PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde assolado por suto de virose provocada pelo vírus Zica
Praia, Cabo Verde (PANA) - Um surto de virose causado pelo vírus Zika, foi registado na ilha cabo-verdiana de Santiago, anunciou segunda-feira na cidade da Praia a ministra-adjunta e da Saúde de Cabo Verde, Cristina Fontes Lima.
Segundo a governante, é pela primeira vez que este caso é registado em Cabo Verde e das 64 amostras enviadas ao Instituto Pasteur de Dakar (Senegal) para exames laboratoriais, 17 revelaram-se positivas, pelo que foi descartada a tese de se tratar de uma epidemia da Dengue, Chikungunya ou febre amarela, doenças que, à semelhança de Zika, são causadas por picadas de mosquitos.
A governante esclareceu que os casos registados incidem fundamentalmente na cidade da Praia, tendo sido também encontrados alguns outros nos municípios de Santa Cruz, São Domingos, eentre outros, mas todos relacionados com pessoas residentes na capital do país.
“Até ontem (domingo) formam atendidos, desde finais de setembro último no Hospital Dr. Agostinho Neto e em Centros de Saúde da Praia, aproximadamente mil casos com sintomas compatíveis com a infeção, nomeadamente manchas vermelhas na face, no tronco e nos braços e uma forte comichão, dores de cabeça, febre, entre outros” sintomas, precisou.
De acordo ainda com a ministra da Saúde, esta patologia provocada pela picada do mosquito Aedes Aegypti é benigna, com uma duração de cerca de sete dias de incubação.
No entanto, recomenda-se às pessoas com sintoma acima referidos para não se medicarem com Aspirina e nem com anti-inflamatórios, e que, em caso de qualquer sintoma, se dirijam para centros de saúde ou o Hospital Central da Praia.
Tratando-se de uma doença provocada pela picada de mosquitos, a ministra da Saúde apela à população cabo-verdiana a ter maior atenção com os locais onde se produzem os mosquitos, nomeadamente em bidões com água estagnada, pneus, latas e acumulação de lixo.
O uso de medidas de proteção contra as picadas do mosquito (roupas de mangas e calças, repelentes e redes) e a eliminação de recipientes com água estagnada, para evitar a proliferação de mosquitos, são também recomendados.
Por sua vez, o diretor Nacional da Saúde de Cabo Verde, Tomás Valdez, afirmou que o vírus Zika é recente, que remonta ao ano 1850 a primeira transmissão entre humanos na Nigéria.
"Na nossa sub-região, além da Nigéria, foram registados os mesmos casos na Serra Leoa, na Côte d'Ivoire, e no Senegal, em 2009 e 2011, respetivamente", revelou o responsável.
Recordou que, este ano, estão a ser registados também estes casos no Brasil, particularmente no nordeste do país, com o qual Cabo Verde tem uma relação de maior proximidade, o que ocasiona a deslocação de pessoas nos dois sentidos, graças uma ligação aérea entre Praia e Fortaleza.
No entanto, Valdez descartou a possibilidade de relacionar este surto com a epidemia do mesmo vírus atualmente em curso no Brasil.
Desmentiu também os rumores de que teria sido detetado na Praia um caso de dengue, adiantando que quer as análises feitas em Cabo Verde, quer as realizadas pelo Instituto Pasteur descartaram essa possibilidade.
"Neste moment,o não há circulação de vírus da dengue na população. Os serviços de saúde continuam em alerta e apela-se à responsabilidade da população para que evite comportamentos que favoreçam a proliferação de mosquitos, nomeadamente o 'aedes aegypti' que se desenvolve depois das chuvas que, este ano, caíram com alguma abundância no arquipélago cabo-verdiano.
-0- PANA CS/DD 03nov2015
Segundo a governante, é pela primeira vez que este caso é registado em Cabo Verde e das 64 amostras enviadas ao Instituto Pasteur de Dakar (Senegal) para exames laboratoriais, 17 revelaram-se positivas, pelo que foi descartada a tese de se tratar de uma epidemia da Dengue, Chikungunya ou febre amarela, doenças que, à semelhança de Zika, são causadas por picadas de mosquitos.
A governante esclareceu que os casos registados incidem fundamentalmente na cidade da Praia, tendo sido também encontrados alguns outros nos municípios de Santa Cruz, São Domingos, eentre outros, mas todos relacionados com pessoas residentes na capital do país.
“Até ontem (domingo) formam atendidos, desde finais de setembro último no Hospital Dr. Agostinho Neto e em Centros de Saúde da Praia, aproximadamente mil casos com sintomas compatíveis com a infeção, nomeadamente manchas vermelhas na face, no tronco e nos braços e uma forte comichão, dores de cabeça, febre, entre outros” sintomas, precisou.
De acordo ainda com a ministra da Saúde, esta patologia provocada pela picada do mosquito Aedes Aegypti é benigna, com uma duração de cerca de sete dias de incubação.
No entanto, recomenda-se às pessoas com sintoma acima referidos para não se medicarem com Aspirina e nem com anti-inflamatórios, e que, em caso de qualquer sintoma, se dirijam para centros de saúde ou o Hospital Central da Praia.
Tratando-se de uma doença provocada pela picada de mosquitos, a ministra da Saúde apela à população cabo-verdiana a ter maior atenção com os locais onde se produzem os mosquitos, nomeadamente em bidões com água estagnada, pneus, latas e acumulação de lixo.
O uso de medidas de proteção contra as picadas do mosquito (roupas de mangas e calças, repelentes e redes) e a eliminação de recipientes com água estagnada, para evitar a proliferação de mosquitos, são também recomendados.
Por sua vez, o diretor Nacional da Saúde de Cabo Verde, Tomás Valdez, afirmou que o vírus Zika é recente, que remonta ao ano 1850 a primeira transmissão entre humanos na Nigéria.
"Na nossa sub-região, além da Nigéria, foram registados os mesmos casos na Serra Leoa, na Côte d'Ivoire, e no Senegal, em 2009 e 2011, respetivamente", revelou o responsável.
Recordou que, este ano, estão a ser registados também estes casos no Brasil, particularmente no nordeste do país, com o qual Cabo Verde tem uma relação de maior proximidade, o que ocasiona a deslocação de pessoas nos dois sentidos, graças uma ligação aérea entre Praia e Fortaleza.
No entanto, Valdez descartou a possibilidade de relacionar este surto com a epidemia do mesmo vírus atualmente em curso no Brasil.
Desmentiu também os rumores de que teria sido detetado na Praia um caso de dengue, adiantando que quer as análises feitas em Cabo Verde, quer as realizadas pelo Instituto Pasteur descartaram essa possibilidade.
"Neste moment,o não há circulação de vírus da dengue na população. Os serviços de saúde continuam em alerta e apela-se à responsabilidade da população para que evite comportamentos que favoreçam a proliferação de mosquitos, nomeadamente o 'aedes aegypti' que se desenvolve depois das chuvas que, este ano, caíram com alguma abundância no arquipélago cabo-verdiano.
-0- PANA CS/DD 03nov2015