PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde com boas perspetivas de investimentos
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde vai ver concretizado em 2014 um conjunto de investimentos em projetos nas áreas do turismo, das energias renováveis, das tecnologias de informação e comunicação e das pescas, revelou sexta-feira fonte autorizada.
Segundo o presidente da Cabo Verde Investimentos (CVInvest), instituição pública que se ocupa da promoção e atração de investimento direto estrangeiro para o arquipélago, esta está a consolidar uma importante carteira de investimentos para 2014, mas uma parte deles vai começar no final deste ano, nas ilhas do Sal e São Vicente.
José Duarte, que se encontrou esta semana com o presidente do Movimento para a Democracia (MpD, principal partido da oposição), Ulisses Correia e Silva, indicou existirem projetos de investimentos nas áreas do turismo nas ilhas do Sal, Boa Vista, Santiago e São Nicolau.
Na ilha de São Vicente vão ser implementados projetos nas áreas de processamento de pescado, capacidade de frio e bem como do Centro Internacional de Negócios (CIN), que vai contribuir para o surgimento de novas atividades industriais, comerciais e de prestação de serviços.
O presidente da CVInvest ressalvou, entretanto, que ao atual panorama de crise económica internacional que tem dificultado a mobilização de financiamentos para muitos projetos no arquipélago, junta-se também o fim do período de transição de Cabo Verde de País de Rendimento Baixo para País de Rendimento Médio.
Esta transição obriga à diversificação na procura do dinheiro, pois acabaram-se as taxas preferenciais, indicou.
"É preciso focalizar mais a ação na perspetiva da conjuntura económica mundial e dos desafios que temos para o futuro”, advertiu José Duarte, recordando que Cabo Verde está num período de transição, ou seja, a sair de uma fase da reciclagem da ajuda externa para uma outra em que têm de saber andar com os próprios pés.
“Temos de ir ao mercado, de ir procurar investimentos e financiamentos e é aí que deve entrar a diplomacia económica", afirmou.
Admitiu, por outro lado, a falta de meios financeiros para a CVInvest tomar as rédeas dos diferentes processos de atração de investimentos, mas assegurou que está a trabalhar com o Governo de José Maria Neves para capacitar a instituição e adequá-la às necessidades da diplomacia económica defendida pelas autoridades cabo-verdianas.
Esta aposta resulta do facto dos fluxos gerados pela economia de Cabo Verde, desde sempre, serem insuficientes para financiar o seu desenvolvimento, devido aos constrangimentos relativos à falta de recursos naturais, ao défice da balança comercial e à dimensão e fragmentação do território.
Neste sentido, o capital estrangeiro surge como um recurso estratégico no desenvolvimento do arquipélago, sendo um instrumento chave para colmatar alguns défices da economia cabo-verdiana.
-0- PANA CS/IZ 27set2013
Segundo o presidente da Cabo Verde Investimentos (CVInvest), instituição pública que se ocupa da promoção e atração de investimento direto estrangeiro para o arquipélago, esta está a consolidar uma importante carteira de investimentos para 2014, mas uma parte deles vai começar no final deste ano, nas ilhas do Sal e São Vicente.
José Duarte, que se encontrou esta semana com o presidente do Movimento para a Democracia (MpD, principal partido da oposição), Ulisses Correia e Silva, indicou existirem projetos de investimentos nas áreas do turismo nas ilhas do Sal, Boa Vista, Santiago e São Nicolau.
Na ilha de São Vicente vão ser implementados projetos nas áreas de processamento de pescado, capacidade de frio e bem como do Centro Internacional de Negócios (CIN), que vai contribuir para o surgimento de novas atividades industriais, comerciais e de prestação de serviços.
O presidente da CVInvest ressalvou, entretanto, que ao atual panorama de crise económica internacional que tem dificultado a mobilização de financiamentos para muitos projetos no arquipélago, junta-se também o fim do período de transição de Cabo Verde de País de Rendimento Baixo para País de Rendimento Médio.
Esta transição obriga à diversificação na procura do dinheiro, pois acabaram-se as taxas preferenciais, indicou.
"É preciso focalizar mais a ação na perspetiva da conjuntura económica mundial e dos desafios que temos para o futuro”, advertiu José Duarte, recordando que Cabo Verde está num período de transição, ou seja, a sair de uma fase da reciclagem da ajuda externa para uma outra em que têm de saber andar com os próprios pés.
“Temos de ir ao mercado, de ir procurar investimentos e financiamentos e é aí que deve entrar a diplomacia económica", afirmou.
Admitiu, por outro lado, a falta de meios financeiros para a CVInvest tomar as rédeas dos diferentes processos de atração de investimentos, mas assegurou que está a trabalhar com o Governo de José Maria Neves para capacitar a instituição e adequá-la às necessidades da diplomacia económica defendida pelas autoridades cabo-verdianas.
Esta aposta resulta do facto dos fluxos gerados pela economia de Cabo Verde, desde sempre, serem insuficientes para financiar o seu desenvolvimento, devido aos constrangimentos relativos à falta de recursos naturais, ao défice da balança comercial e à dimensão e fragmentação do território.
Neste sentido, o capital estrangeiro surge como um recurso estratégico no desenvolvimento do arquipélago, sendo um instrumento chave para colmatar alguns défices da economia cabo-verdiana.
-0- PANA CS/IZ 27set2013