PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde consternado com morte de pianista nos Estados Unidos
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo de Cabo Verde manifestou a sua profunda consternação pela morte, quarta-feira, nos Estados Unidos do pianista e compositor norte-americano Horace Silver, filho dum emigrante cabo-verdiano da ilha do Maio, soube a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.
Num comunicado do Gabinete de Comunicação e Imagem do Governo publicado quinta-feira, o primeiro-ministro, José Maria Neves, considera que Cabo Verde perdeu uma das suas figuras mais internacionais com a morte de Horace Silver, aos 85 anos, um dos grandes nomes do jazz e criador de um estilo próprio, o "hard bop" e o "soul".
“Mais do que o falecimento de um ídolo, Cabo Verde perde uma das suas figuras mais internacionais, já que Horace Silver, como era conhecido no mundo artístico, chamava-se Horace Ward Martin Tavares Silva, herança do seu pai, um cabo-verdiano emigrante nos Estados Unidos, natural da ilha do Maio”, lê-se no comunicado.
Para o chefe do Governo cabo-verdiano, “Horace Silver soube cultivar e orgulhar-se da sua herança de cabo-verdiano que estava bem patente na sua música onde assumia e realçava, descomplexadamente, a sua condição de filho destas ilhas”.
Nascido em 1928, em Connecticut (nordeste dos Estados Unidos), Horace Ward Tavares Silva foi pioneiro do 'hard bop' na década de 1950. Desde a infância, foi influenciado pela 'folk music' das ilhas, tendo, com o pai João Tavares Silva, aprendido a tocar e a gostar da música folclórica de Cabo Verde.
Começou a sua carreira como saxofonista em Connecticut, onde foi descoberto pelo lendário saxofonista Stan Getz com quem atuou. Em 1950, mudou-se para Nova Iorque, onde trocou o sax tenor pelo piano e formou um trio.
Com Art Blakey, fundou o grupo Jazz Messengers, que integrou elementos de 'blues' e 'gospel' com a virtuosidade do 'bebop'.
O seu primeiro álbum “Horace Silver and the Jazz Messengers” (1953) é considerado a pedra angular do ‘hard bop’, que vai buscar a sua inspiração ao 'R
Num comunicado do Gabinete de Comunicação e Imagem do Governo publicado quinta-feira, o primeiro-ministro, José Maria Neves, considera que Cabo Verde perdeu uma das suas figuras mais internacionais com a morte de Horace Silver, aos 85 anos, um dos grandes nomes do jazz e criador de um estilo próprio, o "hard bop" e o "soul".
“Mais do que o falecimento de um ídolo, Cabo Verde perde uma das suas figuras mais internacionais, já que Horace Silver, como era conhecido no mundo artístico, chamava-se Horace Ward Martin Tavares Silva, herança do seu pai, um cabo-verdiano emigrante nos Estados Unidos, natural da ilha do Maio”, lê-se no comunicado.
Para o chefe do Governo cabo-verdiano, “Horace Silver soube cultivar e orgulhar-se da sua herança de cabo-verdiano que estava bem patente na sua música onde assumia e realçava, descomplexadamente, a sua condição de filho destas ilhas”.
Nascido em 1928, em Connecticut (nordeste dos Estados Unidos), Horace Ward Tavares Silva foi pioneiro do 'hard bop' na década de 1950. Desde a infância, foi influenciado pela 'folk music' das ilhas, tendo, com o pai João Tavares Silva, aprendido a tocar e a gostar da música folclórica de Cabo Verde.
Começou a sua carreira como saxofonista em Connecticut, onde foi descoberto pelo lendário saxofonista Stan Getz com quem atuou. Em 1950, mudou-se para Nova Iorque, onde trocou o sax tenor pelo piano e formou um trio.
Com Art Blakey, fundou o grupo Jazz Messengers, que integrou elementos de 'blues' e 'gospel' com a virtuosidade do 'bebop'.
O seu primeiro álbum “Horace Silver and the Jazz Messengers” (1953) é considerado a pedra angular do ‘hard bop’, que vai buscar a sua inspiração ao 'R