PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde condena golpe de Estado na Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) – O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, condenou “veementemente” o golpe de Estado ocorrido na noite de quinta-feira na Guiné-Bissau, salientando que nada justifica o “levantamento militar” num país democrático, soube a PANA de fonte oficial.
José Maria Neves afirmou que Cabo Verde exige dos militares golpistas a devolução do poder imediatamente às autoridades legitimamente constituídas e que sejam criadas as condições para a realização, em plena liberdade, da segunda volta das eleições presidenciais, marcadas para 29 de abril.
“Esperamos que a vida de todos os dirigentes da Guiné-Bissau sejam preservadas e não haverá desculpas em relação a qualquer atrocidade ou atropelo que os militares venham a cometer numa sociedade democrática e que estava em pleno processo eleitoral”, acrescentou.
Através de um comunicado oficial, divulgado sexta-feira pelo Ministério das Relações Exteriores (MIREX), o Governo de Cabo Verde apelou para o "bom senso" dos "intervenientes" na Guiné-Bissau e expressou "preocupação" face aos acontecimentos de quinta-feira à noite na capital guineense.
No comunicado, o executivo de José Maria Neves reitera que tem acompanhado "com preocupação" as informações que dão conta de "uma situação de intervenção militar na Guiné-Bissau, seguida de atos de violência".
"O Governo apela ao bom senso dos intervenientes no sentido de preservarem as vidas humanas, como direito fundamental das pessoas, assim como um bem moral essencial para a harmonia nacional e para a credibilidade externa da Guiné-Bissau", sublinhou.
O executivo cabo-verdiano reitera ainda o seu apelo para o "retorno ao normal funcionamento das instituições legalmente constituídas, como garantia da estabilidade política nacional".
Ele garante ainda que estará presente sábado, em Lisboa, na reunião de emergência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) sobre a Guiné-Bissau em Lisboa, Portugal, através do seu chefe da diplomacia, Jorge Borges.
No comunicado, o Governo cabo-verdiano indica ainda que está também em contacto quer com as Nações Unidas quer com os responsáveis da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
-0- PANA CS/TON 14abril2012
José Maria Neves afirmou que Cabo Verde exige dos militares golpistas a devolução do poder imediatamente às autoridades legitimamente constituídas e que sejam criadas as condições para a realização, em plena liberdade, da segunda volta das eleições presidenciais, marcadas para 29 de abril.
“Esperamos que a vida de todos os dirigentes da Guiné-Bissau sejam preservadas e não haverá desculpas em relação a qualquer atrocidade ou atropelo que os militares venham a cometer numa sociedade democrática e que estava em pleno processo eleitoral”, acrescentou.
Através de um comunicado oficial, divulgado sexta-feira pelo Ministério das Relações Exteriores (MIREX), o Governo de Cabo Verde apelou para o "bom senso" dos "intervenientes" na Guiné-Bissau e expressou "preocupação" face aos acontecimentos de quinta-feira à noite na capital guineense.
No comunicado, o executivo de José Maria Neves reitera que tem acompanhado "com preocupação" as informações que dão conta de "uma situação de intervenção militar na Guiné-Bissau, seguida de atos de violência".
"O Governo apela ao bom senso dos intervenientes no sentido de preservarem as vidas humanas, como direito fundamental das pessoas, assim como um bem moral essencial para a harmonia nacional e para a credibilidade externa da Guiné-Bissau", sublinhou.
O executivo cabo-verdiano reitera ainda o seu apelo para o "retorno ao normal funcionamento das instituições legalmente constituídas, como garantia da estabilidade política nacional".
Ele garante ainda que estará presente sábado, em Lisboa, na reunião de emergência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) sobre a Guiné-Bissau em Lisboa, Portugal, através do seu chefe da diplomacia, Jorge Borges.
No comunicado, o Governo cabo-verdiano indica ainda que está também em contacto quer com as Nações Unidas quer com os responsáveis da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
-0- PANA CS/TON 14abril2012