PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde cai 12 posições no ranking da Liberdade de Imprensa
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde desceu no "ranking" da Liberdade de Imprensa no mundo, ao passar do 24º para o 36º lugar, segundo um relatório da Organização não Governamental "Repórteres Sem Fronteiras (RSF)", divulgado esta sexta-feira.
A classificação de Cabo Verde tem vindo a descer ao longo dos anos, passando do nono lugar a nível mundial, em 2012, para o 25º posto no ano seguinte, antes de recuperar um posto, em 2014, quando subiu para o 24º lugar.
No entanto, o relatório dos RSF considera que a situação dos média cabo-verdianos é satisfatória, sendo o país o segundo melhor classificado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), ultrapassado apenas por Portugal, que está na 26ª posição.
A nível africano, Cabo Verde é o terceiro classificado, tendo à sua frente apenas a Namíbia e o Gana.
O diretor-geral da Comunicação Social de Cabo Verde, Justino Miranda, considera que a descida de 12 lugares de Cabo Verde no “ranking” da Liberdade de Imprensa dos RSF deve ser objeto de uma avaliação por parte de todos os intervenientes no setor.
Em declarações à Rádio de Cabo Verde (RCV), Justino Miranda disse que “não é o Governo que desce, nem a Direção Geral da Comunicação Social (DGCS), nem uma estrutura do país, mas sim, todo o país, desde a ação dos jornalistas, dos operadores, dos políticos e da sociedade”.
Neste sentido, ele defende que deve-se verificar lá onde há menos desempenho para que se possa reforçar o posicionamento do país nesta matéria.
Segundo o relatório dos RSF, a liberdade de imprensa sofreu, em 2014, uma regressão “brutal”, registada em dois terços dos 180 países que figuram no seu ranking.
Para chegar a elaborar esta classificação, os RSF tiveram em consideração fatores como o pluralismo e a independência dos meios de comunicação, o respeito pela segurança e pela liberdade dos jornalistas, a legislação e o ambiente institucional e as infraestruturas em que os jornalistas trabalham.
De acordo com os RSF, diversos aspetos contribuíram para dificultar o trabalho dos jornalistas, em 2014, mas o principal foi a ação de grupos extremistas, como a seita Boko Haran, em África, e o Estado Islâmico, no Iraque e na Síria.
-0- PANA CS/IZ 13fev2015
A classificação de Cabo Verde tem vindo a descer ao longo dos anos, passando do nono lugar a nível mundial, em 2012, para o 25º posto no ano seguinte, antes de recuperar um posto, em 2014, quando subiu para o 24º lugar.
No entanto, o relatório dos RSF considera que a situação dos média cabo-verdianos é satisfatória, sendo o país o segundo melhor classificado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), ultrapassado apenas por Portugal, que está na 26ª posição.
A nível africano, Cabo Verde é o terceiro classificado, tendo à sua frente apenas a Namíbia e o Gana.
O diretor-geral da Comunicação Social de Cabo Verde, Justino Miranda, considera que a descida de 12 lugares de Cabo Verde no “ranking” da Liberdade de Imprensa dos RSF deve ser objeto de uma avaliação por parte de todos os intervenientes no setor.
Em declarações à Rádio de Cabo Verde (RCV), Justino Miranda disse que “não é o Governo que desce, nem a Direção Geral da Comunicação Social (DGCS), nem uma estrutura do país, mas sim, todo o país, desde a ação dos jornalistas, dos operadores, dos políticos e da sociedade”.
Neste sentido, ele defende que deve-se verificar lá onde há menos desempenho para que se possa reforçar o posicionamento do país nesta matéria.
Segundo o relatório dos RSF, a liberdade de imprensa sofreu, em 2014, uma regressão “brutal”, registada em dois terços dos 180 países que figuram no seu ranking.
Para chegar a elaborar esta classificação, os RSF tiveram em consideração fatores como o pluralismo e a independência dos meios de comunicação, o respeito pela segurança e pela liberdade dos jornalistas, a legislação e o ambiente institucional e as infraestruturas em que os jornalistas trabalham.
De acordo com os RSF, diversos aspetos contribuíram para dificultar o trabalho dos jornalistas, em 2014, mas o principal foi a ação de grupos extremistas, como a seita Boko Haran, em África, e o Estado Islâmico, no Iraque e na Síria.
-0- PANA CS/IZ 13fev2015