PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde considerado país de risco político “médio”
Praia, Cabo Verde (PANA) - Uma classificação divulgada esta terça-feira pela gestora de risco e corretora de seguros Aon considera que Cabo Verde é um país de risco político “médio", com uma “governação forte e estabilidade política”, apurou a PANA de fonte daquela instituição.
O ranking da Aon, para mercados emergentes, é desenvolvido em parceria com a Roubini Global Economics, do economista Nouriel Roubini, a quem é atribuída a previsão da crise financeira de 2008.
Em relação a Cabo Verde, a Aon chama a atenção para as vulnerabilidades do arquipélago ao nível da dependência das receitas do turismo e previsões económicas “frágeis”, incapazes de reduzir o elevado desemprego e assim “minando a coesão social”.
No que se refere aos restantes países lusófonos, a Guiné-Bissau é o país com maior risco político, seguido de Angola e Timor-Leste.
A Guiné-Bissau surge entre os países de risco político “muito elevado”, a par da República Democrática do Congo ou da Somália, devido ao golpe militar de 2012, com “prováveis focos de combates periódicos” e 80 porcento da população abaixo da linha de pobreza.
Com um risco político considerado "médio-elevado", Angola é apontada como tendo particular fonte de incerteza nos “assuntos relacionados com a sucessão presidencial".
Para a Aon, as receitas orçamentais angolanas continuam vulneráveis a oscilações do preço do petróleo, o que limita a capacidade do Governo para responder a choques.
A economia não-petrolífera do país "continua marginal", penalizada por "infraestruturas pobres", "melhoradas apenas em parte pelos fortes investimentos chineses", e riscos legais e regulatórios elevados”, indica o relatório de avaliação de risco.
-0- PANA CS/IZ 19mar2013
O ranking da Aon, para mercados emergentes, é desenvolvido em parceria com a Roubini Global Economics, do economista Nouriel Roubini, a quem é atribuída a previsão da crise financeira de 2008.
Em relação a Cabo Verde, a Aon chama a atenção para as vulnerabilidades do arquipélago ao nível da dependência das receitas do turismo e previsões económicas “frágeis”, incapazes de reduzir o elevado desemprego e assim “minando a coesão social”.
No que se refere aos restantes países lusófonos, a Guiné-Bissau é o país com maior risco político, seguido de Angola e Timor-Leste.
A Guiné-Bissau surge entre os países de risco político “muito elevado”, a par da República Democrática do Congo ou da Somália, devido ao golpe militar de 2012, com “prováveis focos de combates periódicos” e 80 porcento da população abaixo da linha de pobreza.
Com um risco político considerado "médio-elevado", Angola é apontada como tendo particular fonte de incerteza nos “assuntos relacionados com a sucessão presidencial".
Para a Aon, as receitas orçamentais angolanas continuam vulneráveis a oscilações do preço do petróleo, o que limita a capacidade do Governo para responder a choques.
A economia não-petrolífera do país "continua marginal", penalizada por "infraestruturas pobres", "melhoradas apenas em parte pelos fortes investimentos chineses", e riscos legais e regulatórios elevados”, indica o relatório de avaliação de risco.
-0- PANA CS/IZ 19mar2013