PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde com propostas para agenda para desenvolvimento sustentável 2030
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, participará, de 25 a 27 de setembro corrente, em Nova Iorque (Estados Unidos, numa Cimeira das Nações Unidas sobre “Agenda para o Desenvolvimento Sustentável 2030”, apurou a PANA. Sábado, na cidade da Praia, de fonte oficial.
Durante um encontro com a imprensa, o chefe do Governo cabo-verdiano revelou que a sua intervenção será centrada na ambição de Cabo Verde de se tornar num país moderno, com níveis muito mais elevados de rendimento humano e por habitante.
Disse que a perspetiva é crescer e continuar a trajetória do desenvolvimento para, no horizonte 2030, se tornar num país desenvolvido e com uma forte dinâmica de crescimento.
“Vamos apostar, sobretudo, na diversificação da base económica, no aceleramento do ritmo do crescimento para gerar muito mais empregos, rendimentos e, conseguintemente, erradicar a pobreza e criar condições para que tenhamos um desenvolvimento sustentado e driblar definitivamente as vulnerabilidades com que Cabo Verde ainda se confronta neste momento”, indicou.
Cabo Verde, segundo o chefe do Governo, já cumpriu os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e está prestes a cumprir todas as metas a eles associadas.
No entanto, José Maria Neves, adverte que o país está ainda muito vulnerável aos choques externos, ou seja às crises internacionais que afetam fortemente a sua economia.
Disse também que o arquipélago cabo-verdiano é, do ponto de vista ambiental, “um dos países mais vulneráveis do mundo”.
O chefe do Governo cabo-verdiano, que deixará o cargo no próximo ano, participará, pela última vez, enquanto primeiro-ministro, na Assembleia-Geral das Nações Unidas a ter lugar em finais de setembro.
Nessa ocasião, José Maria Neves exporá os desafios que Cabo Verde enfrenta ainda, enquanto país de rendimento médio, tendo em conta ainda fatores restritivos ao seu desenvolvimento.
Do programa desta sua deslocação aos Estados Unidos figura encontros com o governador do Estado de Massachuttes, que alberga grande parte da comunidade cabo-verdiana neste país, congressistas, o novo presidente da Bridgewater State University, para além dos habituais encontros com a comunidade cabo-verdiana radicada lá.
José Maria Neves adiantou que a questão da deportação dos cidadãos cabo-verdianos será um dos temas em análise com a comunidade e autoridades norte-americanas.
No que se refere aos 400 Cabo-verdianos que, segundo a imprensa local, estariam em risco de serem deportados, o primeiro-ministro não confirmou o número mas reconheceu que as autoridades norte-americanas estão a seguir alguns indivíduos em conflito com a lei e que, caso não sejam tomadas medidas adequadas, eles poderão ser condenados e deportados para Cabo Verde.
O chefe do Governo anunciou ainda aproveitar a ocasião para distinguir 40 Cabo-verdianos e associações que têm dado um grande contributo para o crescimento da comunidade cabo-verdiana nos Estados Unidos.
-0- PANA CS/DD 14set2015
Durante um encontro com a imprensa, o chefe do Governo cabo-verdiano revelou que a sua intervenção será centrada na ambição de Cabo Verde de se tornar num país moderno, com níveis muito mais elevados de rendimento humano e por habitante.
Disse que a perspetiva é crescer e continuar a trajetória do desenvolvimento para, no horizonte 2030, se tornar num país desenvolvido e com uma forte dinâmica de crescimento.
“Vamos apostar, sobretudo, na diversificação da base económica, no aceleramento do ritmo do crescimento para gerar muito mais empregos, rendimentos e, conseguintemente, erradicar a pobreza e criar condições para que tenhamos um desenvolvimento sustentado e driblar definitivamente as vulnerabilidades com que Cabo Verde ainda se confronta neste momento”, indicou.
Cabo Verde, segundo o chefe do Governo, já cumpriu os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e está prestes a cumprir todas as metas a eles associadas.
No entanto, José Maria Neves, adverte que o país está ainda muito vulnerável aos choques externos, ou seja às crises internacionais que afetam fortemente a sua economia.
Disse também que o arquipélago cabo-verdiano é, do ponto de vista ambiental, “um dos países mais vulneráveis do mundo”.
O chefe do Governo cabo-verdiano, que deixará o cargo no próximo ano, participará, pela última vez, enquanto primeiro-ministro, na Assembleia-Geral das Nações Unidas a ter lugar em finais de setembro.
Nessa ocasião, José Maria Neves exporá os desafios que Cabo Verde enfrenta ainda, enquanto país de rendimento médio, tendo em conta ainda fatores restritivos ao seu desenvolvimento.
Do programa desta sua deslocação aos Estados Unidos figura encontros com o governador do Estado de Massachuttes, que alberga grande parte da comunidade cabo-verdiana neste país, congressistas, o novo presidente da Bridgewater State University, para além dos habituais encontros com a comunidade cabo-verdiana radicada lá.
José Maria Neves adiantou que a questão da deportação dos cidadãos cabo-verdianos será um dos temas em análise com a comunidade e autoridades norte-americanas.
No que se refere aos 400 Cabo-verdianos que, segundo a imprensa local, estariam em risco de serem deportados, o primeiro-ministro não confirmou o número mas reconheceu que as autoridades norte-americanas estão a seguir alguns indivíduos em conflito com a lei e que, caso não sejam tomadas medidas adequadas, eles poderão ser condenados e deportados para Cabo Verde.
O chefe do Governo anunciou ainda aproveitar a ocasião para distinguir 40 Cabo-verdianos e associações que têm dado um grande contributo para o crescimento da comunidade cabo-verdiana nos Estados Unidos.
-0- PANA CS/DD 14set2015