PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde conclui primeiro programa de doutoramento internacional
Praia, Cabo Verde (PANA) – A parte letiva do primeiro programa de doutoramento internacional de Cabo Verde, denominado Programa de Pós-Graduação Ciência para o Desenvolvimento (PGCD) foi encerrado terça-feira última na cidade da Praia, apurou a PANA de fonte segura.
A primeira edição do PGCD foi organizado pelo Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) de Portugal, em parceria com o Ministério do Ensino Superior Ciência e Inovação (MESCI) de Cabo Verde, e com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Brasil e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) de Portugal.
A parte letiva do curso tem estado a decorrer na cidade da Praia, desde janeiro último, com valências nas ciências da vida e com aplicações nas áreas da saúde, da agricultura e da biologia marinha.
A primeira parte do programa, formatada para acontecer em duas fases, desenrolou-se através de aulas e seminários, ministrados por especialistas mundiais que se deslocaram à capital cabo-verdiana para o efeito.
De acordo com fonte do MESCI, a segunda fase, de 40 meses, destina-se ao desenvolvimento de projetos de investigação suscetíveis de dar origem a teses de doutoramento e todos os estudantes inclusos no programa beneficiam de uma bolsa durante toda a sua formação.
A parte letiva das quatro edições do PGC previstas continuará a decorrer em Cabo Verde com a participação dos alunos locais e de outros provenientes de Angola, da Guiné-Bissau, de Moçambique, de São Tomé e Príncipe e de Timor-Leste.
Entretanto, os ministros da Ciência e Tecnologia da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se deslocaram esta semana à cidade da Praia, no quadro do seminário de reflexão sobre o aprofundamento da cooperação para a formação de cientistas, manifestaram interesse em aproveitar a experiência do PGCD para desenvolverem uma rede nesse domínio.
Segundo o ministro cabo-verdiano do Ensino Superior, Ciência e Inovação, António Correia e Silva, há uma vontade de celebrar entre os países da CPLP uma experiência de cooperação para uma formação avançada, visto que a ciência e tecnologia são consideradas forças produtivas da transformação dos países.
“Porque todos nós queremos mais experiências desse tipo, queremos, a partir do PGCD, retirar os seus ingredientes como modelo e desenvolver, em rede em vários países, a cooperação para a ciência”, disse António Correia e Silva.
O governante cabo-verdiano recordou que o grupo possui dois países que já têm um desenvolvimento médio e avançado, designadamente Portugal e o Brasil, no domínio das ciências e tecnologias e outros que estão a começar, como Cabo Verde e Angola.
“Portanto, queremos, em rede e em comunidade, acelerar esta experiência. o objetivo é formar um consórcio para poder dar um salto que, de forma isolada, os países, como é caso de Cabo Verde, não conseguem dar”.
-0- PANA CS/DD 17jul2014
A primeira edição do PGCD foi organizado pelo Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) de Portugal, em parceria com o Ministério do Ensino Superior Ciência e Inovação (MESCI) de Cabo Verde, e com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Brasil e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) de Portugal.
A parte letiva do curso tem estado a decorrer na cidade da Praia, desde janeiro último, com valências nas ciências da vida e com aplicações nas áreas da saúde, da agricultura e da biologia marinha.
A primeira parte do programa, formatada para acontecer em duas fases, desenrolou-se através de aulas e seminários, ministrados por especialistas mundiais que se deslocaram à capital cabo-verdiana para o efeito.
De acordo com fonte do MESCI, a segunda fase, de 40 meses, destina-se ao desenvolvimento de projetos de investigação suscetíveis de dar origem a teses de doutoramento e todos os estudantes inclusos no programa beneficiam de uma bolsa durante toda a sua formação.
A parte letiva das quatro edições do PGC previstas continuará a decorrer em Cabo Verde com a participação dos alunos locais e de outros provenientes de Angola, da Guiné-Bissau, de Moçambique, de São Tomé e Príncipe e de Timor-Leste.
Entretanto, os ministros da Ciência e Tecnologia da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se deslocaram esta semana à cidade da Praia, no quadro do seminário de reflexão sobre o aprofundamento da cooperação para a formação de cientistas, manifestaram interesse em aproveitar a experiência do PGCD para desenvolverem uma rede nesse domínio.
Segundo o ministro cabo-verdiano do Ensino Superior, Ciência e Inovação, António Correia e Silva, há uma vontade de celebrar entre os países da CPLP uma experiência de cooperação para uma formação avançada, visto que a ciência e tecnologia são consideradas forças produtivas da transformação dos países.
“Porque todos nós queremos mais experiências desse tipo, queremos, a partir do PGCD, retirar os seus ingredientes como modelo e desenvolver, em rede em vários países, a cooperação para a ciência”, disse António Correia e Silva.
O governante cabo-verdiano recordou que o grupo possui dois países que já têm um desenvolvimento médio e avançado, designadamente Portugal e o Brasil, no domínio das ciências e tecnologias e outros que estão a começar, como Cabo Verde e Angola.
“Portanto, queremos, em rede e em comunidade, acelerar esta experiência. o objetivo é formar um consórcio para poder dar um salto que, de forma isolada, os países, como é caso de Cabo Verde, não conseguem dar”.
-0- PANA CS/DD 17jul2014