PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde aposta em parceria empresarial com São Tome e Príncipe
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, manifestou a vontade do seu país de estabelecer uma parceira económica e empresarial com São Tomé e Príncipe, visando reforçar as relações de cooperação bilateral entre os dois Estados.
Falando no quadro da sua visita oficial de quatro dias iniciada segunda-feira a São Tomé e Príncipe, onde participou nos festejos do 40º aniversário da Independência nacional, Fonseca disse que, para além das áreas já identificadas, a cooperação entre os dois Estados deve ser explorada também nos domínios das tecnologias, das energias renováveis e da agricultura.
O estadista cabo-verdiano indicou que as relações seculares culturais e de sangue existentes entre os dois Estados justificam a transformação do Consulado de Cabo Verde em Embaixada em São Tomé e Príncipe e a abertura de uma missão diplomática santomense em Cabo Verde.
Para o efeito, uma missão do Ministério santomense dos Negócios Estrangeiros esteve recentemente na capital cabo-verdiana, Praia, para fazer o levantamentos dos custos, revelou.
"A forte presença de Cabo-verdianos em São Tomé e dos Santomenses em Cabo Verde" é, segundo Carlos Fonseca, outro justificativo da troca de embaixadas nos dois Estados.
Fonseca que visita São Tomé pela primeira vez, desde que assumiu as suas funções, destacou que conversou com a comunidade cabo-verdiana em São Tomé e com os descendentes de Cabo-verdianos radicados nas zonas norte e sul, nas antigas empresas agrícolas.
Em declarações à PANA, ele referiu que a ocasião permitiu-lhe inteirar-se dos problemas da comunidade cabo-verdiana radicada no arquipélago santomense que, no seu entender, "são normais" para a realidade de cada Estado.
Jorge Carlos Fonseca, que falava após ter-se entrevistado com o seu homólogo santomense, Manuel Pinto da Costa, recordou que decorre nos Estados Unidos uma campanha de recolha de fundos a favor dos Cabo-verdianos radicados em São Tomé, antes da Independência, que foram explorados nas plantações de cacau e café pelos colonos portugueses.
Ele convidou Manuel Pinto da Costa a visitar Cabo Verde ainda este ano, e enalteceu a política do Governo santomense de conceder nacionalidade aos Cabo-verdianos radicados no país à data da Independência conquistada a 12 de julho de 1975.
Por sua vez, o Presidente Manuel Pinto da Costa regozijou-se com a presença do seu homólogo cabo-verdiano nas comemorações do 40º aniversário da Independência, e assegurou que, durante o encontro entre as duas partes, falaram da política externa e interna.
Para Pinto da Costa, a presença de Jorge Carlos Fonseca nas comemorações do 40º aniversário da Independência tornou relevante a efeméride, e destacou as excelentes relações de cooperação e amizade existentes entre os dois países e povos.
-0- PANA RMG/IZ 14julho2015
Falando no quadro da sua visita oficial de quatro dias iniciada segunda-feira a São Tomé e Príncipe, onde participou nos festejos do 40º aniversário da Independência nacional, Fonseca disse que, para além das áreas já identificadas, a cooperação entre os dois Estados deve ser explorada também nos domínios das tecnologias, das energias renováveis e da agricultura.
O estadista cabo-verdiano indicou que as relações seculares culturais e de sangue existentes entre os dois Estados justificam a transformação do Consulado de Cabo Verde em Embaixada em São Tomé e Príncipe e a abertura de uma missão diplomática santomense em Cabo Verde.
Para o efeito, uma missão do Ministério santomense dos Negócios Estrangeiros esteve recentemente na capital cabo-verdiana, Praia, para fazer o levantamentos dos custos, revelou.
"A forte presença de Cabo-verdianos em São Tomé e dos Santomenses em Cabo Verde" é, segundo Carlos Fonseca, outro justificativo da troca de embaixadas nos dois Estados.
Fonseca que visita São Tomé pela primeira vez, desde que assumiu as suas funções, destacou que conversou com a comunidade cabo-verdiana em São Tomé e com os descendentes de Cabo-verdianos radicados nas zonas norte e sul, nas antigas empresas agrícolas.
Em declarações à PANA, ele referiu que a ocasião permitiu-lhe inteirar-se dos problemas da comunidade cabo-verdiana radicada no arquipélago santomense que, no seu entender, "são normais" para a realidade de cada Estado.
Jorge Carlos Fonseca, que falava após ter-se entrevistado com o seu homólogo santomense, Manuel Pinto da Costa, recordou que decorre nos Estados Unidos uma campanha de recolha de fundos a favor dos Cabo-verdianos radicados em São Tomé, antes da Independência, que foram explorados nas plantações de cacau e café pelos colonos portugueses.
Ele convidou Manuel Pinto da Costa a visitar Cabo Verde ainda este ano, e enalteceu a política do Governo santomense de conceder nacionalidade aos Cabo-verdianos radicados no país à data da Independência conquistada a 12 de julho de 1975.
Por sua vez, o Presidente Manuel Pinto da Costa regozijou-se com a presença do seu homólogo cabo-verdiano nas comemorações do 40º aniversário da Independência, e assegurou que, durante o encontro entre as duas partes, falaram da política externa e interna.
Para Pinto da Costa, a presença de Jorge Carlos Fonseca nas comemorações do 40º aniversário da Independência tornou relevante a efeméride, e destacou as excelentes relações de cooperação e amizade existentes entre os dois países e povos.
-0- PANA RMG/IZ 14julho2015