PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde assinala 35º aniversário dos Acordos de Argel
Praia- Cabo Verde (PANA) -- O 35º aniversário dos Acordos de Argel, que permitiram negociar com Portugal as independências das então colónias ultramarinas de Cabo Verde e da Guiné-Bissau, será comemorado com a organização duma conferência, quarta-feira na Praia, soube a PANA de fonte oficial na capital cabo-verdiana.
A conferência é dirigida, em particular, aos estudantes que terão a oportunidade de ouvir uma das principais personalidades envolvidas nas negociações, o comandante Pedro Pires, actual chefe de Estado cabo-verdiano.
A cerimónia de assinatura dos Acordos de Argel, a 9 de Dezembro de 1974 oito meses depois da "Revolução dos Cravos" em Portugal, juntou na capital argelina alguns dos principais actores políticos e militares portugueses, cabo-verdianos e bissau-guineenses.
O então subcomissário das Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP) e membro do Conselho de Guerra do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Pedro Pires sentou-se à mesma mesa com uma delegação portuguesa chefiada pelo primeiro- ministro Vasco Gonçalves.
As negociações na capital argelina abriram o caminho para a independência de Cabo Verde, a 5 de Julho de 1975, enquanto a da Guiné-Bissau já tinha sido proclamada unilateralmente pelo PAIGC a 24 de Setembro de 1973, mas apenas foi reconhecida pelo Governo português a 10 de Setembro de 1974.
Para além de fixar a data de 5 de Julho de 1975 como o dia da independência de Cabo Verde, o acordo selado em Argel permitiu definir os termos em que deveria processar-se a transferência da soberania portuguesa, através de um Governo de transição que seria formado por seis ministros - três cabo-verdianos e três portugueses - chefiado pelo almirante português Vicente Almeida d'Eça.
A conferência é dirigida, em particular, aos estudantes que terão a oportunidade de ouvir uma das principais personalidades envolvidas nas negociações, o comandante Pedro Pires, actual chefe de Estado cabo-verdiano.
A cerimónia de assinatura dos Acordos de Argel, a 9 de Dezembro de 1974 oito meses depois da "Revolução dos Cravos" em Portugal, juntou na capital argelina alguns dos principais actores políticos e militares portugueses, cabo-verdianos e bissau-guineenses.
O então subcomissário das Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP) e membro do Conselho de Guerra do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Pedro Pires sentou-se à mesma mesa com uma delegação portuguesa chefiada pelo primeiro- ministro Vasco Gonçalves.
As negociações na capital argelina abriram o caminho para a independência de Cabo Verde, a 5 de Julho de 1975, enquanto a da Guiné-Bissau já tinha sido proclamada unilateralmente pelo PAIGC a 24 de Setembro de 1973, mas apenas foi reconhecida pelo Governo português a 10 de Setembro de 1974.
Para além de fixar a data de 5 de Julho de 1975 como o dia da independência de Cabo Verde, o acordo selado em Argel permitiu definir os termos em que deveria processar-se a transferência da soberania portuguesa, através de um Governo de transição que seria formado por seis ministros - três cabo-verdianos e três portugueses - chefiado pelo almirante português Vicente Almeida d'Eça.