PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde aumenta percentagem de mulheres deputadas
Praia, Cabo Verde (PANA) – A percentagem de deputadas na Assembleia Nacional (Parlamento) em Cabo Verde aumentou de 20 em 2012 para 20,8 porcento no ano passado, ocupando o arquipélago a 71ª posição no ranking mundial nesta matéria, soube a PANA de fontes seguras.
Segundo um estudo divulgado esta semana em Genebra pela União Interparlamentar (UIP), comparativamente a 2012 (20,3%) a percentagem de mulheres representadas em Parlamentos mundiais subiu em 2013 para 21,8%.
“O aumento pode parecer mínimo e uma média mundial de 22% é lamentável. Mas, o incremento do número de mulheres foi significativo nestes dois últimos anos”, disse o secretário-geral da IPU, Anders Johnsson.
No caso de Cabo Verde, a Rede de Mulheres Parlamentares (RMPCV) definiu como meta uma taxa de 25% de mulheres deputadas, pelo que o arquipélago ainda não atingiu o objetivo preconizado no que diz respeito à participação feminina nessa instância do poder.
No entanto, no que se refere à participação de mulheres em instâncias de decisão como o Governo e o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Cabo Verde é um dos países do mundo que regista menor diferença entre mulheres e homens.
No Governo constituído pelo líder do Partido Africano para a Independência de Cabo Verde (PAICV), José Maria Neves, vencedor das eleições legislativas de 2011, cerca de 40 porcento dos cargos ministeriais são ocupados por mulheres, o que faz do arquipélago um dos primeiros a alcançar este nível de paridade do género em todo mundo.
Dos sete juízes que compõem o STJ, que atua ainda enquanto Tribunal Constitucional, três são mulheres.
No que se refere ao poder local, apesar de ser ter registado um aumento de três (em 2008)
para cinco o número de mulheres concorrentes à presidência das Câmaras Municipais nas autárquicas de 2011, apenas uma (Rosa Rocha, no município do Porto Novo, na ilha de Santo Antão) foi eleita.
-0- PANA CS/TON 08março2014
Segundo um estudo divulgado esta semana em Genebra pela União Interparlamentar (UIP), comparativamente a 2012 (20,3%) a percentagem de mulheres representadas em Parlamentos mundiais subiu em 2013 para 21,8%.
“O aumento pode parecer mínimo e uma média mundial de 22% é lamentável. Mas, o incremento do número de mulheres foi significativo nestes dois últimos anos”, disse o secretário-geral da IPU, Anders Johnsson.
No caso de Cabo Verde, a Rede de Mulheres Parlamentares (RMPCV) definiu como meta uma taxa de 25% de mulheres deputadas, pelo que o arquipélago ainda não atingiu o objetivo preconizado no que diz respeito à participação feminina nessa instância do poder.
No entanto, no que se refere à participação de mulheres em instâncias de decisão como o Governo e o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Cabo Verde é um dos países do mundo que regista menor diferença entre mulheres e homens.
No Governo constituído pelo líder do Partido Africano para a Independência de Cabo Verde (PAICV), José Maria Neves, vencedor das eleições legislativas de 2011, cerca de 40 porcento dos cargos ministeriais são ocupados por mulheres, o que faz do arquipélago um dos primeiros a alcançar este nível de paridade do género em todo mundo.
Dos sete juízes que compõem o STJ, que atua ainda enquanto Tribunal Constitucional, três são mulheres.
No que se refere ao poder local, apesar de ser ter registado um aumento de três (em 2008)
para cinco o número de mulheres concorrentes à presidência das Câmaras Municipais nas autárquicas de 2011, apenas uma (Rosa Rocha, no município do Porto Novo, na ilha de Santo Antão) foi eleita.
-0- PANA CS/TON 08março2014