PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde considera tráfico de drogas uma séria ameaça para países africanos
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde defendeu, sábado, na cidade da Praia, que o tráfico de droga, para além dos malefícios que causa na saúde, constitui uma grande ameaça aos poderes públicos e ao desenvolvimento dos países africanos.
A ideia foi defendida na sessão de encerramento de um seminário internacional sobre a cooperação policial no domínio da luta contra o narcotráfico, que juntou, na última semana, na cidade da Praia, representantes de organizações policiais da América do Sul e Caraíbas, da África Ocidental e da Europa.
O ministro cabo-verdiano da Justiça, José Carlos Correia, assinalou o "enorme potencial corruptivo" dos traficantes internacionais junto "de determinados segmentos da sociedade", nomeadamente dos que "detêm o poder militar, policial, político e até económico".
"Por isso, não raras vezes, há riscos de alianças que facilitem ou pelo menos não obstaculizem o tráfico", precisou.
José Carlos Correia afirmou que Cabo Verde tem uma posição “muito clara” na participação em esforços internacionais no combate ao narcotráfico, particularmente nos que passam pela sub-região africana.
Neste sentido, ele disse que o seminário foi uma oportunidade de partilha de experiências, mas também de reconhecimento da importância estratégica de Cabo Verde, enquanto país empenhado em participar na coligação mundial contra o tráfico de drogas no mundo.
Para José Carlos Correia, a criação e preservação de redes de cooperação policial a nível regional ou internacional, assente na consciência de que só unidas as forças de polícia estarão aptas para prevenir e reagir em tempo útil, permitirá dar combate às ameaças e à ordem pública de cada um dos países.
Por isso, ele congratulou-se pela oportunidade que significou para Cabo Verde este seminário de cinco dias e em que foram tratados temas pertinentes da cooperação policial.
O titular da pasta da Justiça em Cabo Verde reafirmou, na ocasião, a vontade do Governo cabo-verdiano “em ter as forças de polícia à altura das responsabilidades em matéria de cooperação internacional”.
O seminário foi organizado no âmbito do Programa Europeu Rota da Cocaína, lançado em 2009 por iniciativa da União Europeia (UE), que conta com um financiamento europeu de cerca 50 milhões de euros e abrange 38 países da América Latina, das Caraíbas e da Africa Ocidental.
Durante o seminário, foi destacada a posição estratégica de Cabo Verde como parceiro da UE no combate ao tráfico de droga, mas também as fragilidades do arquipélago, que tem uma vasta zona exclusiva marítima e insuficiência de meios de patrulhamento.
-0- PANA CS/IZ 01nov2015
A ideia foi defendida na sessão de encerramento de um seminário internacional sobre a cooperação policial no domínio da luta contra o narcotráfico, que juntou, na última semana, na cidade da Praia, representantes de organizações policiais da América do Sul e Caraíbas, da África Ocidental e da Europa.
O ministro cabo-verdiano da Justiça, José Carlos Correia, assinalou o "enorme potencial corruptivo" dos traficantes internacionais junto "de determinados segmentos da sociedade", nomeadamente dos que "detêm o poder militar, policial, político e até económico".
"Por isso, não raras vezes, há riscos de alianças que facilitem ou pelo menos não obstaculizem o tráfico", precisou.
José Carlos Correia afirmou que Cabo Verde tem uma posição “muito clara” na participação em esforços internacionais no combate ao narcotráfico, particularmente nos que passam pela sub-região africana.
Neste sentido, ele disse que o seminário foi uma oportunidade de partilha de experiências, mas também de reconhecimento da importância estratégica de Cabo Verde, enquanto país empenhado em participar na coligação mundial contra o tráfico de drogas no mundo.
Para José Carlos Correia, a criação e preservação de redes de cooperação policial a nível regional ou internacional, assente na consciência de que só unidas as forças de polícia estarão aptas para prevenir e reagir em tempo útil, permitirá dar combate às ameaças e à ordem pública de cada um dos países.
Por isso, ele congratulou-se pela oportunidade que significou para Cabo Verde este seminário de cinco dias e em que foram tratados temas pertinentes da cooperação policial.
O titular da pasta da Justiça em Cabo Verde reafirmou, na ocasião, a vontade do Governo cabo-verdiano “em ter as forças de polícia à altura das responsabilidades em matéria de cooperação internacional”.
O seminário foi organizado no âmbito do Programa Europeu Rota da Cocaína, lançado em 2009 por iniciativa da União Europeia (UE), que conta com um financiamento europeu de cerca 50 milhões de euros e abrange 38 países da América Latina, das Caraíbas e da Africa Ocidental.
Durante o seminário, foi destacada a posição estratégica de Cabo Verde como parceiro da UE no combate ao tráfico de droga, mas também as fragilidades do arquipélago, que tem uma vasta zona exclusiva marítima e insuficiência de meios de patrulhamento.
-0- PANA CS/IZ 01nov2015