PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde apontado como exemplo do impacto das infraestruturas em África
Praia,Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde foi apontado, por um estudo divulgado esta semana pelo jornal norte-americado “Washington Post”, como um exemplo do impacto das infraestruturas no crescimento económico e redução da pobreza em África.
“Deve-se tirar lições da notícia de que os Cabo-verdianos, bem como cidadãos de outros 21 países africanos, estão a viver melhor, resultado das infraestruturas erguidas, sobretudo nos últimos anos", destaca o estudo, citado pela edição online do jornal cabo-verdiano “A Semana”.
O artigo dado à estampa pelo jornal norte-americano destaca que, no caso de Cabo Verde, o país conseguiu reduzir a pobreza de forma significativa.
“Como a maioria dos países africanos, Cabo Verde contribui para o crescimento económico de África (média de crescimento anual de 4,8 porcentro do Produto Interno Bruto em 2006-2014)”, escreve o períodico, sublinhando que o arquipélago tinha, em 2014, um PIB per capita de 6.520 dólares e registou um crescimento médio anual do PIB, de 3,7 porcento.
“Cabo Verde consistentemente apresentou alguns dos maiores ganhos no desenvolvimento de infraestruturas ao longo da última década”, precisa.
Entretanto, o estudo ressalva que a relação entre o crescimento do PIB e a pobreza é inconsistente, pelo que é difícil explicar os progressos de Cabo Verde ou a queda da Libéria, país que, apesar de ter tido uma taxa de crescimento duas vezes superior à do arquipélago, viu a pobreza aumentar.
Com isso, conclui que a pobreza diminui nos países que investiram mais na construção de infraestruturas (redes eléctricas, sistemas de tubulações de água e esgoto, estradas asfaltadas, serviço de telefonia celular, entre outros).
O jornal, que se socorre de dados do Afrobarometer, baseados em entrevistas feitas a 52 mil e 700 pessoas, em 33 países, em 2014-2015, dá conta de que a sondagem revela que, em dois terços desses países, se registou no referido período uma redução da pobreza, graças a novas infraestruturas.
“Significa que mais pessoas estão a conseguir suprir as suas necessidades básicas. Têm comida suficiente, água potável, acesso aos medicamentos necessários e cuidados médicos, combustível para cozinhar e algum rendimento em dinheiro”, escreve o jornal.
-0- PANA CS/IZ 11fev2016
“Deve-se tirar lições da notícia de que os Cabo-verdianos, bem como cidadãos de outros 21 países africanos, estão a viver melhor, resultado das infraestruturas erguidas, sobretudo nos últimos anos", destaca o estudo, citado pela edição online do jornal cabo-verdiano “A Semana”.
O artigo dado à estampa pelo jornal norte-americano destaca que, no caso de Cabo Verde, o país conseguiu reduzir a pobreza de forma significativa.
“Como a maioria dos países africanos, Cabo Verde contribui para o crescimento económico de África (média de crescimento anual de 4,8 porcentro do Produto Interno Bruto em 2006-2014)”, escreve o períodico, sublinhando que o arquipélago tinha, em 2014, um PIB per capita de 6.520 dólares e registou um crescimento médio anual do PIB, de 3,7 porcento.
“Cabo Verde consistentemente apresentou alguns dos maiores ganhos no desenvolvimento de infraestruturas ao longo da última década”, precisa.
Entretanto, o estudo ressalva que a relação entre o crescimento do PIB e a pobreza é inconsistente, pelo que é difícil explicar os progressos de Cabo Verde ou a queda da Libéria, país que, apesar de ter tido uma taxa de crescimento duas vezes superior à do arquipélago, viu a pobreza aumentar.
Com isso, conclui que a pobreza diminui nos países que investiram mais na construção de infraestruturas (redes eléctricas, sistemas de tubulações de água e esgoto, estradas asfaltadas, serviço de telefonia celular, entre outros).
O jornal, que se socorre de dados do Afrobarometer, baseados em entrevistas feitas a 52 mil e 700 pessoas, em 33 países, em 2014-2015, dá conta de que a sondagem revela que, em dois terços desses países, se registou no referido período uma redução da pobreza, graças a novas infraestruturas.
“Significa que mais pessoas estão a conseguir suprir as suas necessidades básicas. Têm comida suficiente, água potável, acesso aos medicamentos necessários e cuidados médicos, combustível para cozinhar e algum rendimento em dinheiro”, escreve o jornal.
-0- PANA CS/IZ 11fev2016