PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde apresenta estudo de viabilidade do Parque Tecnológico
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação (NOSI) apresentou e validou, terça-feira, um estudo de viabilidade do Parque Tecnológico, que define as linhas orientadoras dessa infraestrutura para o desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no arquipélago, apurou a PANA de fonte autorizada.
O estudo foi apresentado durante um seminário intitulado “Parque Tecnológico, Estratégia para Acelerar a Operacionalização do Cluster das TIC”, que contou com a participação de especialistas nacionais e estrangeiros.
O Parque Tecnológico é uma das componentes mais visíveis da aposta que Cabo Verde tem vindo a fazer no desenvolvimento de um Cluster das TIC capaz de levar o arquipélago a competir a nível internacional na prestação de serviços nesta área.
O projeto terá a duração de dois anos e contempla, numa primeira fase, a definição da estratégia, do modelo de desenvolvimento e a elaboração do Plano de Negócios do Parque Tecnológico e, posteriormente, a implementação dessa estratégia.
O Centro Tecnológico, já em construção na cidade da Praia, representa a primeira fase do futuro Parque Tecnológico, devendo toda a infraestrutura física e os equipamentos estarem operacionais no final do corrente ano, para funcionar em pleno nos primeiros meses do próximo ano.
A construção do centro é financiada maioritariamente pela China, com uma contribuição de 17 milhões de dólares, enquanto Portugal participa no financiamento com um empréstimo de oito milhões de euros, para a aquisição dos equipamentos.
Está já garantido que a China disponibilizará mais 13 milhões de dólares americanos para a conclusão da primeira fase e outros 15 milhões para novos módulos.
No decorrer de uma visita guiada efetuada às obras, segunda-feira, por um grupo de jornalistas, o coordenador do NOSI explicou que o centro, que é a coluna vertebral do Parque Tecnológico, tem duas unidades, designadamente um Centro de Dados de alta disponibilidade e um Centro Operacional.
A infraestrutura vai ter níveis “elevadíssimos de segurança” e está preparado para prestar serviços de alta fiabilidade e disponibilidade ao Estado e a terceiros", afirmou Jorge Lopes.
O NOSI pretende que o Centro Tecnológico, à semelhança de Silicon Valley, região californiana onde, desde 1950, se situa um conjunto de empresas dedicadas à inovação científica e tecnológica, venha a ser uma das peças do "puzzle" para a implementação do Cluster das TIC que o Governo pretende implementar em Cabo Verde.
Segundo Jorge Lopes, o centro fará parte, "talvez ainda em 2013", do Parque Tecnológico inerente a esse Cluster, uma aposta do arquipélago para diversificar a economia local, criar novos postos de trabalho e gerar riqueza num país sem recursos naturais.
Segundo ele, o Parque Tecnológico, quando concluído, representará "a concretização de uma visão e a entrada direta de Cabo Verde para a globalização".
No seu conjunto, a implementação deste projeto está orçada em 27,2 milhões de euros, financiados pelo Banco Africano de Investimentos (BAD).
-0- PANA CS/IZ 03out2012
O estudo foi apresentado durante um seminário intitulado “Parque Tecnológico, Estratégia para Acelerar a Operacionalização do Cluster das TIC”, que contou com a participação de especialistas nacionais e estrangeiros.
O Parque Tecnológico é uma das componentes mais visíveis da aposta que Cabo Verde tem vindo a fazer no desenvolvimento de um Cluster das TIC capaz de levar o arquipélago a competir a nível internacional na prestação de serviços nesta área.
O projeto terá a duração de dois anos e contempla, numa primeira fase, a definição da estratégia, do modelo de desenvolvimento e a elaboração do Plano de Negócios do Parque Tecnológico e, posteriormente, a implementação dessa estratégia.
O Centro Tecnológico, já em construção na cidade da Praia, representa a primeira fase do futuro Parque Tecnológico, devendo toda a infraestrutura física e os equipamentos estarem operacionais no final do corrente ano, para funcionar em pleno nos primeiros meses do próximo ano.
A construção do centro é financiada maioritariamente pela China, com uma contribuição de 17 milhões de dólares, enquanto Portugal participa no financiamento com um empréstimo de oito milhões de euros, para a aquisição dos equipamentos.
Está já garantido que a China disponibilizará mais 13 milhões de dólares americanos para a conclusão da primeira fase e outros 15 milhões para novos módulos.
No decorrer de uma visita guiada efetuada às obras, segunda-feira, por um grupo de jornalistas, o coordenador do NOSI explicou que o centro, que é a coluna vertebral do Parque Tecnológico, tem duas unidades, designadamente um Centro de Dados de alta disponibilidade e um Centro Operacional.
A infraestrutura vai ter níveis “elevadíssimos de segurança” e está preparado para prestar serviços de alta fiabilidade e disponibilidade ao Estado e a terceiros", afirmou Jorge Lopes.
O NOSI pretende que o Centro Tecnológico, à semelhança de Silicon Valley, região californiana onde, desde 1950, se situa um conjunto de empresas dedicadas à inovação científica e tecnológica, venha a ser uma das peças do "puzzle" para a implementação do Cluster das TIC que o Governo pretende implementar em Cabo Verde.
Segundo Jorge Lopes, o centro fará parte, "talvez ainda em 2013", do Parque Tecnológico inerente a esse Cluster, uma aposta do arquipélago para diversificar a economia local, criar novos postos de trabalho e gerar riqueza num país sem recursos naturais.
Segundo ele, o Parque Tecnológico, quando concluído, representará "a concretização de uma visão e a entrada direta de Cabo Verde para a globalização".
No seu conjunto, a implementação deste projeto está orçada em 27,2 milhões de euros, financiados pelo Banco Africano de Investimentos (BAD).
-0- PANA CS/IZ 03out2012