Cabo Verde cai seis lugares no ranking sobre 'Doing Business'
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde desceu para a 137ª posição do ranking do Banco Mundial (BM) sobre 'Doing Business', contra o 131º lugar alcançado no passado, revela o último relatório do BM divulgado, em Washington, nos Estados Unidos.
Trata-se de uma descida de seis lugares no ranking que avalia as condições nos países que tornam o ambiente empresarial mais propício à realização de negócios.
Segundo o documento, Cabo Verde conseguiu este ano um total de 55 pontos (55,95 pontos há um ano), o que significa que as reformas realizadas pelo Governo cabo-verdiano não foram suficientes para impedir a descida do país na classificação.
O relatório realça, contudo, que Cabo Verde apresentou melhorias em setores como “Início de Negócio”, uma vez que se tornou mais rápida a criação de novos negócios, ao permitir a atribuição de licenças comerciais, antes da realização de inspeções.
No que respeita às licenças de construção, é apontado como um ponto positivo para Cabo Verde pelo facto de o país ter “investido na geo-referenciação e na criação de uma base de dados com informações geográficas”.
O acesso à eletricidade é outra melhoria apontada, tendo em conta que o acesso a este bem foi facilitado depois de a concessionária ter tido permissão “para fazer trabalhos de escavação em benefício dos clientes a um preço reduzido”.
Finalmente, o registo de propriedade é também encarado como um ponto positivo. “Cabo Verde tornou mais rápido o registo de propriedade”, aponta o documento elaborado pelo Banco Mundial.
A nível mundial, a lista é liderada pela Nova Zelândia, seguida da Dinamarca, mantendo as posições do ano passado, com a diferença de que este último superou Hong Kong e chegou ao pódio dos países onde o ambiente empresarial é mais propício à realização de negócios.
A Nigéria e o Togo são dois dos países da África Subsariana que mais melhoraram no índice 'Doing Business'.
"As economias da África Subsariana continuaram a melhorar os seus ambientes de negócios, com a maior economia da região, a Nigéria, a ganhar um lugar entre os que mais melhoraram, juntamente com o Togo", lê-se no relatório.
-0- PANA CS/IZ 25out2019