PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde arrisca-se a falhar ODM em matéria de mortalidade infantil
Praia, Cabo Verde (PANA) – A ministra cabo-verdiana da Saúde, Cristina Fontes Lima, admitiu que Cabo Verde pode não cumprir com a meta proposta pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) em relação à mortalidade infantil fixada em 14 óbitos por cada 1000 crianças com idade inferior a cinco anos, soube a PANA de fonte oficial.
Cristina Lima, que falava terça-feira na cidade da Praia à margem da cerimónia de lançamento do projeto sobre parto humanizado na principal unidade de saúde do país, afirmou que, apesar de nos últimos anos ter havido uma diminuição da mortalidade infantil no arquipélago, que passou de 50 para 30 mortes por 1000, vai ser muito difícil Cabo Verde cumprir, até ao final de 2015, a meta fixada nos ODM nesta matéria.
Ela disse que para que o país possa atingir o patamar pretendido será necessário mais equipamentos, formação e recursos, garantindo que o Ministério da Saúde está a trabalhar para que no final deste ano os resultados sejam positivos.
A ministra da Saúde afirmou que este ano o Ministério que dirige teve um reforço de 21 porcento no seu orçamento, o que vai permitir melhorar e dar respostas não só com mais equipamentos com também melhorar o serviço pré-natal.
“Grande parte da mortalidade infantil está relacionada com afeções, infeções e com partos prematuros”, frisou, sublinhando que na região sanitária de Santiago Norte, uma das mais populosas do arquipélago, houve melhorias significativas na área da saúde materno-infantil graças à implementação do projeto de articulação pré-natal e parto.
Segundo a avaliação dos progressos registados no domínio da realização dos ODM, efetuada anualmente pelas Nações Unidas, o número de mortes de crianças menores de cinco anos baixou de 12,6 milhões, em 1990, para aproximadamente 8,8 milhões, em 2008, o que representa uma diminuição da taxa de mortalidade de 100 mortes por 1000 nados vivos para 72, em 2008 (uma diminuição de 28 porcento).
No entanto, os progressos estão muito aquém da meta do ODM 4, que preconiza uma redução de dois terços das taxas de mortalidade infantil, entre 1990 e 2015, e, todos os anos, continuam a morrer milhões de crianças com muitos poucos anos de idade, o que considerou "trágico".
"A saúde materna e a saúde infantil estão há demasiado tempo no fim do comboio dos ODM", disse o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, ao falar nas Nações Unidas, por ocasião do lançamento de um plano de ação conjunta estabelecido por Governos, empresas, fundações e organizações da sociedade civil.
"Mas sabemos que podem ser o motor do desenvolvimento", prosseguiu, apontando as mulheres como impulsionadoras do progresso e as crianças saudáveis como ponto de partida para uma sociedade civil mais forte, mais instruída e mais produtiva.
-0- PANA CS/TON 18feveveiro2015
Cristina Lima, que falava terça-feira na cidade da Praia à margem da cerimónia de lançamento do projeto sobre parto humanizado na principal unidade de saúde do país, afirmou que, apesar de nos últimos anos ter havido uma diminuição da mortalidade infantil no arquipélago, que passou de 50 para 30 mortes por 1000, vai ser muito difícil Cabo Verde cumprir, até ao final de 2015, a meta fixada nos ODM nesta matéria.
Ela disse que para que o país possa atingir o patamar pretendido será necessário mais equipamentos, formação e recursos, garantindo que o Ministério da Saúde está a trabalhar para que no final deste ano os resultados sejam positivos.
A ministra da Saúde afirmou que este ano o Ministério que dirige teve um reforço de 21 porcento no seu orçamento, o que vai permitir melhorar e dar respostas não só com mais equipamentos com também melhorar o serviço pré-natal.
“Grande parte da mortalidade infantil está relacionada com afeções, infeções e com partos prematuros”, frisou, sublinhando que na região sanitária de Santiago Norte, uma das mais populosas do arquipélago, houve melhorias significativas na área da saúde materno-infantil graças à implementação do projeto de articulação pré-natal e parto.
Segundo a avaliação dos progressos registados no domínio da realização dos ODM, efetuada anualmente pelas Nações Unidas, o número de mortes de crianças menores de cinco anos baixou de 12,6 milhões, em 1990, para aproximadamente 8,8 milhões, em 2008, o que representa uma diminuição da taxa de mortalidade de 100 mortes por 1000 nados vivos para 72, em 2008 (uma diminuição de 28 porcento).
No entanto, os progressos estão muito aquém da meta do ODM 4, que preconiza uma redução de dois terços das taxas de mortalidade infantil, entre 1990 e 2015, e, todos os anos, continuam a morrer milhões de crianças com muitos poucos anos de idade, o que considerou "trágico".
"A saúde materna e a saúde infantil estão há demasiado tempo no fim do comboio dos ODM", disse o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, ao falar nas Nações Unidas, por ocasião do lançamento de um plano de ação conjunta estabelecido por Governos, empresas, fundações e organizações da sociedade civil.
"Mas sabemos que podem ser o motor do desenvolvimento", prosseguiu, apontando as mulheres como impulsionadoras do progresso e as crianças saudáveis como ponto de partida para uma sociedade civil mais forte, mais instruída e mais produtiva.
-0- PANA CS/TON 18feveveiro2015