PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde congratula-se com eleição de Roberto Azevêdo à frente da OMC
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo de Cabo Verde congratulou-se com a eleição do diplomata brasileiro Roberto Azevêdo para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), depois de uma renhida disputa com o mexicano Hermínio Blanco, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte diplomática.
O ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Borges, considera que a escolha de Roberto Azevêdo, que esteve em Cabo Verde a 25 de fevereiro passado para pedir o apoio das autoridades cabo-verdianas à sua candidatura, constitui um "sinal de reconhecimento da qualidade, da capacidade e da experiência" do diplomata brasileiro.
"O Governo de Cabo Verde e eu estamos convencidos que a eleição para tão importante cargo é sinal de reconhecimento das suas qualidades, capacidades e experiência para desempenhar, com discernimento e determinação, essas altas funções", escreveu Jorge Borges na nota distribuída a propósito da eleição de Roberto Azevêdo.
Para o chefe da diplomacia cabo-verdiana, a eleição do diplomata brasileiro “vai contribuir para a elevação do prestígio da OMC e para um maior entendimento entre os Estados-membros, mormente neste momento em que o mundo atravessa uma profunda crise económico-financeira, com repercussões negativas para o comércio internacional".
Nove candidatos se apresentaram para suceder o francês Pascal Lamy, que está no cargo desde 2005 e deixará o seu posto no fim de agosto.
Saíram da disputa, na primeira fase da seleção, os quatro candidatos que conseguiram menor apoio por parte da consulta feita com os 159 países-membros da OMC, designadamente Alan John Kyerematen (Gana), Anabel González (Costa Rica), Amina Mohamed (Quénia) e Ahmad Thougan Hindawi (Jordânia). Na segunda fase, deixaram a disputa o Neozelandês Tim Groser, o Sul-coreano Taeho Bark, e a Indonésia Mari Pangetsu.
A disputa final ficou entre o Brasileiro, que contou com o apoio dos países emergentes e em desenvolvimento, e o Mexicano Hermínio Blanco, visto como candidato dos países ricos.
Um dos grandes desafios do novo chefe da OMC será reativar as negociações da Ronda de Doha para liberalizar o comércio mundial, em ponto morto há anos.
Azevêdo está diretamente envolvido em assuntos económicos e comerciais há mais de 20 anos e, como chefe do departamento económico do Ministério das Relações Exteriores do seu país, entre 2005 e 2006, chefiou a delegação brasileira às negociações da Ronda de Doha da OMC, sobre a liberalização de mercados.
Cabo Verde foi o primeiro país africano e o terceiro na qualidade (na altura) de país menos avançado a aderir à OMC por via negocial.
As autoridades cabo-verdianas pediram a adesão à organização em 1999, o que só se efetivou em 2008, tornando-se, na altura, o 153.º membro da OMC.
-0- PANA CS/IZ 10maio2013
O ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Borges, considera que a escolha de Roberto Azevêdo, que esteve em Cabo Verde a 25 de fevereiro passado para pedir o apoio das autoridades cabo-verdianas à sua candidatura, constitui um "sinal de reconhecimento da qualidade, da capacidade e da experiência" do diplomata brasileiro.
"O Governo de Cabo Verde e eu estamos convencidos que a eleição para tão importante cargo é sinal de reconhecimento das suas qualidades, capacidades e experiência para desempenhar, com discernimento e determinação, essas altas funções", escreveu Jorge Borges na nota distribuída a propósito da eleição de Roberto Azevêdo.
Para o chefe da diplomacia cabo-verdiana, a eleição do diplomata brasileiro “vai contribuir para a elevação do prestígio da OMC e para um maior entendimento entre os Estados-membros, mormente neste momento em que o mundo atravessa uma profunda crise económico-financeira, com repercussões negativas para o comércio internacional".
Nove candidatos se apresentaram para suceder o francês Pascal Lamy, que está no cargo desde 2005 e deixará o seu posto no fim de agosto.
Saíram da disputa, na primeira fase da seleção, os quatro candidatos que conseguiram menor apoio por parte da consulta feita com os 159 países-membros da OMC, designadamente Alan John Kyerematen (Gana), Anabel González (Costa Rica), Amina Mohamed (Quénia) e Ahmad Thougan Hindawi (Jordânia). Na segunda fase, deixaram a disputa o Neozelandês Tim Groser, o Sul-coreano Taeho Bark, e a Indonésia Mari Pangetsu.
A disputa final ficou entre o Brasileiro, que contou com o apoio dos países emergentes e em desenvolvimento, e o Mexicano Hermínio Blanco, visto como candidato dos países ricos.
Um dos grandes desafios do novo chefe da OMC será reativar as negociações da Ronda de Doha para liberalizar o comércio mundial, em ponto morto há anos.
Azevêdo está diretamente envolvido em assuntos económicos e comerciais há mais de 20 anos e, como chefe do departamento económico do Ministério das Relações Exteriores do seu país, entre 2005 e 2006, chefiou a delegação brasileira às negociações da Ronda de Doha da OMC, sobre a liberalização de mercados.
Cabo Verde foi o primeiro país africano e o terceiro na qualidade (na altura) de país menos avançado a aderir à OMC por via negocial.
As autoridades cabo-verdianas pediram a adesão à organização em 1999, o que só se efetivou em 2008, tornando-se, na altura, o 153.º membro da OMC.
-0- PANA CS/IZ 10maio2013