PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde continua com menos vítimas do paludismo no continente africano
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde voltou a ser em 2012 o país africano com menor número de vítimas mortais do paludismo, com apenas quatro casos registados,mas todos eles “importados” da costa ocidental africana, revelou segunda-feira o relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a doença.
O Relatório Mundial da OMS sobre o paludismo (malária) 2012, que analisou a situação da doença em 104 países endémicos, mostra que Cabo Verde está à frente da Swazilândia e do Botswana, ambos com oito casos, da Eritreia com 12 casos, de São Tomé e Príncipe e ilhas Comores, ambos com 19 casos.
Dos cinco países africanos de língua oficial portuguesa, Cabo Verde continua com o menor número de vítimas mortais do continente desde 2007, São Tomé e Príncipe tem baixado sempre desde as 348 mortes registadas em 2001, sendo essa mesma a tendência registada em Angola (passou de 25.572 casos em 1999 para 6.909 em 2011.
Cabo Verde ainda não registou em 2012 nenhum caso de paludismo autóctone, sendo a meta das autoridades cabo-verdianas a de eliminar a doença no arquipélago cabo-verdiano.
Em setembro último, a capital cabo-verdiana acolheu uma reunião anual de validação e programação das atividades de luta contra o paludismo dos Países da África Ocidental durante o ano 2012, que serviu também para planificar as atividades a serem implementadas em 2012.
Na altura, o diretor do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo, Júlio Rodrigues, garantiu que "o paludismo em Cabo Verde está sob controlo”, apesar de terem sido registados casos importados, visto que, disse, existe muita circulação de pessoas que vêm de zonas endémicas onde a patologia impera.
Segundo Júlio Rodrigues, os países da África Ocidental têm "grande esperança" em Cabo Verde por ser o único país que reúne as condições "mais evidentes" para eliminar o paludismo.
"Se um dos países desta região eliminar o paludismo, isso servirá de estímulo para eliminar a doença noutros países, isso será o contributo de Cabo Verde, mesmo sabendo que cada país tem a sua particularidade e a sua estratégia", afiançou.
África congrega 96,5 porcento do total de mortes devidas à malária em 2011 ano em que morreram 106 mil e 933 infetados em todo o mundo.
Entre os 43 países englobados na região africana da OMS, morreram 103 mil e 239 pessoas, com a República Democrática do Congo (RDC) a contabilizar o maior número de vítimas, 23 mil e 748, à frente da Tanzânia com 11 mil e 805, do Burkina Faso com sete mil e um e de Angola seis mil e 909.
-0– PANA CS/DD 18dez2012
O Relatório Mundial da OMS sobre o paludismo (malária) 2012, que analisou a situação da doença em 104 países endémicos, mostra que Cabo Verde está à frente da Swazilândia e do Botswana, ambos com oito casos, da Eritreia com 12 casos, de São Tomé e Príncipe e ilhas Comores, ambos com 19 casos.
Dos cinco países africanos de língua oficial portuguesa, Cabo Verde continua com o menor número de vítimas mortais do continente desde 2007, São Tomé e Príncipe tem baixado sempre desde as 348 mortes registadas em 2001, sendo essa mesma a tendência registada em Angola (passou de 25.572 casos em 1999 para 6.909 em 2011.
Cabo Verde ainda não registou em 2012 nenhum caso de paludismo autóctone, sendo a meta das autoridades cabo-verdianas a de eliminar a doença no arquipélago cabo-verdiano.
Em setembro último, a capital cabo-verdiana acolheu uma reunião anual de validação e programação das atividades de luta contra o paludismo dos Países da África Ocidental durante o ano 2012, que serviu também para planificar as atividades a serem implementadas em 2012.
Na altura, o diretor do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo, Júlio Rodrigues, garantiu que "o paludismo em Cabo Verde está sob controlo”, apesar de terem sido registados casos importados, visto que, disse, existe muita circulação de pessoas que vêm de zonas endémicas onde a patologia impera.
Segundo Júlio Rodrigues, os países da África Ocidental têm "grande esperança" em Cabo Verde por ser o único país que reúne as condições "mais evidentes" para eliminar o paludismo.
"Se um dos países desta região eliminar o paludismo, isso servirá de estímulo para eliminar a doença noutros países, isso será o contributo de Cabo Verde, mesmo sabendo que cada país tem a sua particularidade e a sua estratégia", afiançou.
África congrega 96,5 porcento do total de mortes devidas à malária em 2011 ano em que morreram 106 mil e 933 infetados em todo o mundo.
Entre os 43 países englobados na região africana da OMS, morreram 103 mil e 239 pessoas, com a República Democrática do Congo (RDC) a contabilizar o maior número de vítimas, 23 mil e 748, à frente da Tanzânia com 11 mil e 805, do Burkina Faso com sete mil e um e de Angola seis mil e 909.
-0– PANA CS/DD 18dez2012