PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde com 67 casos de zika na primeira semana de fevereiro
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde registou 67 casos de zika na semana de 1 a 7 de fevereiro, menos 16 do que no balanço anterior, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.
De acordo com os mais recentes dados do Ministério da Saúde, desde o início da epidemia, em outubro de 2015, e até 31 de janeiro de 2016, tinham sido registados sete mil e 325 casos de zika no país, totalizando sete mil e 392 com os números da primeira semana de fevereiro.
As autroidades sanitárias cabo-verdianas destacam que, para além de os números evidenciarem uma tendência decrescente da epidemia nas últimas seis semanas, também não foram registadas complicações de maior derivadas do zika, nem casos de desordens neurológicas.
O Ministério da Saúde assegura ainda que em Cabo Verde não foram, até ao momento, detetados casos de malformação nem de distúrbio neurológico nas grávidas, associadas ao vírus zika.
Segundo a ministra adjunta e da Saúde, Cristina Fontes de Lima, a última contagem apontava para 130 mulheres grávidas que contraíram o vírus e que estão a ser seguidas em termos de exames regulares de ecografia que permitam detatar a ocorrênca de microcefalia no feto.
“Estamos a fazer o seguimento e, neste momento, tivemos já algumas a dar à luz sem quaisquer problemas. Mas estamos convencidos de que só nos poderemos pronunciar positivamente lá para maio ou junho, que será o período em que as pessoas afetadas terão os seus bebés”, explicou a governante.
Acrescentou que, apesar da possível relação entra a infeção por zika durante a gravidez e a microcefalia nos recém-nascidos, tal facto ainda não está cientificamente comprovado.
O Ministério da Saúde reúne-se esta segunda-feira, 15, na cidade da Praia, com o corpo diplomático em Cabo Verde, para partilhar informações sobre a epidemia do vírus zika.
“Com a declaração do surto da epidemia do vírus Zika, em outubro de 2015, as autoridades máximas de saúde no país vem desenvolvendo uma serie de ações com vista a minimizar os riscos de propagação dos casos da síndrome de rash cutâneo, com prurido e reforçar medidas de proteção individual”, explica em nota de imprensa.
No final da reunião, o Ministério da Saúde irá receber o Prémio de Excelência da African Leaders Malaria Alliance - ALMA 2016, em reconhecimento dos avanços do país na luta contra a malária, e pela sua liderança exemplar na manutenção de uma média anual de 95 porcento na cobertura de pulverização contra o vetor transmissor da malária.
Cabo Verde foi um dos oito países a cumprir a meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e uma das 13 nações africanas cujos avanços na luta contra a malária foram distinguidos.
O galardão é atribuído pela African Leaders Malaria Alliance (ALMA) à margem da cimeira de chefes de Estado e da União Africana, que aconteceu de 30 a 31 de janeiro, deste ano, em Addis Abeba, Etiópia, onde Cabo Verde foi representado pelo ministro das Relações Exteriores, Jorge Tolentino.
-0- PANA CS/IZ 15fev2016
De acordo com os mais recentes dados do Ministério da Saúde, desde o início da epidemia, em outubro de 2015, e até 31 de janeiro de 2016, tinham sido registados sete mil e 325 casos de zika no país, totalizando sete mil e 392 com os números da primeira semana de fevereiro.
As autroidades sanitárias cabo-verdianas destacam que, para além de os números evidenciarem uma tendência decrescente da epidemia nas últimas seis semanas, também não foram registadas complicações de maior derivadas do zika, nem casos de desordens neurológicas.
O Ministério da Saúde assegura ainda que em Cabo Verde não foram, até ao momento, detetados casos de malformação nem de distúrbio neurológico nas grávidas, associadas ao vírus zika.
Segundo a ministra adjunta e da Saúde, Cristina Fontes de Lima, a última contagem apontava para 130 mulheres grávidas que contraíram o vírus e que estão a ser seguidas em termos de exames regulares de ecografia que permitam detatar a ocorrênca de microcefalia no feto.
“Estamos a fazer o seguimento e, neste momento, tivemos já algumas a dar à luz sem quaisquer problemas. Mas estamos convencidos de que só nos poderemos pronunciar positivamente lá para maio ou junho, que será o período em que as pessoas afetadas terão os seus bebés”, explicou a governante.
Acrescentou que, apesar da possível relação entra a infeção por zika durante a gravidez e a microcefalia nos recém-nascidos, tal facto ainda não está cientificamente comprovado.
O Ministério da Saúde reúne-se esta segunda-feira, 15, na cidade da Praia, com o corpo diplomático em Cabo Verde, para partilhar informações sobre a epidemia do vírus zika.
“Com a declaração do surto da epidemia do vírus Zika, em outubro de 2015, as autoridades máximas de saúde no país vem desenvolvendo uma serie de ações com vista a minimizar os riscos de propagação dos casos da síndrome de rash cutâneo, com prurido e reforçar medidas de proteção individual”, explica em nota de imprensa.
No final da reunião, o Ministério da Saúde irá receber o Prémio de Excelência da African Leaders Malaria Alliance - ALMA 2016, em reconhecimento dos avanços do país na luta contra a malária, e pela sua liderança exemplar na manutenção de uma média anual de 95 porcento na cobertura de pulverização contra o vetor transmissor da malária.
Cabo Verde foi um dos oito países a cumprir a meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e uma das 13 nações africanas cujos avanços na luta contra a malária foram distinguidos.
O galardão é atribuído pela African Leaders Malaria Alliance (ALMA) à margem da cimeira de chefes de Estado e da União Africana, que aconteceu de 30 a 31 de janeiro, deste ano, em Addis Abeba, Etiópia, onde Cabo Verde foi representado pelo ministro das Relações Exteriores, Jorge Tolentino.
-0- PANA CS/IZ 15fev2016