PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde condena golpe na RCA
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, condenou "veementemente", esta quinta-feira na cidade da Praia, o golpe de Estado na República Centro Africana (RCA) levado a cabo pelos rebeldes do movimento Séléka após a tomada da capital, Bangui, a 24 de março, soube a PANA na capital cabo-verdiana de fonte oficial.
José Maria Neves, que acaba de regressar dos Estados Unidos da América onde participou na semana passada num encontro entre o Presidente norte-americano Barack Obama e quatro líderes africanos, afirmou que a política de Cabo Verde passa pela “tolerância zero” aos golpes de Estado ou rebeliões que ponham em causa “a democracia ou o poder saído de eleições".
O chefe do Governo cabo-verdiano apelou ao diálogo entre as partes para o regresso à normalidade institucional na RCA.
Os rebeldes do Séléka assaltaram, na noite de 23 de março último, o Palácio Presidencial em Bangui, obrigando à fuga do Presidente François Bozizé, e o líder do movimento, Michel Djotodia, autoproclamou-se chefe de Estado.
No entanto, os líderes dos países da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) garantiram, quarta-feira, que iriam recusar-se a reconhecer o autoproclamado Presidente da República Centro Africana e exigiram o regresso à ordem constitucional no país.
-0- PANA CS/TON 04abril2013
José Maria Neves, que acaba de regressar dos Estados Unidos da América onde participou na semana passada num encontro entre o Presidente norte-americano Barack Obama e quatro líderes africanos, afirmou que a política de Cabo Verde passa pela “tolerância zero” aos golpes de Estado ou rebeliões que ponham em causa “a democracia ou o poder saído de eleições".
O chefe do Governo cabo-verdiano apelou ao diálogo entre as partes para o regresso à normalidade institucional na RCA.
Os rebeldes do Séléka assaltaram, na noite de 23 de março último, o Palácio Presidencial em Bangui, obrigando à fuga do Presidente François Bozizé, e o líder do movimento, Michel Djotodia, autoproclamou-se chefe de Estado.
No entanto, os líderes dos países da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) garantiram, quarta-feira, que iriam recusar-se a reconhecer o autoproclamado Presidente da República Centro Africana e exigiram o regresso à ordem constitucional no país.
-0- PANA CS/TON 04abril2013