PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde aposta no turismo para crescimento económico a curto prazo
Praia, Cabo Verde (PANA) – O ministro cabo-verdiano das Finanças, Olavo Correia, afirmou que o novo Governo já definiu o turismo como foco principal para garantir, a curto prazo, o crescimento económico de Cabo Verde.
Olavo Correia, que falava por ocasião do Dia Mundial do Turismo, que se assinala a 27 de outubro, e sob o lema “o turismo para todos”, garantiu que o Executivo vai para o efeito canalizar investimentos prioritários para o desenvolvimento deste setor que já é a principal atividade económica no arquipélago cabo-verdiano.
“Cabo Verde recebe hoje mais de 500 mil turistas e isso representa uma receita bruta de 33 milhões de contos (cerca de 260 milhões de euros) e cerca de 20 porcento do PIB (Produto Interno Bruto). Portanto penso que é logico concluir que o turismo é um fator essencial para o futuro de Cabo Verde”, sublinhou.
No entanto, ele garantiu que, para que os resultados sejam satisfatórios, o Governo vai dar uma importância estratégica do ponto de vista institucional, qualificar os recursos humanos para o efeito, moldar o sistema educativo de formação e o sistema de saúde adequado para um país turístico.
“Nós não podemos continuar a dizer que Cabo Verde é um país turístico e todo resto continuar a ser um país agrícola ou que se quer industrial. Não funciona. É precisa coerência e temos que procurar centrar e centralizar a nossa intervenção para que possamos ter coerência em relação a esta matéria”, disse o governante.
Olava Correia reconhece que o país continua a ser um pouco competitivo na área turística e que, para ganhar o índice de competitividade necessário, deve haver uma mudança de atitude que tem de perpassar o Estado para atingir também o setor privado, já que, conforme sublinhou, está-se num mundo competitivo à escala global e, para vencer, é necessário sermos sempre os melhores em cada momento".
“O Estado deve criar as condições, mas o setor privado tem o desafio essencial que é o da qualidade, da competividade e da diversificação”, afirmou Olavo Correia lembrado que o Governo definiu como objetivo, nesse enquadramento, atingir um milhão de turistas, até ao ano 2021, e crescer em termos de receitas por turista acima da media dos principais concorrentes.
Outra meta para a legislatura é entrar no "top 30" dos países mais competitivos nesta matéria, anunciou o governante.
Para o efeito, o governante considera necessário alinhar todo o sistema fiscal, promover a diversificação do destino turístico cabo-verdiano, adoptar estratégia de extensão turística, dando especial atenção aos novos segmentos como o turismo de montanha, o turismo ecológico e o turismo de cruzeiro e o turismo de eventos e de negócios.
Defendeu igualmente a necessidade de se eliminar as principais fraquezas do turismo cabo-verdiano, designadamente a segurança, a requalificação urbana, o saneamento do meio, a promoção internacional, a capacitação dos recursos humanos e a unificação do mercado.
Por sua vez, o diretor da Autoridade Turística Central (ATC) de Cabo Verde, Gil Évora, defende uma aposta na diversificação do turismo no país além do sol e da praia, considerando que o país pode atingir este ano os 600 mil turistas.
"Em 2015, tivemos 540 mil turistas. Pensamos que, em 2016, podemos subir muito esta marca. No primeiro semestre tivemos um acréscimo de praticamente 40 mil turistas e se as coisas continuarem a este ritmo pensamos que podemos atingir os 600 mil turistas", disse Gil Évora.
-0- PANA CS/DD 28set2016
Olavo Correia, que falava por ocasião do Dia Mundial do Turismo, que se assinala a 27 de outubro, e sob o lema “o turismo para todos”, garantiu que o Executivo vai para o efeito canalizar investimentos prioritários para o desenvolvimento deste setor que já é a principal atividade económica no arquipélago cabo-verdiano.
“Cabo Verde recebe hoje mais de 500 mil turistas e isso representa uma receita bruta de 33 milhões de contos (cerca de 260 milhões de euros) e cerca de 20 porcento do PIB (Produto Interno Bruto). Portanto penso que é logico concluir que o turismo é um fator essencial para o futuro de Cabo Verde”, sublinhou.
No entanto, ele garantiu que, para que os resultados sejam satisfatórios, o Governo vai dar uma importância estratégica do ponto de vista institucional, qualificar os recursos humanos para o efeito, moldar o sistema educativo de formação e o sistema de saúde adequado para um país turístico.
“Nós não podemos continuar a dizer que Cabo Verde é um país turístico e todo resto continuar a ser um país agrícola ou que se quer industrial. Não funciona. É precisa coerência e temos que procurar centrar e centralizar a nossa intervenção para que possamos ter coerência em relação a esta matéria”, disse o governante.
Olava Correia reconhece que o país continua a ser um pouco competitivo na área turística e que, para ganhar o índice de competitividade necessário, deve haver uma mudança de atitude que tem de perpassar o Estado para atingir também o setor privado, já que, conforme sublinhou, está-se num mundo competitivo à escala global e, para vencer, é necessário sermos sempre os melhores em cada momento".
“O Estado deve criar as condições, mas o setor privado tem o desafio essencial que é o da qualidade, da competividade e da diversificação”, afirmou Olavo Correia lembrado que o Governo definiu como objetivo, nesse enquadramento, atingir um milhão de turistas, até ao ano 2021, e crescer em termos de receitas por turista acima da media dos principais concorrentes.
Outra meta para a legislatura é entrar no "top 30" dos países mais competitivos nesta matéria, anunciou o governante.
Para o efeito, o governante considera necessário alinhar todo o sistema fiscal, promover a diversificação do destino turístico cabo-verdiano, adoptar estratégia de extensão turística, dando especial atenção aos novos segmentos como o turismo de montanha, o turismo ecológico e o turismo de cruzeiro e o turismo de eventos e de negócios.
Defendeu igualmente a necessidade de se eliminar as principais fraquezas do turismo cabo-verdiano, designadamente a segurança, a requalificação urbana, o saneamento do meio, a promoção internacional, a capacitação dos recursos humanos e a unificação do mercado.
Por sua vez, o diretor da Autoridade Turística Central (ATC) de Cabo Verde, Gil Évora, defende uma aposta na diversificação do turismo no país além do sol e da praia, considerando que o país pode atingir este ano os 600 mil turistas.
"Em 2015, tivemos 540 mil turistas. Pensamos que, em 2016, podemos subir muito esta marca. No primeiro semestre tivemos um acréscimo de praticamente 40 mil turistas e se as coisas continuarem a este ritmo pensamos que podemos atingir os 600 mil turistas", disse Gil Évora.
-0- PANA CS/DD 28set2016