, o diretor-geral do Ambiente, Moisés Borges, entende ser oportuno encontrar mecanismos de financiamento destes espaços, com vista a rentabilizá-las ao máximo e permitir que as empresas cabo-verdianas aproveitem os recursos naturais, enquanto potencial de geração de negócios.
Moisés Borges assegurou que a nova legislação sobre a matéria ultrapassa a dimensão das áreas protegidas, uma vez que vem abranger os recursos naturais de uma forma mais ampla.
Neste sentido, a mesma vai ser socializada junto das câmaras municipais para que possa servir os interesses da conservação da biodiversidade e dos recursos naturais cabo-verdianos.
-0- PANA CS/IZ 20dez2013