PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde chamado a aproveitar melhor acordos comerciais para industrialização
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Relatório Económico sobre África 2015, apresentado, quinta-feira, na cidade da Praia, defende a necessidade de Cabo Verde aproveitar melhor os acordos comerciais susceptíveis de promover a sua industrialização para conseguir alcançar outros níveis de desenvolvimento da indústria no país, apurou a PANA de fonte segura.
O relatório, elaborado pela Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA) reconhece também a necessidade de Cabo Verde integrar políticas comerciais e estratégias de desenvolvimento industrial.
Recomenda igualmente a adoção da abordagem de cadeias de valor regionais como uma estratégia para apoiar a industrialização e favorecer a emergência das cadeias de abastecimento regionais interligadas.
O documento enumera ainda “algumas fragilidades” do arquipélago cabo-verdiano como a reduzida dimensão do mercado cabo-verdiano e a questão dos transportes no país.
Segundo a ministra cabo-verdiana do Turismo Investimentos e Desenvolvimento Empresarial, Leonesa Fortes, que presidiu à cerimónia de apresentação do relatório, trata-se de um documento que visa demostrar que é possível desenvolver a indústria através do comércio.
”O relatório mostra que, se os países africanos aumentarem a sua capacidade produtiva em termos da industrialização, está a constituir-se o caminho para a redução da pobreza, o crescimento sustentado e a transformação estrutural de África”, afirmou a ministra.
Da parte de Cabo Verde, a governante disse que o Governo tem vindo a implementar algumas medidas para a densificação industrial.
A criação do Conselho Nacional do Comércio (CNC), dos comités e grupos de trabalho que têm reforçado a capacidade de resposta interinstitucional para a implementação dos acordos comerciais, assim como melhorar a participação de Cabo Verde nas negociações internacionais, são algumas das medidas apontadas pela governante.
Sublinhou também que o Governo tem vindo a trabalhar as cadeias de valor para a promoção da indústria do grogue, do café, do agro-negócio e das economias criativas.
O Plano Estratégico de Desenvolvimento do Comércio 2015/20, recentemente aprovado, alinha os elementos da política comercial e define os eixos estratégicos/programas para a materialização de uma política comercial coerente com a necessidade do desenvolvimento da capacidade produtiva.
Segundo Leonesa Fortes, trata-se do empoderamento da administração comercial e da governação do setor; da qualidade e competitividade da produção nacional; da facilitação do comércio e da promoção dos investimentos e das exportações.
Fazem igualmente parte destes eixos estratégicos/programas a integração regional, o comércio, o ambiente e o combate à pobreza.
Outros eixos fundamentais para a industrialização assentam na capacidade de atrair o Investimento Direto Externo e na operacionalização do Centro Internacional de Negócios, informou Leonesa Fortes.
Sob o tema "Industrialização através do Comércio", o documento examina como o comércio pode servir de ferramenta para acelerar a industrialização e a transformação estrutural em África.
Este documento aborda também os desafios e oportunidades para África se industrializar através do comércio no contexto do ambiente económico regional e global em rápida transformação.
-0- PANA CS/DD 02out2015
O relatório, elaborado pela Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA) reconhece também a necessidade de Cabo Verde integrar políticas comerciais e estratégias de desenvolvimento industrial.
Recomenda igualmente a adoção da abordagem de cadeias de valor regionais como uma estratégia para apoiar a industrialização e favorecer a emergência das cadeias de abastecimento regionais interligadas.
O documento enumera ainda “algumas fragilidades” do arquipélago cabo-verdiano como a reduzida dimensão do mercado cabo-verdiano e a questão dos transportes no país.
Segundo a ministra cabo-verdiana do Turismo Investimentos e Desenvolvimento Empresarial, Leonesa Fortes, que presidiu à cerimónia de apresentação do relatório, trata-se de um documento que visa demostrar que é possível desenvolver a indústria através do comércio.
”O relatório mostra que, se os países africanos aumentarem a sua capacidade produtiva em termos da industrialização, está a constituir-se o caminho para a redução da pobreza, o crescimento sustentado e a transformação estrutural de África”, afirmou a ministra.
Da parte de Cabo Verde, a governante disse que o Governo tem vindo a implementar algumas medidas para a densificação industrial.
A criação do Conselho Nacional do Comércio (CNC), dos comités e grupos de trabalho que têm reforçado a capacidade de resposta interinstitucional para a implementação dos acordos comerciais, assim como melhorar a participação de Cabo Verde nas negociações internacionais, são algumas das medidas apontadas pela governante.
Sublinhou também que o Governo tem vindo a trabalhar as cadeias de valor para a promoção da indústria do grogue, do café, do agro-negócio e das economias criativas.
O Plano Estratégico de Desenvolvimento do Comércio 2015/20, recentemente aprovado, alinha os elementos da política comercial e define os eixos estratégicos/programas para a materialização de uma política comercial coerente com a necessidade do desenvolvimento da capacidade produtiva.
Segundo Leonesa Fortes, trata-se do empoderamento da administração comercial e da governação do setor; da qualidade e competitividade da produção nacional; da facilitação do comércio e da promoção dos investimentos e das exportações.
Fazem igualmente parte destes eixos estratégicos/programas a integração regional, o comércio, o ambiente e o combate à pobreza.
Outros eixos fundamentais para a industrialização assentam na capacidade de atrair o Investimento Direto Externo e na operacionalização do Centro Internacional de Negócios, informou Leonesa Fortes.
Sob o tema "Industrialização através do Comércio", o documento examina como o comércio pode servir de ferramenta para acelerar a industrialização e a transformação estrutural em África.
Este documento aborda também os desafios e oportunidades para África se industrializar através do comércio no contexto do ambiente económico regional e global em rápida transformação.
-0- PANA CS/DD 02out2015