PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde atinge ODM em redução da mortalidade materna
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde é um dos quatro países da África Subsariana que vai cumprir os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) no domínio da redução da taxa de mortalidade materna, segundo um relatório da ONU Mulher divulgado segunda-feira.
O documento intitulado "Progresso das Mulheres do Mundo 2015: Transformar Economias, Realizar Desejos", revela que o arquipélago lusófono figura, juntamente com a Eritreia, Guiné Equatorial e o Rwanda, no grupo de paíes que deverão atingir a meta de reduzir a taxa de mortalidade materna em 75 porcento entre 1990 e 2015.
Segundo o relatório, Cabo Verde evoluiu também noutros indicadores, como na taxa de participação laboral, que inclui não só os empregados mas também os desempregados disponíveis e ativamente à procura de trabalho.
A participação das mulheres cabo-verdianas aumentou de 41,8 porcento em 1990 para 51,5 cento, em 2013, enquanto a taxa masculina decresceu ligeiramente de 85,3 porcento para 83,7 porcento, mostrando um acesso crescente do contingente feminino ao mercado de trabalho.
Porém, o número de mulheres que recebem pensão de velhice é menor do que os homens, sendo que apenas 52,8 porcento das mulheres têm acesso à pensão de reforma, contra 59,8 porcento dos homens.
Este relatório, produzido pela ONU Mulheres, a organização dentro das Nações Unidas dedicada à igualdade e emancipação das mulheres, foi lançado em várias cidades do mundo, numa altura em que a comunidade internacional discute a agenda de desenvolvimento para o pós-2015.
A publicação do trabalho coincide também com o 20º aniversário da comemoração da quarta Conferência Mundial sobre Mulheres, em Pequim, que determinou uma agenda para melhorar a igualdade entre géneros.
O documento reconhece que, desde 1995, se registaram progressos, nomeadamente um maior acesso de mulheres ao ensino, à participação política e posições de liderança, bem como a uma maior proteção jurídica contra violência e a discriminação laboral, económica e social.
Contudo, os autores do relatório referem que as mulheres continuam em trabalhos pouco qualificados e baixos salários e muitas vezes sem acesso a cuidados de saúde, água potável ou saneamento básico.
Neste sentido, o relatório determina 10 prioridades para a ação pública, começando por reivindicar mais e melhores empregos para mulheres, a redução da disparidade profissional e salarial entre homens e mulheres, o fortalecimento da segurança económica das mulheres ao longo da vida, a redução e redistribuição do trabalho doméstico e o investimento em serviços sociais com consciência das questões de género.
-0- PANA CS/IZ 28abril2015
O documento intitulado "Progresso das Mulheres do Mundo 2015: Transformar Economias, Realizar Desejos", revela que o arquipélago lusófono figura, juntamente com a Eritreia, Guiné Equatorial e o Rwanda, no grupo de paíes que deverão atingir a meta de reduzir a taxa de mortalidade materna em 75 porcento entre 1990 e 2015.
Segundo o relatório, Cabo Verde evoluiu também noutros indicadores, como na taxa de participação laboral, que inclui não só os empregados mas também os desempregados disponíveis e ativamente à procura de trabalho.
A participação das mulheres cabo-verdianas aumentou de 41,8 porcento em 1990 para 51,5 cento, em 2013, enquanto a taxa masculina decresceu ligeiramente de 85,3 porcento para 83,7 porcento, mostrando um acesso crescente do contingente feminino ao mercado de trabalho.
Porém, o número de mulheres que recebem pensão de velhice é menor do que os homens, sendo que apenas 52,8 porcento das mulheres têm acesso à pensão de reforma, contra 59,8 porcento dos homens.
Este relatório, produzido pela ONU Mulheres, a organização dentro das Nações Unidas dedicada à igualdade e emancipação das mulheres, foi lançado em várias cidades do mundo, numa altura em que a comunidade internacional discute a agenda de desenvolvimento para o pós-2015.
A publicação do trabalho coincide também com o 20º aniversário da comemoração da quarta Conferência Mundial sobre Mulheres, em Pequim, que determinou uma agenda para melhorar a igualdade entre géneros.
O documento reconhece que, desde 1995, se registaram progressos, nomeadamente um maior acesso de mulheres ao ensino, à participação política e posições de liderança, bem como a uma maior proteção jurídica contra violência e a discriminação laboral, económica e social.
Contudo, os autores do relatório referem que as mulheres continuam em trabalhos pouco qualificados e baixos salários e muitas vezes sem acesso a cuidados de saúde, água potável ou saneamento básico.
Neste sentido, o relatório determina 10 prioridades para a ação pública, começando por reivindicar mais e melhores empregos para mulheres, a redução da disparidade profissional e salarial entre homens e mulheres, o fortalecimento da segurança económica das mulheres ao longo da vida, a redução e redistribuição do trabalho doméstico e o investimento em serviços sociais com consciência das questões de género.
-0- PANA CS/IZ 28abril2015