PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde arrecada 6,4 milhões de euros para reconstrução da ilha do Fogo
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde arrecadou, até ao final do ano passado, mais de 700 milhões de escudos (cerca de 6,4 milhões de euros), para financiar a reconstrução da ilha do Fogo, afetada por uma erupção vulcânica a 23 de novembro de 2014, apurou a PANA de fonte autotizada.
De acordo com o presidente do Conselho Diretivo do Gabinete de Reconstrução do Fogo (GRF), António Nascimento, das receitas arrecadas foram financiados alguns projetos em 2015, tendo transitado para 2016 um saldo de cerca de 530 mil contos (cerca de três milhões de euros).
A reabilitação em curso de 110 moradias, a distribuição de cestas básicas e pagamentos de renda aos deslocados, o fornecimento de água, energia e transporte, o pagamento de propinas e o acesso a consultas e medicamentos constam entre as atividades realizadas pelo GRF em 2015.
Ainda no ano passado, o gabinete que coordena o apoio às vítimas e o processo de recontrução das áreas afetadas distribuiu terrenos, elaborou o plano das Necessidades Pós-Desastre (PDNA) e definiu novo assentamento do local onde serão construídas as novas habitações para o deslocados.
Também reabilitou a estrada do interior de Chã das Caldeiras, povoado praticamente destruído pelas lavas, indicou António Nascimento que apresentava sábado o relatório de atividades e contas do GRF.
Na sequência da erupção do vulcão do Fogo, o Governo de Cabo Verde publicou, através de uma resolução, a “Declaração de Situação de Calamidade”, por um ano, com efeito a partir de 26 de novembro de 2014.
Ao mesmo tempo, tomou medidas para dar resposta à necessidade de articulação das diferentes entidades e de coordenação das ações que se impunham nas mais diversas frentes no apoio aos evacuados, bem como acompanhamento da evolução da catástrofe.
Os apoios monetários foram depositados na conta especial do Fundo de Apoio e Reconstrução (FAR), criada pelo Governo com o objetivo de otimizar e evitar dispersão de esforços face aos recursos financeiros e materiais mobilizados e os disponibilizados pelo Orçamento do Estado em 2015.
Para além dos donativos em numerário, o Governo de Cabo Verde recebeu de diferentes parceiros e da sociedade em geral ajudas em espécie que foram entregues ao Serviço Nacional da Proteção Civil e Bombeiros, para fazerem a respetiva distribuição aos deslocados de Chã das Caldeiras.
Entre os apoios recebidos, figuram também materiais de construção civil, equipamentos e outros, oferecidos pelo Governo de Angola.
A erupção vulcânica de 23 de novembro de 2014 que durou 88 dias afetou sobremaneira a localidade de Chã das Caldeiras, o que obrigou à evacuação de 964 pessoas, num total de 260 casas dos povoados de Portela e Bangaeira consumidos pelas lavas.
A população afetada foi colocada em três centros de acolhimento em Monte Grande, Achada Furna e em casas arrendadas nos concelhos dos Mosteiros e São Filipe.
Entre as áreas mais afetadas pelo desastre, são de destacar o setor produtivo devido à destruição de cerca 208 hectares de terreno, correspondentes a 25 porcento da área cultivada nessa que é uma das regiões mais férteis de todo o arquipélago.
A erupção levou também à destruição de infraestruturas sociais e económicas, nomeadamente escolas, unidade sanitária de base, residenciais, igrejas, currais, estradas, o edifício do Parque Natural do Fogo, adegas de produção do vinho, para além de danos nos recursos da biodiversidade.
O desastre teve ainda impactos negativos na governação local, no emprego e na vida social comunitária.
-0- PANA CS/IZ 13mar2016
De acordo com o presidente do Conselho Diretivo do Gabinete de Reconstrução do Fogo (GRF), António Nascimento, das receitas arrecadas foram financiados alguns projetos em 2015, tendo transitado para 2016 um saldo de cerca de 530 mil contos (cerca de três milhões de euros).
A reabilitação em curso de 110 moradias, a distribuição de cestas básicas e pagamentos de renda aos deslocados, o fornecimento de água, energia e transporte, o pagamento de propinas e o acesso a consultas e medicamentos constam entre as atividades realizadas pelo GRF em 2015.
Ainda no ano passado, o gabinete que coordena o apoio às vítimas e o processo de recontrução das áreas afetadas distribuiu terrenos, elaborou o plano das Necessidades Pós-Desastre (PDNA) e definiu novo assentamento do local onde serão construídas as novas habitações para o deslocados.
Também reabilitou a estrada do interior de Chã das Caldeiras, povoado praticamente destruído pelas lavas, indicou António Nascimento que apresentava sábado o relatório de atividades e contas do GRF.
Na sequência da erupção do vulcão do Fogo, o Governo de Cabo Verde publicou, através de uma resolução, a “Declaração de Situação de Calamidade”, por um ano, com efeito a partir de 26 de novembro de 2014.
Ao mesmo tempo, tomou medidas para dar resposta à necessidade de articulação das diferentes entidades e de coordenação das ações que se impunham nas mais diversas frentes no apoio aos evacuados, bem como acompanhamento da evolução da catástrofe.
Os apoios monetários foram depositados na conta especial do Fundo de Apoio e Reconstrução (FAR), criada pelo Governo com o objetivo de otimizar e evitar dispersão de esforços face aos recursos financeiros e materiais mobilizados e os disponibilizados pelo Orçamento do Estado em 2015.
Para além dos donativos em numerário, o Governo de Cabo Verde recebeu de diferentes parceiros e da sociedade em geral ajudas em espécie que foram entregues ao Serviço Nacional da Proteção Civil e Bombeiros, para fazerem a respetiva distribuição aos deslocados de Chã das Caldeiras.
Entre os apoios recebidos, figuram também materiais de construção civil, equipamentos e outros, oferecidos pelo Governo de Angola.
A erupção vulcânica de 23 de novembro de 2014 que durou 88 dias afetou sobremaneira a localidade de Chã das Caldeiras, o que obrigou à evacuação de 964 pessoas, num total de 260 casas dos povoados de Portela e Bangaeira consumidos pelas lavas.
A população afetada foi colocada em três centros de acolhimento em Monte Grande, Achada Furna e em casas arrendadas nos concelhos dos Mosteiros e São Filipe.
Entre as áreas mais afetadas pelo desastre, são de destacar o setor produtivo devido à destruição de cerca 208 hectares de terreno, correspondentes a 25 porcento da área cultivada nessa que é uma das regiões mais férteis de todo o arquipélago.
A erupção levou também à destruição de infraestruturas sociais e económicas, nomeadamente escolas, unidade sanitária de base, residenciais, igrejas, currais, estradas, o edifício do Parque Natural do Fogo, adegas de produção do vinho, para além de danos nos recursos da biodiversidade.
O desastre teve ainda impactos negativos na governação local, no emprego e na vida social comunitária.
-0- PANA CS/IZ 13mar2016