PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde com menor taxa de mortalidade materna em África, diz OMS
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde registou a menor taxa de mortalidade materna entre 47 países africanos, no ano passado, com 42 mortes por 100 mil nascimentos, contra 53 mortes em 2013, indica um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado quarta-feira, em Genebra (Suíça).
O documento, que compila estatísticas de 194 países, precisa ainda que o arquipélago, para além de liderar a lista de países africanos com menos mortes relacionadas com a gravidez e o parto, tem também a terceira maior esperança média de vida do continente (73,3 anos).
Segundo a OMS, os dados de 2013 relativos à esperança média de vida em Cabo Verde, que surgiam no relatório de 2015 e colocavam este indicador nos 74,5 anos, foram revistos devido aos novos métodos de elaboração das estatísticas deste ano.
Desta forma, a OMS indica como esperança média de vida em Cabo Verde em 2013 os 72,8 anos.
A mesma fonte assinala ainda que, apesar de estes dados não constarem do relatório, a esperança média de vida em Cabo Verde cresceu 3,4 anos entre 2000 e 2015, passando de 69,9 anos para 73,3 anos.
Cabo Verde continua, ainda assim, com uma esperança de vida acima da média global, que em 2015 se situou nos 71,4 anos.
O arquipélago conseguiu também melhorias na redução da mortalidade infantil em menores de cinco anos, que, segundo a OMS, passou de 26 mortes por mil nascimentos em 2013 para 24,5 mortes por mil em 2015.
No entanto, dados divulgados em abril pelo Ministério da Saúde cabo-verdiano revelam que a taxa de mortalidade infantil em menores de cinco anos registada em 2015 foi de 17,5 por mil nados vivos, uma redução de 53 óbitos em comparação a 2014.
Na mortalidade neonatal, os dados da OMS revelam uma ligeira subida de mortes à nascença, passando de 11,4 por mil em 2013 para 12,2 mortes por mil nascimentos em 2015.
O relatório dá ainda conta de que, em Cabo Verde, 92 porcento dos partos eram realizados em 2014 por pessoal médico ou por parteiras, muito acima da média global, que era de 73 por cento em 2013.
O número de crianças imunizadas com três doses da vacina da hepatite B atingia os 95 por cento em 2014.
No mesmo ano, as novas infeções por HIV eram de 0,9 por 1000 na população entre os 15 e os 49 anos, o que colocava o país como o 16.º com menos novas infeções entre os países africanos, e a incidência de tuberculose registava 138 casos por 100 mil pessoas.
Os dados apresentados sobre a prevalência do paludismo são de 2013 e apontam para uma taxa de incidência de 0,7 por 1000 pessoas em risco.
Os dados relativos à probabilidade de os Cabo-verdianos morrerem de doenças cardiovasculares, cancro, diabetes ou doenças respiratórias crónicas e que são relativos a 2012, revelam que 15,1 porcento da população, com idades entre os 30 e os 70 anos, correm esse risco.
Também os dados da OMS de 2012 registam um aumento no consumo de álcool puro, que passou de 6,9 litros per capita em 2010 para 7,2 litros em 2015, enquanto a incidência de homicídios é de 12,2 por 100 mil habitantes e a de suicídios de 3,9.
O mais recente relatório da OMS revela que Cabo Verde regista uma densidade de 8,6 profissionais de saúde qualificados por cada 10 mil habitantes.
-0- PANA CS/IZ 20maio2016
O documento, que compila estatísticas de 194 países, precisa ainda que o arquipélago, para além de liderar a lista de países africanos com menos mortes relacionadas com a gravidez e o parto, tem também a terceira maior esperança média de vida do continente (73,3 anos).
Segundo a OMS, os dados de 2013 relativos à esperança média de vida em Cabo Verde, que surgiam no relatório de 2015 e colocavam este indicador nos 74,5 anos, foram revistos devido aos novos métodos de elaboração das estatísticas deste ano.
Desta forma, a OMS indica como esperança média de vida em Cabo Verde em 2013 os 72,8 anos.
A mesma fonte assinala ainda que, apesar de estes dados não constarem do relatório, a esperança média de vida em Cabo Verde cresceu 3,4 anos entre 2000 e 2015, passando de 69,9 anos para 73,3 anos.
Cabo Verde continua, ainda assim, com uma esperança de vida acima da média global, que em 2015 se situou nos 71,4 anos.
O arquipélago conseguiu também melhorias na redução da mortalidade infantil em menores de cinco anos, que, segundo a OMS, passou de 26 mortes por mil nascimentos em 2013 para 24,5 mortes por mil em 2015.
No entanto, dados divulgados em abril pelo Ministério da Saúde cabo-verdiano revelam que a taxa de mortalidade infantil em menores de cinco anos registada em 2015 foi de 17,5 por mil nados vivos, uma redução de 53 óbitos em comparação a 2014.
Na mortalidade neonatal, os dados da OMS revelam uma ligeira subida de mortes à nascença, passando de 11,4 por mil em 2013 para 12,2 mortes por mil nascimentos em 2015.
O relatório dá ainda conta de que, em Cabo Verde, 92 porcento dos partos eram realizados em 2014 por pessoal médico ou por parteiras, muito acima da média global, que era de 73 por cento em 2013.
O número de crianças imunizadas com três doses da vacina da hepatite B atingia os 95 por cento em 2014.
No mesmo ano, as novas infeções por HIV eram de 0,9 por 1000 na população entre os 15 e os 49 anos, o que colocava o país como o 16.º com menos novas infeções entre os países africanos, e a incidência de tuberculose registava 138 casos por 100 mil pessoas.
Os dados apresentados sobre a prevalência do paludismo são de 2013 e apontam para uma taxa de incidência de 0,7 por 1000 pessoas em risco.
Os dados relativos à probabilidade de os Cabo-verdianos morrerem de doenças cardiovasculares, cancro, diabetes ou doenças respiratórias crónicas e que são relativos a 2012, revelam que 15,1 porcento da população, com idades entre os 30 e os 70 anos, correm esse risco.
Também os dados da OMS de 2012 registam um aumento no consumo de álcool puro, que passou de 6,9 litros per capita em 2010 para 7,2 litros em 2015, enquanto a incidência de homicídios é de 12,2 por 100 mil habitantes e a de suicídios de 3,9.
O mais recente relatório da OMS revela que Cabo Verde regista uma densidade de 8,6 profissionais de saúde qualificados por cada 10 mil habitantes.
-0- PANA CS/IZ 20maio2016