PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde aposta no capital privado angolano
Luanda, Angola (PANA) - O capital privado angolano está entre as apostas preferenciais do Governo cabo-verdiano para investir no arquipélago, nos setores portuário, aéreo, hoteleiro, turístico, energético e das tecnologias de informação e comunicação, revelou terça-feira fonte oficial.
Segundo a ministra cabo-verdiana das Finanças e Planeamento, Cristina Duarte, que se encontra em visita oficial a Angola destinada a mobilizar os investidores angolanos,
Cabo Verde tem atualmente uma agenda urgente para ver reabilitadas as infraestruturas portuárias, aéreas, hoteleiras, turísticas e energéticas.
No quadro da sua visita de dois dias a Angola, Cristina Duarte encontrou-se terça-feira, em Luanda, com o presidente do Conselho de Administração do Fundo Soberano de Angola, José Filomeno dos Santos, a quem apresentou as oportunidades de investimentos no arquipélago.
A governante cabo-verdiana disse à imprensa ter apresentado, na reunião, as oportunidades de investimentos relativas a aplicações financeiras que começam a despontar em Cabo Verde, resultante do processo de infraestruturação e das reformas económicas.
“Tive a oportunidade de dizer ao presidente do Conselho de Administração do Fundo que nos últimos anos Cabo Verde levou a cabo imensos programas de infraestruturação em todos os setores. Neste momento, o capital angolano, nomeadamente, o do Fundo Soberano de Angola, pode começar a perceber Cabo Verde como um país infraestruturado", salientou.
De acordo com Duarte, a necessidade de investir em operações aeroportuárias ronda os 200 milhões de euros, mas que Cabo Verde está aberto aos investimentos angolanos noutras áreas estratégicas.
“Queremos captar investimentos para os estaleiros navais em torno dos 200 milhões de euros, e, para um terminal de cruzeiros, 35 milhões de euros”, disse a ministra cabo-verdiana.
Precisou que o investimento angolano pode ser feito na construção de terminais de carga e passageiros, estando o arquipélago carente de infraestruturas na ilha de São Vicente, onde atualmente são executadas reparações navais.
Duarte disse estar em Angola para estabelecer parcerias estratégicas no sentido de posicionar Cabo Verde num mercado de prestação de serviços para a frota atlântica, e lembrou que na ilha de São Vicente existe uma indústria de captura, transformação e exportação de pescado.
“Este ano vamos concluir a construção do nosso primeiro entreposto frigorífico em São Vicente, exatamente para servir essa frota pesqueira e com uma zona de apoio logístico”, explicou, notando que o mercado cabo-verdiano está aberto a propostas para posicionar Cabo Verde como uma plataforma para operar a nível da África Ocidental.
Segundo ela, o seu Governo quer aproveitar as infraestruturas já construídas para atrair negócios do setor privado nacional e estrangeiro, com vista a impulsionar a economia.
Para o efeito, concluiu, "queremos mobilizar, motivar, atrair o capital privado angolano para investir em Cabo Verde, tendo em conta as oportunidades de negócios e incentivos ao investimento”.
-0- PANA JA/IZ 18fev2014
Segundo a ministra cabo-verdiana das Finanças e Planeamento, Cristina Duarte, que se encontra em visita oficial a Angola destinada a mobilizar os investidores angolanos,
Cabo Verde tem atualmente uma agenda urgente para ver reabilitadas as infraestruturas portuárias, aéreas, hoteleiras, turísticas e energéticas.
No quadro da sua visita de dois dias a Angola, Cristina Duarte encontrou-se terça-feira, em Luanda, com o presidente do Conselho de Administração do Fundo Soberano de Angola, José Filomeno dos Santos, a quem apresentou as oportunidades de investimentos no arquipélago.
A governante cabo-verdiana disse à imprensa ter apresentado, na reunião, as oportunidades de investimentos relativas a aplicações financeiras que começam a despontar em Cabo Verde, resultante do processo de infraestruturação e das reformas económicas.
“Tive a oportunidade de dizer ao presidente do Conselho de Administração do Fundo que nos últimos anos Cabo Verde levou a cabo imensos programas de infraestruturação em todos os setores. Neste momento, o capital angolano, nomeadamente, o do Fundo Soberano de Angola, pode começar a perceber Cabo Verde como um país infraestruturado", salientou.
De acordo com Duarte, a necessidade de investir em operações aeroportuárias ronda os 200 milhões de euros, mas que Cabo Verde está aberto aos investimentos angolanos noutras áreas estratégicas.
“Queremos captar investimentos para os estaleiros navais em torno dos 200 milhões de euros, e, para um terminal de cruzeiros, 35 milhões de euros”, disse a ministra cabo-verdiana.
Precisou que o investimento angolano pode ser feito na construção de terminais de carga e passageiros, estando o arquipélago carente de infraestruturas na ilha de São Vicente, onde atualmente são executadas reparações navais.
Duarte disse estar em Angola para estabelecer parcerias estratégicas no sentido de posicionar Cabo Verde num mercado de prestação de serviços para a frota atlântica, e lembrou que na ilha de São Vicente existe uma indústria de captura, transformação e exportação de pescado.
“Este ano vamos concluir a construção do nosso primeiro entreposto frigorífico em São Vicente, exatamente para servir essa frota pesqueira e com uma zona de apoio logístico”, explicou, notando que o mercado cabo-verdiano está aberto a propostas para posicionar Cabo Verde como uma plataforma para operar a nível da África Ocidental.
Segundo ela, o seu Governo quer aproveitar as infraestruturas já construídas para atrair negócios do setor privado nacional e estrangeiro, com vista a impulsionar a economia.
Para o efeito, concluiu, "queremos mobilizar, motivar, atrair o capital privado angolano para investir em Cabo Verde, tendo em conta as oportunidades de negócios e incentivos ao investimento”.
-0- PANA JA/IZ 18fev2014