PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde controla entrada de cidadãos provenientes de países afetados por ébola
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde decidiu, terça-feira, manter as restrições à entrada no seu território de cidadãos estrangeiros não residentes, oriundos dos países afetados pela epidemia do ébola.
Esta declaração foi feita terça-feira na cidade da Praia, em conferência de imprensa, pela ministra da Saúde, Cristina Fontes Lima, que no entanto disse que estes cidadãos podem receber uma autorização especial para o efeito por razões económicas, de emergências humanitárias e de interesse público.
Cabo Verde, ao abrir exceções na entrada das pessoas, antecipou a resolução da União Africana (UA) que, na sua reunião extraordinária de segunda-feira última, pediu que estas medidas de viagens, por causa do vírus ébola, fossem suspensas.
A seu ver, a suspensão destas restrições visa evitar a escassez de alimentos nos países afetados pela epidemia, enquanto se reforça a luta contra o surto de ébola nos mesmos países.
Após uma reunião com o primeiro-ministro, José aria Neves, e, posteriormente, com uma equipa ministerial ligado ao este dossier da epidemia de ébola na sub-região oeste-africana,
Cristina Fontes Lima justificou a continuação das restrições às entradas pelo fato de Cabo Verde ser um país sem fronteiras terrestres, apenas aérea e marítima, o que faz com que os serviços de saúde tenham menos pressão por terem também pouca gente para controlar.
O sistema de saúde funciona com meios limitados, razão pela qual entende-se que esta medida, projetada por três meses, deva ser avaliada progressivamente e de acordo com a evolução da epidemia na sub-região, disse.
Garantiu também que Cabo Verde está a tomar todas as medidas necessárias para prevenir a entrada do vírus do ébola no seu território.
Cristina Fontes afirmou que o país tem sabido responder a esta situação e quer aperfeiçoar ainda mais o processo de prevenção e de preparação para o combate ao vírus, caso surja algum caso.
"Esta situação é algo novo não só para Cabo Verde como para o mundo”, disse a governante, sublinhando que "devemos desdramatizar toda esta situação, já que o ébola é uma doença que, sendo tratada e circunscrita, pode ser resolvida rapidamente”.
“Temos que estar preparados para reagir e evitar que se propague caso no nosso país”, disse Cristina Fontes Lima, anotando que o Governo está a trabalhar para que Cabo Verde esteja livre do ébola.
Entretanto, a ministra cabo-verdiana da Saúde revelou que 53 pessoas que estiveram nos últimos 30 dias nos países afetados pela epidemia estão a ser monitorizadas pelos serviços de saúde a fim de que possam atuar rapidamente caso revelem sintomas da doença.
Entre as pessoas sob vigilância médica e não de quarentena, como foi noticiado por alguns órgãos de comunicação social, figuram os quatros elementos da equipa da arbitragem que viajou do Senegal para a cidade da Praia para orientar o jogo Cabo Verde-Zâmbia, a contar para a segunda jornada do Grupo F de qualificação para o Campenato Africano das Nações (CAN) de futebol 2015, a realizar-se em Marrocos.
-0- PANA CS/DD 10set2014
Esta declaração foi feita terça-feira na cidade da Praia, em conferência de imprensa, pela ministra da Saúde, Cristina Fontes Lima, que no entanto disse que estes cidadãos podem receber uma autorização especial para o efeito por razões económicas, de emergências humanitárias e de interesse público.
Cabo Verde, ao abrir exceções na entrada das pessoas, antecipou a resolução da União Africana (UA) que, na sua reunião extraordinária de segunda-feira última, pediu que estas medidas de viagens, por causa do vírus ébola, fossem suspensas.
A seu ver, a suspensão destas restrições visa evitar a escassez de alimentos nos países afetados pela epidemia, enquanto se reforça a luta contra o surto de ébola nos mesmos países.
Após uma reunião com o primeiro-ministro, José aria Neves, e, posteriormente, com uma equipa ministerial ligado ao este dossier da epidemia de ébola na sub-região oeste-africana,
Cristina Fontes Lima justificou a continuação das restrições às entradas pelo fato de Cabo Verde ser um país sem fronteiras terrestres, apenas aérea e marítima, o que faz com que os serviços de saúde tenham menos pressão por terem também pouca gente para controlar.
O sistema de saúde funciona com meios limitados, razão pela qual entende-se que esta medida, projetada por três meses, deva ser avaliada progressivamente e de acordo com a evolução da epidemia na sub-região, disse.
Garantiu também que Cabo Verde está a tomar todas as medidas necessárias para prevenir a entrada do vírus do ébola no seu território.
Cristina Fontes afirmou que o país tem sabido responder a esta situação e quer aperfeiçoar ainda mais o processo de prevenção e de preparação para o combate ao vírus, caso surja algum caso.
"Esta situação é algo novo não só para Cabo Verde como para o mundo”, disse a governante, sublinhando que "devemos desdramatizar toda esta situação, já que o ébola é uma doença que, sendo tratada e circunscrita, pode ser resolvida rapidamente”.
“Temos que estar preparados para reagir e evitar que se propague caso no nosso país”, disse Cristina Fontes Lima, anotando que o Governo está a trabalhar para que Cabo Verde esteja livre do ébola.
Entretanto, a ministra cabo-verdiana da Saúde revelou que 53 pessoas que estiveram nos últimos 30 dias nos países afetados pela epidemia estão a ser monitorizadas pelos serviços de saúde a fim de que possam atuar rapidamente caso revelem sintomas da doença.
Entre as pessoas sob vigilância médica e não de quarentena, como foi noticiado por alguns órgãos de comunicação social, figuram os quatros elementos da equipa da arbitragem que viajou do Senegal para a cidade da Praia para orientar o jogo Cabo Verde-Zâmbia, a contar para a segunda jornada do Grupo F de qualificação para o Campenato Africano das Nações (CAN) de futebol 2015, a realizar-se em Marrocos.
-0- PANA CS/DD 10set2014