PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde apreensivo sobre situação na Guiné-Bissau
Praia- Cabo Verde (PANA) -- Cabo Verde manifestou segunda-feira a sua apreensão sobre a "situação de anormalidade" na Guiné-Bissau provocada por militares para desestabilizar o Governo democraticamente eleito do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, apurou a PANA de fonte oficial na cidade da Praia.
Numa segunda reacção aos acontecimentos da semana passada em Bissau, o Executivo cabo-verdiano considera que, além de antidemocráticas, as recentes acções desencadeadas pelos militares guineenses "colocam em risco o processo de normalização institucional levado a cabo no país com um forte envolvimento da comunidade internacional".
"O Governo cabo-verdiano condena veementemente esses actos, expressa o seu firme apoio às autoridades legalmente constituídas no país", sublinha um comunicado do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O documento exorta o Governo, as Forças Armadas e a sociedade civil da Guiné-Bissau a "conjugarem esforços tendo em vista o retorno imediato à normalidade institucional".
A nota oficial realça ainda que o Governo de Cabo Verde está em contacto com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para promover uma acção concertada visando restabelecer a legalidade constitucional no país.
A Guiné-Bissau voltou a passar por momentos de instabilidade, quando militares liderados pelo antigo chefe da Marinha, almirante José Américo Bubo Na Tchuto, e pelo número dois do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), general António Indjai, detiveram Carlos Gomes Júnior e o chefe do EMGFA, almirante Zamora Induta.
O primeiro-ministro foi libertado horas depois, mas Zamora Induta continua detido, depois de António Indjai se ter autoproclamado chefe do EMGFA.
Informações ainda não confirmadas davam conta segunda-feira de que Zamora Induta já teria sido transferido da base aérea de Bissau, onde ficou detido desde as primeiras horas do tumulto, para o famoso quartel de Mansoa, a cerca de 60 quilómetros de Bissau.
Com Zamora Induta teriam igualmente sido detidos outros oficiais superiores das Forças Armadas bem como o director dos Serviços de Informação e Segurança do Estado, coronel Samba Djaló.
Numa segunda reacção aos acontecimentos da semana passada em Bissau, o Executivo cabo-verdiano considera que, além de antidemocráticas, as recentes acções desencadeadas pelos militares guineenses "colocam em risco o processo de normalização institucional levado a cabo no país com um forte envolvimento da comunidade internacional".
"O Governo cabo-verdiano condena veementemente esses actos, expressa o seu firme apoio às autoridades legalmente constituídas no país", sublinha um comunicado do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O documento exorta o Governo, as Forças Armadas e a sociedade civil da Guiné-Bissau a "conjugarem esforços tendo em vista o retorno imediato à normalidade institucional".
A nota oficial realça ainda que o Governo de Cabo Verde está em contacto com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para promover uma acção concertada visando restabelecer a legalidade constitucional no país.
A Guiné-Bissau voltou a passar por momentos de instabilidade, quando militares liderados pelo antigo chefe da Marinha, almirante José Américo Bubo Na Tchuto, e pelo número dois do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), general António Indjai, detiveram Carlos Gomes Júnior e o chefe do EMGFA, almirante Zamora Induta.
O primeiro-ministro foi libertado horas depois, mas Zamora Induta continua detido, depois de António Indjai se ter autoproclamado chefe do EMGFA.
Informações ainda não confirmadas davam conta segunda-feira de que Zamora Induta já teria sido transferido da base aérea de Bissau, onde ficou detido desde as primeiras horas do tumulto, para o famoso quartel de Mansoa, a cerca de 60 quilómetros de Bissau.
Com Zamora Induta teriam igualmente sido detidos outros oficiais superiores das Forças Armadas bem como o director dos Serviços de Informação e Segurança do Estado, coronel Samba Djaló.