PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde apresenta experiência de luta contra sida em conferência da CPLP
Praia- Cabo Verde (PANA) -- Cabo Verde vai dar a conhecer a sua experiência sobre o Projecto Sul/Sul de Luta contra o VIH/Sida durante o III Congresso da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) sobre VIH/SIDA e Infecções de Transmissão Sexual (ITS) que terá lugar em Lisboa (Portugal) entre quarta e sexta-feiras, soube a PANA na Praia terça-feira de fonte oficial.
Durante a conferência, a CPLP e a ONU/SIDA irão assinar um memorando de entendimento para facilitar o acesso ao Fundo Global das Nações Unidas de Luta contra a Sida, Tuberculose e Malária pelos Estados lusófonos (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste).
A delegação cabo-verdiana ao congresso da CPLP é composta por 10 médicos e pelo presidente da Associação dos Portadores de VIH/Sida, Daniel Delgado, que vai relatar a sua experiência enquanto seropositivo completamente integrado na vida do seu país.
Cabo Verde é um dos países africanos com menor taxa de prevalência do VIH/SIDA (0,8 por cento) e, segundo fontes do Comité de Coordenação do Combate à Sida (CCS/SIDA) nas últimas duas décadas a pandemia tem se mantido estável e poderá mesmo estar a decrescer no arquipélago.
De acordo com os dados mais recentes sobre a evolução do VIH/Sida em Cabo Verde, o país regista actualmente dois mil e 600 seropositivos, dos quais mil e 29 estão a ser acompanhados pelas estruturas de saúde e 405 atendidos no quadro do programa de tratamento com antiretrovirais.
Em 2009, segundo fontes do Ministério da Saúde, Cabo Verde registou 272 novos casos de VIH/Sida, que afecta mais as mulheres do que homens.
De 2003 a 2008 o número de testes anuais passou de três mil 542 para 16 mil e neste universo uma percentagem significativa é constituída por mulheres grávidas.
Em 2008, das 10 mil 411 mulheres atendidas nas primeiras consultas pré-natais, seis mil 405 realizaram o teste VIH, o que corresponde a uma cobertura de 71 por cento.
Para além dos programas de informação e formação que o CCS/SIDA leva a cabo no âmbito da prevenção e da luta contra a propagação do VIH, estão também em curso várias actividades organizadas pelas escolas, pelas Câmaras Municipais e pelas associações comunitárias.
Este envolvimento de organizações e de instituições na luta contra a pandemia leva a CCS/SIDA a concluir que se regista "um avanço enorme no sector, já que a sociedade parece ter-se associado a essa problemática, cuja luta é da responsabilidade de todos".
Outro dado importante é que as acções de luta contra a propagação do VIH têm sido feitas em parceria com o Ministério da Educação, envolvendo a reformulação do currículo escolar para a introdução de temas ligados ao VIH/SIDA.
No que respeita ao financiamento das actividades, Cabo Verde vai receber este ano pela primeira vez um montante de 3,8 milhões de euros do Fundo Global de Luta contra a Sida, Tuberculose e Malária.
Durante a conferência, a CPLP e a ONU/SIDA irão assinar um memorando de entendimento para facilitar o acesso ao Fundo Global das Nações Unidas de Luta contra a Sida, Tuberculose e Malária pelos Estados lusófonos (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste).
A delegação cabo-verdiana ao congresso da CPLP é composta por 10 médicos e pelo presidente da Associação dos Portadores de VIH/Sida, Daniel Delgado, que vai relatar a sua experiência enquanto seropositivo completamente integrado na vida do seu país.
Cabo Verde é um dos países africanos com menor taxa de prevalência do VIH/SIDA (0,8 por cento) e, segundo fontes do Comité de Coordenação do Combate à Sida (CCS/SIDA) nas últimas duas décadas a pandemia tem se mantido estável e poderá mesmo estar a decrescer no arquipélago.
De acordo com os dados mais recentes sobre a evolução do VIH/Sida em Cabo Verde, o país regista actualmente dois mil e 600 seropositivos, dos quais mil e 29 estão a ser acompanhados pelas estruturas de saúde e 405 atendidos no quadro do programa de tratamento com antiretrovirais.
Em 2009, segundo fontes do Ministério da Saúde, Cabo Verde registou 272 novos casos de VIH/Sida, que afecta mais as mulheres do que homens.
De 2003 a 2008 o número de testes anuais passou de três mil 542 para 16 mil e neste universo uma percentagem significativa é constituída por mulheres grávidas.
Em 2008, das 10 mil 411 mulheres atendidas nas primeiras consultas pré-natais, seis mil 405 realizaram o teste VIH, o que corresponde a uma cobertura de 71 por cento.
Para além dos programas de informação e formação que o CCS/SIDA leva a cabo no âmbito da prevenção e da luta contra a propagação do VIH, estão também em curso várias actividades organizadas pelas escolas, pelas Câmaras Municipais e pelas associações comunitárias.
Este envolvimento de organizações e de instituições na luta contra a pandemia leva a CCS/SIDA a concluir que se regista "um avanço enorme no sector, já que a sociedade parece ter-se associado a essa problemática, cuja luta é da responsabilidade de todos".
Outro dado importante é que as acções de luta contra a propagação do VIH têm sido feitas em parceria com o Ministério da Educação, envolvendo a reformulação do currículo escolar para a introdução de temas ligados ao VIH/SIDA.
No que respeita ao financiamento das actividades, Cabo Verde vai receber este ano pela primeira vez um montante de 3,8 milhões de euros do Fundo Global de Luta contra a Sida, Tuberculose e Malária.